segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Vereador Cézar Bombeiro pede a intervenção do Ministério Público para analisar o reajuste das passagens dos coletivos

Diante da nota pública do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís, em que explicita claramente que serviços como: Terminais de Integração, Bilhetagem Econômica, além de acessórios previstos no contrato de remuneração tarifária, como ar condicionado nos veículos e GPS devem ser embutidos no valor das passagens. A licitação pública dos transportes coletivos, segundo a entidade de classe, estabeleceu que a Tarifa de Remuneração  seria composta pela passagem dos usuários (Tarifa Pública) e ser complementada pelo município com subsidio pelas concessionárias. Os empresários destacam, que a decisão de colocar todo o custo operacional do Sistema de Transporte Coletivo para os usuários sem qualquer subsídio é da Prefeitura de São Luís, e não das empresas concessionárias de São Luís, que segundo o sindicato das empresas, busca apenas o equilíbrio econômico, daí a necessária elevação dos valores das passagens, independente do reajuste do mês passado.
                 Cézar Bombeiro, que foi primeiro vereador a se manifestar contrário ao reajuste das tarifas dos transportes coletivos, diz que sem discussão prévia com a Câmara Municipal, Ministério Público Estadual e  entidades da sociedade civil organizada, não se pode fazer reajustes de forma unilateral. Decidiu hoje encaminhar solicitação ao Procurador Geral de Justiça com pedido de intervenção do Ministério Público no âmbito do aumento das passagens dos transportes coletivos de São Luís, fazendo importantes esclarecimentos ao procurador Luís Gonzaga Martins Coelho.
                 O vereador Cézar Bombeiro, justifica a sua solicitação, levando-se em conta que desde que houve a licitação dos transportes coletivos de São Luís, infelizmente nada melhorou para os usuários, muito pelo contrário, as dificuldades de outrora passaram a ser acentuadas pelas precariedades com os vícios de empresas nos mesmos setores e tripudiando dos usuários. Com os chamados corredores fracionados de transporte coletivo, as viagens se tornaram mais demoradas e os terminais estão se transformando em verdadeiros infernos para milhares de passageiros. Em pleno inverno os passageiros não contam com abrigos decentes para aguardar os coletivos e as panes mecânicas de ônibus são constantes e todos os dias, trabalhadores, estudantes e muitos passageiros ficam pelo meio do caminho. Cézar Bombeiro, no seu entendimento, a concorrência pública dos transportes coletivos precisa ser revista para a garantia de direitos e não apenas os unilaterais que tendem aos dominantes, afirmou o vereador.

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