quarta-feira, 24 de abril de 2013

Greve ou aumento de passagem



Representantes dos Sindicatos dos Rodoviários e das Empresas de Transporte tiveram primeira reunião ontem, mas não houve acordo
Representantes dos Sindicatos dos Rodoviários e das Empresas de Transporte se reuniram ontem, sem acordo
Usuários de ônibus de São Luís estão entre a cruz e a espada. Após nova alegação de falência do sistema, apresentada pelos empresários, e diante de mais um impasse na negociação entre patrões e empregados, os cidadãos que usam coletivos para se locomover na Ilha fatalmente sofrerão as consequências de mais uma greve do transporte ou arcarão com um reajuste de passagem.
Aberta ontem, a mesa de negociação entre os Sindicatos dos Rodoviários e das Empresas de Transporte de Passageiros não registrou qualquer avanço. Enquanto motoristas, cobradores e fiscais reivindicam reposição salarial de 15% e reajuste de 25% no valor do tíquete-alimentação, os donos de empresas gareantem não ter condições financeira de atendê-los.
É quase certo que não haja acordo, como em anos anteriores. Intransigentes, as duas partes estão dispostas a ir até o fim. No caso dos trabalhadores, a luta é para ter direitos reconhecidos. Quanto aos empresários, estes nem cogitam em ter o seu lucro ainda mais comprometido, como vêm alegando, ano após ano.
Em meio à polêmica, ainda não se viu nenhuma manifestação do poder público município. A tendência é que a prefeitura espere até o último momento. A propósito, a lógica é que o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) escale como porta-voz do seu governo na questão a secretária de Trânsito e Transportes, Myrian Aguiar, que tem larga experiência nesse tipo de negociação, mas também mantêm forte ligação com os empresários, inclusive elos familiares.
Sem entendimento entre as partes, há dois caminhos: o reajuste da tarifa, o que poderia resolver o problema, pelo menos por enquanto, ou uma greve, e todos os seus transtornos, já bastante conhecidos pela população da capital.
Mesmo com a intervenção sempre providencial da Justiça.

2 comentários:

  1. E o que dizer da greve dos professores da rede pública do estado? O Sinproessemma não tem o apoio dos professores, os quais não concordam com a proposta de estatuto do Governo Roseana e tampouco aceita aproposta do sindicato, que lesa em pelo menos três pontos (salário,progressão e avaliação) os professores da rede.

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  2. A greve é um direito constitucional dos professores, se a entidade não tem apoio dos professores é uma questão politica, agora só resta saber de que forma encaminhar as divergencia que existem.

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