quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Roberto Rocha apresenta projetos para São Luís em debate na câmara de

A Câmara Municipal de São Luís recebeu para um debate, nesta
segunda-feira, 22, os candidatos do maranhão ao senado da república.  O
vereador Professor Lisboa (PCdoB), autor da proposição que aprovou a
sabatina, abriu a fala na tribuna ressaltando a importância daquele
momento para que as propostas dos candidatos pudessem ser conhecidas
pelo parlamento municipal e pela população. Criticou a ausência dos
candidatos Gastão Vieira (PMDB) e Evan de
Andrade (PCB), referindo-se
principalmente ao candidato peemedebista como “sem compromisso
verdadeiro com São Luís”. Lisboa cobrou dos atuais senadores que lutem
pelo interesse de São Luís.
“Lamento profundamente a ausência. Queríamos um debate macro e São Luís
não pode ser preterida. A figura do senador ainda é vista como algo
distante. As ausências empobrecem o debate”, criticou o parlamentar.
Aplaudido de pé pelos vereadores, Roberto Rocha (PSB) explanou por 17
minutos na tribuna, explicando a necessidade da oposição eleger um
senador no próximo dia 5. Criticou o atual modelo de segurança pública
no estado, condenando também a perseguição da governadora Roseana Sarney
(PMDB) à São Luís.
Ao responder os questionamentos dos concorrentes, Roberto Rocha criticou
a postura de Gastão Vieira, enquanto Ministro do Turismo, por não ter
trazido investimentos á capital maranhense: “Alguém sabe dizer qual foi
o recurso liberado por Gastão, para São Luís, que esteja em execução?”
questionou.
Roberto Rocha explanou suas propostas para São Luís e para o Maranhão.
Arguído sobre projetos para acabar com a falta d’água em São Luís, o
candidato explicou que somente a troca de canos da Italuís, serviço que
a Caema já está fazendo há pelo menos cinco anos, não vai resolver os
problemas da cidade. “É necessária a duplicação da rede”, disse Rocha,
que afirmou que a atual gestão do governo do estado é nociva. “A Caema
administra 137 municípios do Maranhão. Para resolver o problema de água
no interior, a Caema precisa de cerca de 180 milhões de reais. Um valor
muito maior estava sendo dividido por esse grupo que está no governo do
estado, no exterior em negociatas e esquemas de lavagens de dinheiro
relacionados ao escândalo da Petrobrás”, declarou
Ao se referir a projetos de infraestrutura para a cidade, segundo
Roberto Rocha, a implantação do VLT ( Veículo Leve sobre Trilhos), será
incluída. Outro projeto será a duplicação da Avenida dos Portugueses,
com ciclovia, no trecho que vai até o Porto do Itaqui. Na entrada da
cidade, a rotatória do aeroporto ganhará um viaduto em forma de “S”, que
de acordo com o candidato “é uma obra importante para desafogar o
trânsito naquele trecho. Há recursos federais para isso”.
A segurança pública também foi incluída nas projeções do candidato do
PSB para o senado. “Estamos sitiados, disse Roberto Rocha, Somos quase
sete milhões de ludovicenses e temos somente sete mil policiais. Um
policiail para cada mil pessoas. O sistema prisional é tratado com
irresponsabilidade. A minha proposta é que em cada município de 100 mil
habitantes seja construída uma penitenciária regional para atender a
pequenos delitos. Isso poderá ser feito com o Orçamento Geral da União”,
explicou.
No esporte Roberto Rocha apresentou como proposta a construção de
praças esportivas e parques. “Ao mesmo tempo que a cidade fica mais
bonita, incentiva os meninos a praticarem esporte, que é a maior terapia
de combate á criminalidade entre jovens”.
Roberto Rocha finalizou suas propostas afirmando que estabeleceu seu
principal compromisso com São Luís: construir um shopping popular, a
exemplo do que já existe em Teresina. “resolveremos o problema de um
local para o comércio informal que sairá das ruas e terá uma estrutura
com espaço, conforto e adequação tanto para os comerciantes quanto para
os consumidores. Haverá um elevador panorâmico e praças de alimentação.
E mais: o VLT fará linha para o shopping popular, que passará a ser um
centro de atração a turistas na cidade. É uma forma de aquecimento da
economia da nossa São Luís”, justificou.

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