EDUCAÇÃO: PREFEITURA DE SÃO LUÍS CONCLUI ETAPA MUNICIPAL DA OLIMPÍADA DE LÍNGUA PORTUGUESA

A Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria de Educação (Semed), concluiu a etapa municipal da Olimpíada de Língua Portuguesa“Escrevendo o Futuro”. Foram recebidos um total de 68 textos de escolas municipais, estaduais e federais localizadas na capital maranhense. Entre os vencedores nesta etapa, estão duas estudantes das escolas da rede pública municipal, uma da Unidade de Educação Básica (U.E.B.) Maria Rocha, na Areinha, e outra da U.E.B. João do Vale, no povoado Argola e Tambor.

“A seleção dos textos de nossos estudantes demonstra a qualidade que temos na rede municipal de ensino, tanto dos educadores quanto dos educandos. Esse resultado é fruto do investimento que o prefeito Edivaldo Holanda Júnior tem feito na área da Educação e ainda da dedicação e do empenho que têm nossos professores e estudantes”, afirmou o secretário municipal de Educação, Geraldo Castro.

Os trabalhos foram analisados pela comissão organizadora do evento formada por representantes da Semed com membros das redesmunicipal e estadual de ensino. Foram selecionados dois poemas, dois artigos de opinião, duas memórias literárias e duas crônicas para aetapa estadual. As duas estudantes do município foram selecionadas na categoria memórias literárias. Lívia Assunção Silva Vieira, 12 anos,da U.E.B. Maria Rocha, inscreveu o trabalho “Histórias do vovô” e Thais Carvalho, 13 anos, da U.E.B. João do Vale, produziu o texto “Minha vida não muito triste”.

Antes de terem seus textos enviados para participar da etapa municipal da Olimpíada, Lívia e Thais também concorreram internamente, em suas escolas, com outros meninos e meninas. Os trabalhos foram analisados por uma comissão de professores que escolheram o texto das alunas como as melhores redações produzidas.

Estudante do 7º Ano na U.E.B Maria Rocha, Lívia Vieira contou com o incentivo da professora Andrea Berbare do Rosário para fazer a redação “Histórias do vovô”. A professora de Língua Portuguesa explicou que Lívia conseguiu misturar ficção e realidade, com muita criatividade, para contar a história do bairro da Areinha através das memórias de um dos primeiros moradores da localidade.

Lívia nunca havia participado das edições anteriores da Olimpíada de Língua Portuguesa ou de qualquer outro concurso, mas contou que ficou muito feliz em receber o convite da professora, que foi sua maior incentivadora. Segundo ela, seus pais e amigos ficaram muito orgulhosos e já torcem pelo resultado da etapa estadual. “Tenho fé em Deus de que posso ganhar”, disse.

Já a estudante Thais Carvalho, do 8º Ano da U.E.B. João do Vale, escreveu sobre a história de uma vizinha da comunidade Argola e Tambor, onde reside. “Fiquei muito feliz quando soube que minha redação tinha sido selecionada na etapa municipal. Minha mãe sorria o tempo todo, me abraçou e me deu parabéns”, recordou a adolescente.

Para escrever o texto “Minha vida não muito triste”, ela contou com o incentivo e orientação da professora Fernanda Maria da Serra Costa e com a experiência de já ter participado de outras premiações literárias. Há dois anos, Thaís conquistou o 3º lugar em premiação da escola com uma redação sobre os 400 anos de São Luís.

“Ela conseguiu captar as nuances do gênero memórias literárias como poucos alunos conseguem. É uma menina de muita sensibilidade”, declarou Fernanda. A professora lembrou que tem observado as edições anteriores da Olimpíada de Língua Portuguesa, e que o mais importante é a forma como se conta a história, o que, segundo a educadora, a estudante Thaís conseguiu fazer muito bem.

SAIBA MAIS

A Olimpíada de Língua Portuguesa “Escrevendo o Futuro” é de iniciativa do Ministério da Educação (MEC) e da Fundação Itaú Social e conta com a coordenação técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec) e parceria do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e do Canal Futura. O objetivo é colaborar com o ensino da leitura e da escrita nas escolas públicas brasileiras. Nos anos ímpares, é promovido o concurso de redação e nos anos pares são realizadas formações para professores.