segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Em reunião partidária, PCdoB-MA elege nova direção e repudia condenação de Lula

Durante reunião realizada na última quinta-feira (25), em São Luís, os membros do Partido Comunista do Brasil no Maranhão (PCdoB-MA) definiram a composição da direção estadual da sigla para o biênio 2018-2019. 
 
Além de elegerem os nomes que comporão o diretório maranhense do partido nos próximos dois anos, durante a reunião os correligionários debateram aspectos políticos das conjunturas estadual e nacional.   
 
No plano estadual, ficou definido que a atuação do PCdoB em 2018 terá como objetivo principal a reeleição do governador do Maranhão, Flávio Dino. Apontado pelo site de notícias G1 como o gestor que mais cumpriu as promessas feitas na campanha eleitoral de 2014 (cerca de 92% dos compromissos assumidos), Dino vem liderando as pesquisas de intenção de votos. De acordo com levantamento do Instituto Exata divulgado no mês passado, Dino mantém vantagem de mais de 30 pontos percentuais do segundo colocado.   
 
Nacional
 
Sobre o panorama nacional, os integrantes do PCdoB-MA manifestaram repúdio à condenação do ex-presidente Lula (PT) em segunda instância, no Tribunal Regional Federal da 4 ª Região (TRF-4). Os desembargadores do TRF-4, além de manterem por unanimidade a condenação imposta pelo juiz Sérgio Moro, votaram pela ampliação da pena de prisão do petista de 9 anos e 6 meses para 12 anos e 1 mês de reclusão em regime fechado. 
 
Para os correligionários do PCdoB-MA, a ação do judiciário teve como único objetivo tornar Lula inelegível e afastar a possibilidade de prescrição do crime com o aumento da pena. 
 
O governador Flávio Dino já havia se manifestado sobre o tema em uma rede social. Para Dino, que é ex-juiz federal e professor de Direito, a sentença contra o ex-presidente é frágil e foi formulada “com base em alegados indícios e em palavra de delator”. 
 
“O aumento da pena de Lula fica mais esquisito quando se nota que objetivo nítido é evitar prescrição. Mas este critério não consta do Código Penal como legítimo para sustentar dosimetria das penas”, lembrou o governador.

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