quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Os projetos estratégicos do grupo Sarney…

 


Max com Roseana: projeto estratégico
O retorno do deputado estadual Max Barros (PMDB) e sua provável eleição para a vice-presidência da Assembleia Legislativa - assim que o titular do posto, Ricardo Murad (PMDB), deixar a Casa para voltar à Secretaria de Saúde – faz parte dos planos estratégicos do grupo da governadora Roseana Sarney (PMDB).
Roseana trabalha com diversas hipóteses nas eleições de 2014.
A primeira, que era a mais provável até agora, é a hipótese de ela permanecer no mandato de governadora até o final e trabalhar pela eleição do seus candidatos a governador e asenador - muito provavelmente o chefe da Casa Civil Luís Fernando Silva.

Arnaldo Melo e Washington: peças do jogo de 2014
Neste caso, o projeto de Roseana dependeria exclusivamente dela e do seu cacife político, popular e eleitoral, já que não estaria vinculado a qualquer estratégia de terceiros.
A segunda hipótese – que agora começa a ser trabalhada com maior possibilidade – é Roseana deixar o governo em abril de 2014 para concorrer ela própria ao Senado.
Neste caso, a governadora dependeria das decisões de terceiros.
O Primeiro é o vice-governador Washington Oliveira (PT). Washington pode permanecer como vice até 2014 e, Roseana renunciando, assumir o governo e candidatar-se à reeleição.
Se Washington optar por ser escolhido para o Tribunal de Contas do Estado,  agora em outubro; ou se decidir candidatar-se a deputado federal, não poderá asumir o governo a partir de abril de 2014.

Luís Fernando Silva: o nome do grupo de Roseana
O comando do governo seria exercido por Arnaldo Melo (PMDB), presidente da Assembleia.
Se assumisse o governo, o próprio Melo ficaria inelegível para deputado federal e também teria algumas opções.
Melo poderia permanecer no governo até o final, ajudando a eleger o candidato de Roseana e aposentando-se como governador. Poderia ainda ficar no governo e concorrer, ele próprio, à reeleição.
Ou poderia desistir do posto, abrindo vaga para o presidente do Tribunal de Justiça.
Outra hipótese também considerada pelo grupo da governadora Roseana Sarney é o julgamento do seu processo de cassação, que tramita desde 2010 no Tribunal Superior Eleitoral.
Embora cuide de todos os detalhes do processo, seus aliados não descartam a possibilidade de cassação. Neste caso, o governo seria exercido interinamente pelo presidente da Assembleia Legislativa – ou, no cso de desitência deste, pelo presidente do Tribunal de Justiça - até que a própria Assembleia convocasse eleição indireta para governador.
Neste caso, caberia ao presidente da Casa em exercício a prerrogativa de convocar a eleição-tampão para governador, que poderia ser disputada tanto por aquele que estivesse exercendo interinamente o mandato de governador quanto pelo presidente que a convocou.
E é por isso que Max Barros deverá ser o vice-presidente da Assembleia…

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