É lamentável como a imprensa tá debatendo essa crise que se instalou no seio da região do Turi, em particular na cidade de Araguanã. Vejo que essa crise vem desse modelo de democracia representativa. Na campanha é natural um certo oportunismo, com jogada de markerting, você cria um mito e conta uma historia. O mito é o todo poderoso da BR, e os demais que se acham dono de uma determinada região. O governador Flávio Dino tem deixado bem claro que o modo de fazer politica não é esse. O Maranhão é livre e ninguém é dono de ninguém, não é dono de terras e nem de votos. Todos podem conquistar os votos através de seu trabalho. A desmoralização do voto como instrumento de mudança e progresso , a convicção de sua incapacidade de promover mudanças ou mesmo ditar o conteúdo de mandatos, ensejam em curto prazo, o aventureirismo a mais deletérias formas de corrupção eleitoral. No médio prazo, afastam a cidadania da defesa do processo democrático. Nesse momento de crise casam-se a desesperança da maioria da população, convencida da desvalia de seu voto, e o niilismo das camadas médias da sociedade, simplesmente envolvidas e dedicadas á revolução pessoal. A ausência de perspectiva de mudança, o fim da esperança em câmbios sociais, leva ao conformismo da população e ao cinismo das classes dominantes, e, ao invés de mudar a vida , a utopia da classe media passa a ser mudar de vida. O que eu quero dizer, que é impossível salvar a democracia representativa, porque ela contém uma contradição intrínseca: a impossibilidade de uma representação legítima (seu pressuposto), isto é, não eivada de manipulação, manipulação que apenas cresce e se agiganta e toma forma de um moloch na sociedade de massas. O que realmente os representantes do governo estavam fazendo em Araguanã? levando benefícios para aquela região pobre que carece e muito de infraestruturas negada por muitos anos pela oligarquia que a todo momento tenta destabilizar o governo popular e democratico com factoides.
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