segunda-feira, 15 de outubro de 2018

MOVIMENTO DE RESISTÊNCIA DOS PROFESSORES - MRP: VOTAMOS EM DEFESA DA DEMOCRACIA PLENA







Os profissionais da Educação do Maranhão constituem uma categoria que está sempre na vanguarda pela conquista e manutenção dos direitos trabalhistas, pela defesa e construção de uma sociedade democrática, igualitária e avessa, por princípio, ao preconceito e à violência em quaisquer níveis. Trata-se de um coletivo de profissionais cujo esteio de conduta social é a leitura crítica do mundo e a discussão das questões nevrálgicas por que atravessa a sociedade. É com essa consideração que o Movimento de Resistência dos Professores posiciona-se frontalmente contra a possibilidade da instauração de um modelo de governo que signifique o retrocesso e ampliação de um estado de negação de direitos e acirramento das relações baseadas na violência; antes, o MRP declara sua intenção de voto para a chapa 13, Hadad e Mannuela, cujas propostas estão mais afinadas com o anseio dos professores hoje: respeito aos direitos já conquistados, melhoria nas condições de trabalho, e construção de uma sociedade identificada pelo respeito a toda e qualquer diversidade. Somos nós, professores, que lidamos, diuturnamente, com a heterogeneidade, com o diverso, em nosso ambiente de trabalho, em nossas relações profissionais. Somos nós, professores, que pontuamos nos objetivos de nossos planejamentos anuais a formação de cidadãos críticos. Somos nós, professores, que envidamos todos nossos esforços - superando, inclusive, condições insatisfatórias de trabalho - para que nossos alunos se formem cidadãos pautados no respeito ao outro, e no protagonismo na construção de sua realidade social. Destarte, não poderemos ser nós, professores, os apoiadores de quem represente um risco à democracia, de quem desrespeite a mulher, o índio, o negro, o nordestino, os LGBTs e todos os grupos econômica e politicamente minoritários. Por isso, nós, professores, apoiamos a e manifestamos nosso voto na chapa 13, de Fernando Hadad e Manuela D’Ávilla. Manifestações de intolerância grassando em todo o país (e o Maranhão não fugiu à regra) sob a influência da funesta candidatura do PSL. Um “Plano de governo” que, de tão vago, configura-se mais como uma carta de intenções, o que não nos dá segurança em relação à consolidação de um possível governo do PSL. Uma crescente arregimentação de pessoas - entre as quais, infelizmente, figuram muitos dos nossos jovens alunos e até alguns professores -, para deflagração de um antipetismo cego e delirante, alicerçado na desilusão com a política brasileira atual, e na alimentação constante da injúria e do ódio promovida nas redes sociais. Esse é o cenário que se nos apresenta hoje, e que nos impinge uma tomada de decisão que não pode ser a abstenção ou o voto nulo, que ajudariam o candidato em melhor posição nas pesquisas de intenção de voto, mas que representaria o pior para nosso país, para nossa classe, para nós, professores. O voto na chapa Fernando Hadad e Manuela d’Ávilla é, na conjuntura atual, a decisão mais acertada para os profissionais da Educação do Maranhão. Em que pesem convicções pessoais ou partidárias, o que está em jogo neste momento é a defesa da nossa já frágil democracia. Votar 13, votar em Hadad e Manuela significa apostar no avivamento da esperança que ainda brilha nos olhos de nossos alunos e que mobiliza seus pais e responsáveis a matriculá-los em nossas escolas a cada ano; significa, ainda, mostrar que nossa categoria profissional é um exemplo de mulheres e homens que, historicamente, vêm se posicionando em defesa da liberdade de expressão, do respeito à diversidade,, da cidadania plena; significa mais: votar em Hadad e Manuela é dizer não à intolerância, ao desrespeito, à negação de direitos, à atrofia, enfim, de nosso Estado democrático. Por tudo isso, o Movimento de Resistência dos Professores -MRP manifesta seu voto e conclama os profissionais da Educação do Maranhão a votarem em defesa de sua liberdade de ação: Hadad e Manuela para a Presidência do Brasil. Movimento de Resistência dos Professores -MRP, 13 de outubro de 2018.

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