sexta-feira, 17 de maio de 2013

Reuniões secretas entre Holandinha e Flávio Dino ocorrem às madrugadas, em prédio no Renascença



Edifício San Marino, onde Dino e Holandinha costumam madrugar em reuniões, que já não são mais secretas
Edifício San Marino, onde Dino e Holandinha costumam madrugar em reuniões, que já não são mais secretas (Foto: Diego Chaves/O Estado)
O prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC), e o presidente da Embratur e pretenso candidato ao governo, Flávio Dino (PCdoB), vêm se reunindo secretamente, sempre às madrugadas, em um prédio residencial no Renascença II, próximo à Escola Crescimento, onde o comunista é dono de um apartamento.
As reuniões sigilosas acontecem no Edifício San Marino, na Avenida do Vale, também conhecida como Avenida Jornalista Miécio Jorge, no Renascença II. Os encontros se repetem todas as vezes em que Dino está na capital, sempre após a meia-noite. Para garantir a privacidade das reuniões, o local é sempre cercado por um batalhão de seguranças, que monitoram todos os movimentos em frente ao prédio e nos quarteirões próximos. As conversas constumam durar mais de duas horas, o que tem chamado a atenção da vizinhança.
O curioso é que o prefeito, apesar do status político que o cargo lhe confere, se presta a deixar o seu lar, no edifício Córdoba, na Avenida dos Holandeses, em plena madrugada, para ir até Dino – a distância entre os dois endereços é de aproximadamente 500 metros. Tal situação reforça a ideia de que quem dá as cartas mesmo é o comunista e que  Holandinha é uma simples marionete.
Apesar do caráter secreto das reuniões, não há dúvida de que os assuntos tratados são os rumos da administração da capital e articulações para a eleição do ano que vem, com ênfase para o suporte a ser dado à campanha do comunista, em 2014.
Pela posição de líder assumida por Dino e pela submissão demonstrada por Holandinha, é provável que o pouco assíduo presidente da Embratur esteja ditando as normas tanto para a gestão do aliado, como impondo as formas de apoio do prefeito à sua segunda tentativa de chegar ao governo.
Segredo desfeito, para o bem dos cidadãos.

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