domingo, 27 de agosto de 2017

"Se Lula for condenado, o lulismo não será", diz Flávio Dino

O que vai acontecer em 2018 se o ex-presidente Lula for condenado em segunda instância? Poucos se arriscam a fazer uma previsão, mas o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), dá uma resposta: “Se o Lula for condenado, o lulismo não será”; ele afirma que "o lulismo, o progressismo e o socialismo são vencedores no coração do povo” e prevê que a esquerda vai ganhar as eleições de 2018; “Há um sentimento que vai se acendendo no povo, que é de rejeição de um caminho e de afirmação de outro caminho. O nosso principal desafio é definir um caminho que não seja apenas o de rejeição ao governo Temer”. 
Maranhão 247 – O que vai acontecer em 2018 se o ex-presidente Lula for condenado em segunda instância? Poucos se arriscam a fazer uma previsão, mas o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), dá uma resposta: “Se o Lula for condenado, o lulismo não será”.
Durante participação no seminário “Os desafios da Comunicação nas Administrações Públicas”, organizado em São Luís (MA) pelo centro de estudos Barão de Itararé, Dino afirmou que o legado do petista “é tão grande que é maior que o próprio Lula”.
“Mesmo que o Lula seja condenado, o lulismo, o progressismo e o socialismo são vencedores no coração do povo”, afirmou o governador, prevendo que a esquerda vai ganhar as eleições de 2018.
Mas Dino alertou que não basta à esquerda empunhar a bandeira contra o presidente Michel Temer. “Há um sentimento que vai se acendendo no povo, que é de rejeição de um caminho e de afirmação de outro caminho. O nosso principal desafio é definir um caminho que não seja apenas o de rejeição ao governo Temer”.
Também presente no seminário, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) concordou que a forte rejeição à esquerda verificada desde 2015 tem refluído nesta crise político-econômica. “Veja os índices de rejeição daqueles que estavam lutando pelo golpe. São maiores do que os experimentados na fase terminal do governo anterior [de Dilma Rousseff].”
Ele igualmente ressaltou a importância de a esquerda construir um programa e uma plataforma para o ano que vem.
Haddad disse ainda que é preciso colocar a questão da comunicação “na ordem do dia” e mostrar que, na era petista, “o pobre finalmente ganhou expressão no orçamento público”. Ele deu como exemplo os fortes investimentos na educação pública quando era ministro da Educação.

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