domingo, 13 de maio de 2018

“A Raízen tem confiança de investir no Maranhão”, afirma presidente da empresa

 
Atraída pelo crescimento da economia e potencial do Maranhão, a Raízen é uma das empresas que se instalaram no Maranhão nos últimos três anos. Em seu portfolio, a empresa é definida como “uma das maiores empresas em faturamento no Brasil, a principal fabricante de etanol de cana-de-açúcar do país e a maior exportadora individual de açúcar de cana no mercado internacional, além de uma das principais players na distribuição e comercialização de combustíveis no Brasil”.
A presença da Raízen em solo maranhense é resultado de uma política de atração de investimentos e valorização da mão de obra e negócios locais, realizada pelo Governo do Estado, por meio de secretarias como a de Industria, Comércio e Energia (Seinc). A concretização do ‘hub’ da Raízen no estado é vista como essencial para o desenvolvimento da empresa por seu diretor-presidente, Luis Henrique Guimarães.
“Atualmente a Raízen tem 68 terminais de tancagem de combustível, mas o de São Luís tem tudo para se tornar o principal terminal, assim que iniciar suas atividades. Ele tem muita importância porque tem a função não só de abastecimento do mercado local, mas também da importação e exportação de produtos”, conta o diretor-presidente da Raízen.
Luis Henrique Guimarães frisa que a Raízen é uma grande produtora de etanol no país e uma grande distribuidora de combustível, sendo responsável pelo processo de movimentação de produtos dentro e fora do Brasil. “Dentro disso, tem o Maranhão, com uma posição geográfica estratégica, com o Porto do Itaqui tendo um calado muito propicio e o Governo do Estado nos dando o apoio necessário para a implantação do novo terminal, a partir desses fatores, nós decidimos fazer um investimento que chega bem próximo aos R$ 200 milhões para ter a tancagem necessária e as instalações com segurança e qualidade para fazer a comercialização nacional e internacional”, destaca.
 
A base de distribuição, que está em fase de terraplanagem e tem previsão para início das operações do novo terminal de abastecimento para 2019, vai ocupar uma área de dez hectares, ao lado do Porto do Itaqui. Com o novo terminal, a Raízen passa a ter capacidade para a tancagem de 80 mil m³, o que possibilita que a empresa dobre, em dois anos, os 1,2 bilhão de litros de combustíveis movimentados na região.
“Por meio do diálogo com o Governo do Estado, chegamos à conclusão que era viável para se fazer esse investimento e crescer nossa operação aqui. A gestão estadual tem cumprido com o que prometeu, mostrando que no Maranhão as coisas funcionam, os prazos foram cumpridos e tudo o que foi combinado aconteceu, ações que que fazem com que a Raízen tenha confiança de investir no Maranhão”, explica Luis Henrique Guimarães.
A negociação com o Governo do Estado incluiu a redução do valor do terreno, mediante o compromisso de geração de 700 empregos diretos e indiretos na fase de construção e mais 600 na operação; contratação de fornecedores locais; e outras contrapartidas sociais, como a construção de cinco Escolas Dignas e as ambulâncias que começaram a ser entregues na última semana.
“O Governo do Estado tem participado de muitas rodadas de diálogos para atrair empresas para investirem no Maranhão. Dando apoio para as empresas, no intuito de gerar empregos e renda para a população e fornecedores maranhenses, mas também cobrando que as empresas tenham compromisso com o estado, deixando contrapartida na saúde, educação e outros segmentos”, conta o titular da secretaria de Indústria, Comércio e Energia (Seinc), Expedito Rodrigues.
Abastecimento
A Raízen, que já investe na região sul do Maranhão, na cidade de Açailândia, onde a fronteira agrícola para cana-de-açúcar é explorada e se consolida como importante atividade de negócios, também utiliza o Porto do Itaqui, para distribuir diesel e gasolina por várias regiões do país.
A empresa tem 600 clientes na área de influência do terminal portuário de São Luís, entre postos Shell, postos com bandeira branca e clientes empresariais (B2B), abrangendo Maranhão, leste e sul do Pará, Tocantins e Piauí.

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