segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Nova Central gera economia e segurança na distribuição de remédios no Maranhão


Mais de 40 hospitais e outras unidades públicas de saúde do Maranhão passam a contar com um sistema de distribuição de medicamentos mais eficiente. A Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF), entregue no último dia 15 de setembro pelo Governo do Maranhão, dá ao sistema de saúde mais eficiência, qualidade e economia de recursos na assistência farmacêutica.
A Central tem capacidade para atender as 44 unidades de saúde administradas pela Empresa Maranhense de Administração Hospitar (Emserh), além das futuras instituições que eventualmente sejam absorvidas por ela.
Com capacidade para mais de 6 mil itens, a Central armazena material médico hospitalar, de nutrição enteral e parental, de expediente e de consumo. O teto possui mecanismo para controle de temperatura com monitoramento permanente, além de sala preparada para recebimento de materiais inflamáveis com porta corta-fogo.
A implantação da CAF é parte de uma política de saúde focada na prestação integral de assistência farmacêutica inteiramente pensada no paciente.  A Central aumenta a garantia de recebimento dos remédios certos, em temperatura ideal, reduzindo os riscos envolvidos na delicada operação de fornecimento.
“O Maranhão aparece em relatório inédito da Controladoria Geral da União (CGU) como estado onde não houve descarte de medicamentos de alto custo. Mais uma prova do trabalho sério que desenvolvemos, fortalecido com a construção da Central de Abastecimento Farmacêutico”, diz o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula. O secretário destaca ainda a importância da atenção dedicada à Farmácia Estadual de Medicamentos Especializados (Feme): “Ela atende diariamente portadores de doenças raras, crônicas ou que necessitam de tratamento espacial”.
Mais cuidado e economia
Além de garantir o medicamento certo para os pacientes das unidades hospitalares, a CAF também permite economia de recursos públicos em processos licitatórios, uma vez que os fornecedores passam a entregar os medicamentos em um único local.
“Nossas licitações são feitas por item, temos fornecedores inclusive em outros estados.  Com a CAF, a logística e distribuição de medicamentos passam a ser próprias, com controle de qualidade e quantidade. Isso diminui os valores de logística e aumenta a eficiência. Com o fornecedor entregando em São Luís, ele passa a ter diversas opções de entrega, com a logística portuária, ou mesmo por via aérea e viária”, explica a Gerente de Abastecimento da CAF, Percyllia Batista.
Segundo ela, antes da implantação da Central, os custos para distribuição eram muito altos porque o fornecedor tinha que fazer longas viagens terrestres, com altos custos e colocando em risco a segurança e a garantia dos medicamentos.

“Com a CAF, nossos processos licitatórios vão incluir apenas um local de entrega. Antes, tínhamos que calcular valores para entregas em 44 destinos diferentes. Isso é importante porque para calcular o preço do serviço não se leva em conta apenas o preço do medicamento em si, mas os valores de distribuição, entrega, acondicionamento e os riscos de transporte. Temos medicamentos em que uma única ampola custa R$ 25 mil, é o preço de um veículo popular”, diz Percylla Batista.
De acordo com o técnico da Assistência à Saúde José Wilson Mesquita, a ausência da CAF tornava o processo de distribuição de medicamentos para as unidades muito mais complexo:
“Antes, o fracionamento das licitações gerava baixa participação das empresas nos processos de licitação, vivenciamos casos extremos de impossibilidade de distribuição dos medicamentos.
A CAF é a primeira Central de Abastecimento do Maranhão, iniciativa que coloca o estado com uma das estruturas mais modernas da região Nordeste. “A CAF é um sonho realizado para a Assistência Farmacêutica do estado, ele coloca o Maranhão em outro patamar no setor, garantindo a gestão de todo o ciclo da assistência farmacêutica e equiparando o Maranhão às experiências bem-sucedidas do Sul e Sudeste do país”, conclui José Mesquita.

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