quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Projetos sobre dependência tecnológica e autismo aguardam aprovação na Assembleia

Os projetos são de autoria da deputada Thaiza Hortegal

Estão na pauta de votação no plenário da Assembleia Legislativa dois projetos de lei de autoria da deputada Dra. Thaiza Hortegal (PP) que tratam da dependência tecnológica e da assistência ao autismo no Maranhão. Para a parlamentar, uma das proposições chega em momento oportuno por causa da pandemia de Covid-19.

"O PL 524/2019, que visa a conscientização, prevenção e combate à dependência tecnológica, chega para votação no plenário em momento muito oportuno, por causa desses meses de isolamento que o mundo enfrentou, devido à pandemia e, consequentemente, pelo uso excessivo de tecnologias, como smartphones e videogames. Eu, enquanto pediatra, quero chamar a atenção para as crianças e adolescentes que foram submetidos neste período ao uso excessivo dessas tecnologias. O vício pelo uso delas, inclusive, já é considerado doença, segundo a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID 11) e o estado precisa estar preparado para tratar da saúde mental e emocional dos atingidos pelo vício", destacou a deputada. 

O outro projeto em pauta é o PL 546/2019, que institui as diretrizes para a Política Estadual de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. O objetivo é contribuir com orientações para uma efetiva política de assistência aos autista no Maranhão. 

"São várias recomendações que trago nessas diretrizes, mas a principal delas é garantir o acesso a tratamentos com base em evidência científica, a exemplo do método ABA, uma das terapias mais eficazes no mundo, que será de extrema importância o estado promover a qualificação das equipes de assistência nesse tipo de tratamento. Porque o método trabalha o impacto da condição autista em situações reais, ampliando comportamento desejáveis e úteis e diminuindo aqueles prejudiciais à pessoa com TEA, que estão afetando negativamente o processo de aprendizagem. Então, essas diretrizes vêm para ajudar o estado a aplicar uma política de assistência cada vez mais eficiente para o autista", ressaltou a deputada.

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