sábado, 29 de agosto de 2020

CONSULTA PÚBLICA ACERCA DA LOGÍSTICA REVERSA DE LATAS DE ALUMÍNIO PARA BEBIDAS

Está disponível, entre os dias 19/08 a 19/09, a consulta pública (clique aqui) sobre a proposta do Termo de Compromisso de implantação do sistema de Logística Reversa para Latas de Alumínio. As contribuições podem ser feitas de forma online (clique aqui). A iniciativa é inédita e traz uma série de benefícios com ganhos ambientais significativos.

Um dos objetivos é elevar a meta para 95% de reciclagem do material. Hoje, não há uma meta específica para as latas de alumínio para bebidas, e, sim, uma meta global de lixo seco reciclável que é 30%. A proposta traz, ainda, inovação e aperfeiçoamento da logística reversa (reinserção do material descartado na cadeia produtiva) de latas, a criação de uma entidade gestora, garantia da capacidade de compra do volume de lata coletada, apoio a cooperativas com orientações sobre boas práticas (elevando assim a geração de renda e o fortalecimento da economia circular) e investimento em educação ambiental.

Cerca de 320 mil toneladas de latas de alumínio para bebidas foram recicladas, nos últimos anos. Cada lata reciclada poupa 95% do consumo de energia, se comparado com o gasto de produção de uma nova. Com isso, se reduz as emissões de gases de efeito estufa além de poupar recursos naturais nobres como a bauxita (minério utilizado para a produção de alumínio).

Além do ganho ambiental, o termo de compromisso fortalece o apoio aos catadores que tiram do alumínio o seu sustento. Hoje, mais de 800 mil famílias vivem da reciclagem desse tipo de material. Com o termo de compromisso, as indústrias de reciclagem vão garantir a compra de todo material coletado, a preço de mercado. Os catadores também terão orientações sobre boas práticas. Além disso, serão implementadas ações concretas para melhoria da renda dos catadores, com soluções tecnológicas e aumento de produtividade.

Importante frisar que já temos avanços nessa temática como: logística reversa de baterias automotivas, eletroeletrônicos, medicamentos e óleo lubrificante.

Texto (adaptado):  Hayane Araujo – Superintendente de Gestão de Resíduos
Edição: Kleo Souza

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