sexta-feira, 2 de junho de 2017

Combate às drogas no Maranhão sempre foi suspeita de corrupção

Felipe Klamt comandou as ações de combate às drogas na extinta Secretaria de Solidariedade Humana
 Discussão acerca da política sobre drogas no Maranhão sempre foi suspeita de desvios e contratação de fundações fantasmas
Surge à tona no Maranhão, novas discussões e “caras” para discutir a política maranhense sobre drogas, desta vez, encabeçada pela deputada federal Eliziane Gama (PPS) e pelo deputado estadual Cabo Campos (PP). A bandeira de luta é importante, contudo, nos últimos anos no Maranhão, o tema sobre drogas não alcançaram seus objetivos, suspeitas de desvios de finalidades e de corrupção desenfreada.
Em 2004, a campanha sobre drogas  iniciou em dezembro, no governo Zé Reinaldo Tavares, por meio da extinta  Secretaria Extraordinária de Solidariedade Humana / Juventude, que tinha à frente  Felipe Klamt, que coordenou todo o programa milionário.
Na época, foi firmado um convênio com a Secretaria de Saúde do Estado do Maranhão, no valor de R$ 2.624.404,95 (dois milhões, seiscentos e vinte e quatro mil, quatrocentos e quatro reais e noventa e cinco reais), para a implantação de programas de combate às drogas. Finalidade do programa não foi alcançada mesmo tendo muito dinheiro e o convênio sendo aditivado por mais duas vezes, o primeiro aditivo no ano de 2005 em mais R$ 2.624.404,95 (dois milhões, seiscentos e vinte quatro mil, quatrocentos e quatro reais e noventa e cinco centavos), e um outro aditivo, desta feita, o segundo termo, no valor de R$ 1.525.046,74 (um milhão, quinhentos e vinte cinco mil, quarenta e seis reais e setenta e quatro centavos).
No total, em 3 anos (2004, 2005 e 2006) foram desembolsados dos cofres públicos, R$ 6,8 milhões para as ações que não resultaram em nada e o que se vê em todo o estado foi um avanço na quantidade de usuários de drogas de toda espécie.
Suspeitas de desvios milionários, a Fundação Raul Bacelar não deu prosseguimento às ações e sumiu do Maranhão, retornando suas atividades na cidade de Parnaíba, no Piauí.
Fundação Raul Furtado Bacelar
Em 2004, por meio da Secretaria Extraordinária de Solidariedade Humana, o então titular Felipe Klamt, resbucou uma fundação do interior do Piauí, que não tinha nenhuma expertise em ações de combate às drogas e firmou um convênio milionário. O capital Social da entidade era menos de R$ 10 mil reais.
Os recursos para bancar as “políticas” de combate às drogas vieram da Secretaria de Saúde como mostram as notas de empenho publicadas à época.
Politicagem sobre drogas
As discussões sobre drogas no Maranhão devem ser encabeçadas por órgãos sérios e de controle, do contrário, estas ações servirão apenas para jogar dinheiro do contribuínte no ralo e ser palco para desvios e corrupções.

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