terça-feira, 19 de maio de 2020

Deputados do PCdoB criticam Bolsonaro, que pode deixar país sem vacina


Renildo, Jandira e Jerry denunciam descaso da política externa de Bolsonaro com soluções para crise sanitária

Desgaste da imagem do Brasil no exterior e recorrentes brigas do presidente Jair Bolsonaro com a Organização Mundial da Saúde (OMS) podem deixar país no fim da fila para receber uma vacina contra o novo coronavírus. A denúncia foi feita pelo jornal Valor Econômico e os parlamentares do PCdoB demonstraram grande preocupação com o caso nesta segunda-feira (18).

Apesar da possibilidade de se tornar o novo epicentro da pandemia, com mais de 254 mil casos confirmados e quase 17 mil mortes, o Brasil não foi sequer convidado a participar da iniciativa “Colaboração Global para Acelerar o Desenvolvimento, Produção e Acesso Equitativo a diagnósticos, tratamento e vacina contra a Covid-19”, mais conhecida como “Act Accelerator”.

“Começou hoje a Assembleia Geral da Saúde, da OMS, cujo tema central é a vacina contra o coronavírus. Brasil está fora do esforço global pela vacina, resultado da política externa maluca e irresponsável de Bolsonaro, bem como da negligência criminosa com a pandemia”, disse Márcio Jerry (PCdoB-MA).

O deputado federal Renildo Calheiros completou: “Esse é o preço que pagamos por Bolsonaro decidir sobre saúde”.

Criada em abril deste ano, a ação internacional já recebeu mais de € 7 bilhões para bancar estudos sobre a doença, recebendo apoio de países como Alemanha e França.

“Bolsonaro no poder está destruindo a participação do Brasil na estratégia global de achar a vacina. E quem está morrendo por aqui, cada vez mais, é a população mais pobre. E Bolsonaro não está nem aí. Genocida”, afirmou a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ).

Ainda de acordo com reportagem do Valor, o ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, afirmou nesta segunda-feira (18), em participação pela internet na Assembleia Mundial da Saúde, que o Brasil vai participar de iniciativas internacionais por vacinas e medicamentos. Não mencionou o “Act Accelerator”.

Do Portal PCdoB, com informações do Valor Econômico

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