terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Comunidades terapêuticas fazem mobilização para aprovação de marco regulatório junto ao CONAD


Petição pública está sendo assinada pelas redes sociais até sexta-feira, 28 de fevereiro; no Maranhão, Fazenda da Esperança adere à campanha e pede apoio

O CONAD (Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas) abriu para consulta pública até a próxima sexta-feira, 28 de fevereiro, a minuta de resolução que regulamenta asComunidades Terapêuticas (CTs) no âmbito do SISNAD (Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas).

O texto da minuta foi concebido a partir de um Grupo de Trabalho (GT) constituído para essa finalidade e composto, por vários segmentos da sociedade civil e do governo, que acompanham as políticas sobre drogas no país.
No Maranhão, a Fazenda da Esperança é uma das comunidades que tem se esforçado para pedir apoio à população para assinar a petição, e assim garantir a legitimidade de um trabalho de mais de 30 anos com recuperação de pelo menos 6 mil pessoas no Estado. Em todas as unidades do Brasil, a Fazenda da Esperança já recuperou pelo menos 35 mil pessoas.

As comunidades terapêuticas que estão organizadas em associações, federações regionais e nacionais e na confederação nacional (CONFENACT) acolhem atualmente 65 mil pessoas e já acolheram mais de 1.500.000 pessoas nestes mais de 40 anos de atuação no Brasil.
Segundo o último senso do IBGE, realizado em agosto/2014, existem no Brasil 1.847 Comunidades Terapêuticas que querem trabalhar de forma correta e que precisam de um MARCO REGULATÓRIO, para qualificar e ampliar ainda mais os serviços prestados às pessoas afetadas pela dependência química. Sabe-se que há um número maior de entidades no Brasil, tendo em vista que muitas atuam na informalidade, sem os devidos registros legais, estrutura física e equipe de trabalho. Dentre este grande universo de entidades, há uma minoria, assim como acontece em outros serviços, que não atuam com uma metodologia adequada. Por desconhecimento, muitas famílias acabam caindo em mãos erradas e seus filhos continuam sofrendo. 

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