segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Adrovando Brandão: muito além do mito




Ser de esquerda em um país como nosso, não é tarefa fácil e muito menos se posicionar revolucionariamente e acreditar que um dia a nossa sociedade vai se libertar das amarras desse grande Establisment que está arraigado por séculos em nosso estado. Estou falando de uma pessoa em especial, trata-se de Adrovando Brandão, mais conhecido na militância politica na alcunha de Cabeludo, por se parecer literalmente com o grande guerrilheiro Che Guevara e com o ator global Juliano Cazarré, qualquer semelhança é mera coincidência. Adrovando é um sujeito sereno e as vezes ríspidos quando alguém vai de encontro com seus posicionamentos politico. Adrovando (cabeludo, como é mais conhecido) veio do município de PIO XII, cidade do interior e se estabeleceu em Nova Olinda, na região de Turi, é militinte do PT e carrega consigo essa paixão avassaladora pelo partido onde não abre mão e não aceita nem um posicionamento contrario a sua ideologia. Adrovando, tem abdicado de tudo em sua vida, inclusive de sua família, para engrossar as fileiras do partido, para lutar com todas as forças contra a perseguição que se travou contra o PT e contra Lula por essa elite do atraso.

Muitos militantes de esquerda mudam de lado quando começam a catar piolho em cabeça de alfinete. Preteridos do poder, tornam-se amargos e acusam os seus companheiros (as) de erros e vacilações. Como diz Adrovando, veem o cisco do olho do outro, mas não o camelo no próprio olho. Nem se engajam para melhorar as coisas. Ficam como meros espectadores e juízes e, aos poucos, são cooptados pelo sistema. A esquerda age por princípios. A direita, por interesses.
Um militante de esquerda pode perder tudo: a liberdade, o emprego, a vida. Menos a moral. Ao desmoralizar-se, desmoraliza a causa que defende e encarna. Presta um inestimável serviço à direita, diz Adrovando.
O verdadeiro militante, como Adrovando, Che Guevara, é um servidor, disposto a dar a própria vida para que outros tenham vida. Não se sente humilhado por não estar no poder, ou orgulhoso ao estar. Ele não se confunde com a função que ocupa. Adrovando acredita incondicionalmente que um dia as coisas mudarão.

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