quarta-feira, 2 de maio de 2018

Agenda cultural do Palacete Gentil Braga terá,nessa quinta, artes visuais, educação e cinema

 
Pela manhã, 120 alunos da U.I. Barbosa de Godóis conhecerão a linguagem do cinema e a noite 
será aberta uma exposição sobre a produção ceramista no Quilombo de Itamatatiua, em Alcântara.

O centro histórico de São Luís do Maranhão será movimentado com uma agenda cultural inédita nessa quinta-feira (03). No secular Palacete Gentil Braga (rua Grande, 782-Centro), sede do Departamento de Assuntos Culturais (Dac/Proexce) da Universidade Federal do Maranhão (Ufma), às 8h, no Cine Teatro Aldo Leite, 120 alunos da Unidade Integrada Barbosa de Godóis conhecerão a linguagem cinematográfica e terão a oportunidade de produzirem filmes. A ação formativa integra o Projeto Cinema em Todo Lugar.

O projeto da Universidade Federal do Maranhão, por meio do Departamento de Assuntos Culturais (Dac/Proexce), tem parceria do Governo do Maranhão (Seduc). Realizado desde 2014, o projeto visa ampliar o circuito de exibição de filmes não comerciais de cinema no Estado, com a estratégia de levar a sala de cinema às escolas e as escolas para espaços culturais promotores de eventos cinematográficos, 

Já às 19h, na Galeria Antônio Almeida, o arqueólogo, historiador e professor doutor da UFMA, Arkley Marques Bandeira, e dezenas de artesãos da comunidade quilombola de Itamatatíua, em Alcântara, receberão convidados e o público em geral para a abertura da exposição 'Um Saber Ancestral: a Produção Ceramista no Quilombo de Itamatatiua, em Alcântara/MA', mostra contemplada pelo Edital de Ocupação da Galeria Antônio Almeida, principal galeria de artes visuais do Palacete e a mais tradicional da cidade de São Luís/MA. 

A mostra apresentará fotografias e peças em cerâmicas produzidas por ceramistas quilombolas, uma tradição secular. Com fomento da Fundação de Amparo à Pesquisa ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema), vinculada à Secretaria da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) do Governo do Maranhão, a exposição é o resultado de pesquisa coordenada pelo Prof. Dr. Arkley Marques Bandeira.

Saiba mais sobre o Cinema em Todo Lugar
Segundo a diretora do Dac, Fernanda Santos Pinheiro, coordenadora geral do projeto, “a função social e pedagógica do audiovisual vai além da projeção. Promove  atividades para inserir a formação da linguagem audiovisual no sistema regular de ensino”, disse a coordenadora. Em sua quarta edição, o ‘Cinema em Todo Lugar’ contará com o trabalho conjunto das educadoras Ione Coelho e Luciana Alves, da equipe da Seduc.

Os alunos participarão de uma roda de conversa sobre a linguagem do cinema e das oficinas de ‘pixilation’ e ‘flipbook’, onde os filmes serão produzidos e sonorizados. Neste ano, estão previstas até dezembro a realização de seis ações formativas do Projeto. Cada ação terá dois facilitadores, um especialista sobre o tema do filme e um cineasta convidado. Nessa primeira edição a cineasta convidada é Ana Carolina Sousa, formada pela Escola de Cinema do Maranhão, com especialização em direção e roteiro.

Saiba mais sobre a exposição 'Um Saber Ancestral

Com fomento da Fundação de Amparo à Pesquisa ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema), vinculada à Secretaria da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) do Governo do Maranhão, a exposição é o resultado de uma pesquisa coordenada pelo arqueólogo e historiador Prof. Dr. Arkley Marques Bandeira. A realização é do Observatório Cultural do Maranhão, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade (PGCult), da Universidade Federal do Maranhão (Ufma). 
A mostra é uma promoção do Departamento de Assuntos Culturais da Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Empreendedorismo (Dac/Proexce) da Ufma. Arkley Bandeira destaca que a exposição é fruto de um projeto financiado pela Fapema, por meio do Programa de Apoio ao Patrimônio Imaterial do Maranhão. "Esse trabalho vem estabelecendo uma rede de relações simétricas e colaborativas com os ceramistas de Itamatatiua, em Alcântara", disse o docente. Ele destacou ainda que antes da abertura da mostra haverá roda de conversa com as artesãs e o autor do projeto e na semana após a abertura da mostra serão disponibilizadas ao público oficinas de elaboração de objetos cerâmicos, além da venda de peças especialmente elaboradas para o evento.

Composta por peças cerâmicas, produzidas especialmente para a mostra por 14 ceramistas profissionais e quatro crianças aprendizes, em instalações coletivas que auxiliam na compreensão desse ofício ancestral, "a exposição é um pequeno fragmento de um texto que vem sendo construído a várias mãos, sobretudo pelas mãos de quem manipula o barro e transforma-o em arte", explica Bandeira.

O público interpretará a proposta da mostra observando as peças que refletem os dons particulares das ceramistas, e pelo conjunto da obra, considerando a arte cerâmica como um modo de fazer que carrega consigo aspectos intangíveis extremamente relevantes para se conhecer a história, a memória e a cultura, tratando-se, portanto, de "uma referência cultural que permeia a identidade coletiva dessas mulheres ceramistas", disseo professor.

Inscrições abertas para as oficinas gratuitas de elaboração de objetos cerâmicos
Na programação da exposição serão realizadas oficinas de manipulação de argila para elaboração de objetos cerâmicos nos dias 04 e 09 de maio, das 8h30 às 11h30 e das 14h às 17h30. As inscrições são gratuitas e poderão ser feitas pelo site www.cultura.ufma.br ou pelos telefones 98 3272 9361 e 9362. Vagas limitadas. A exposição ficará aberta ao público no período de 03 a 30 de maio deste ano, das 9h às 12h e das 14h às 17h30.

A oficina de Manipulação de Argila para Elaboração de Objetos Cerâmicos terá como facilitadores o docente da Ufma, Arkley Marques Bandeira e Eloisa de Jesus, Neide de Jesus e Ângela de Jesus, ceramistas de Itamatatiua. A carga horária é de sete horas/aula. A oficina propiciará uma imersão no universo da cerâmica artesanal com técnicas ancestrais.  A atividade será certificada aos participantes dos dois módulos.

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