sábado, 15 de julho de 2017

“Já são 10 anos sem licitação”, diz deputado Wellington ao denunciar omissão do Governo do Estado sobre o Terminal Rodoviário de São Luís

O deputado estadual Wellington do Curso (PP) utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa do Maranhão para solicitar do Governo do estado um posicionamento quanto à atual administração do Terminal Rodoviário de São Luís. A solicitação do parlamentar tem por fundamento a dúvida que o próprio Governo parece ter, já que há dois posicionamentos sobre: no primeiro, a Agência Estadual de Transporte e Mobilidade Urbana (MOB) revelou, com base em informações prestadas por sua Diretoria Técnica, que “a empresa encontra-se em situação irregular, não possuindo qualquer instrumento jurídico que a autorize a administrar o referido terminal”. Já em um segundo pronunciamento, a mesma MOB informa que a atual empresa está em situação regular, sendo oficialmente a responsável pela gestão.
Ao se pronunciar, Wellington, que realizou uma audiência pública no dia 05 de julho na Rodoviária, cobrou uma postura que não deixe dúvida quanto à gestão e responsabilidade pelo Terminal e repudiou a omissão por parte do Governo.
“Realizamos uma audiência pública no Terminal e o que percebemos é o descaso do Governo para com a questão. O Governo do estado, mesmo após quase 03 anos, permanece omisso. Já são 10 anos à espera de uma licitação que não sai do papel. Ouvimos as reclamações dos permissionários da rodoviária, como donos de restaurantes, lanchonetes, lojas de roupas, perfumaria, artesanato, dentre outros. Não somos contra nenhuma empresa. Ao contrário, o que a população quer é que seja finalizado o processo licitatório para que, de fato, o Terminal seja administrado com responsabilidade. A licitação, inclusive, já deveria ter saído há tempos. É um Terminal que funciona há 30 anos e que acaba por ser uma espécie de ‘cartão postal’. É inadmissível que haja dúvidas, por parte do Governo, quanto a quem cabe ou não a Gestão de um Terminal tão importante para o Maranhão. Bem como é imprescindível a sua reforma e manutenção “, pontuou Wellington.

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