quinta-feira, 6 de novembro de 2014

A Política de Dino

Durante muito tempo o povo do Maranhão, por meio dos seus representantes políticos, lutou por mudanças, porém quando ela de fato chega alguns colegas parecem não acreditar e por isso mesmo insistem em avaliar o cenário político com a mesma visão na qual foram educados, a visão do dependente.
Argumento isso pois tenho acompanhado com certa incompreensão a tempestade em copo d´agua que alguns colegas tentam produzir a partir da nomeação do quadro de secretários de Dino. Tenho observado  que tenta-se criar a todo custo um clima de insatisfação, tratando cada manobra de Dino como uma traição aos aliados, pura tolice.  O que a maioria ainda não percebeu é que Dino está construindo uma estratégia de mudança e para que isso ocorra de maneira vitoriosa duas coisas devem acontecer de maneira simultânea: um governo forte e uma legitimidade política. 
Ora, a partir desta equação fica fácil compreender o comportamento de Dino. Para construir um governo forte, Dino precisa de controle e lealdade e isso somente é possível cercando-se, em grande parte, por pessoas que estejam inteiramente comprometidas com suas necessidades, daí ele priorizar quadros de sua inteira proximidade. Por outro lado, para garantir legitimidade ao seu projeto, Dino precisa de uma excelente linha de frente constituída por quadros que demonstram completo entendimento das ruas e com grande capacidade de articulação social (isto é, de poder multiplicativo), daí Dino “jogar” para a linha de frente grande parte daqueles que atuaram como aliados em sua campanha. 
O curioso disso tudo é que mesmos políticos experientes não conseguiram entender esta manobra, talvez influenciados pelos “órfãos das tetas”. O triste é que ao não identificar esta manobra eles (políticos) não percebem o leque de possibilidades que se abre ao estarem na linha de frente, isso me faz lembrar o ditado que um  amigo meu sempre proclamava “devemos escutar quem sabe e não quem vende”. 

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