Na tarde da última terça-feira, dia 30, empresários associados à Associação Maranhense de Distribuidores e Atacadistas (AMDA), estiveram reunidos com o secretário de Fazenda do Estado do Maranhão, Marcellus Ribeiro Alves e com o secretário de Indústria e Comércio, Simplício Araújo. Na ocasião, o presidente da entidade, Rodrigo Vieira, e o vice-presidente, Moisés Neto, apresentaram as principais demandas do setor, com destaque para a manutenção do decreto que beneficia o distribuidor atacadista com 2% do ICMS.
O decreto 27.203 determina que o atacadista, para manter o benefício fiscal de 2%, deve destinar, no mínimo, 70% do seu faturamento mensal para pessoa jurídica inscrita no cadastro do ICMS e, consequentemente, só poderão destinar, no máximo, 30% do seu faturamento mensal para não-contribuinte do ICMS, devidamente identificado por CPF ou CNPJ.
O secretario Marcellus Ribeiro informou aos empresários o benefício será mantido, mas destacou alguns pontos que serão discutidos com a categoria. “Em minha opinião, esses 30% de vendas para CPF não é bom para o empresário, pois há sócios de outras empresas fazendo compras pelo CPF. Precisamos ficar atentos a este ponto”, destacou o secretário. O presidente da AMDA, Rodrigo Vieira, ressaltou a importância do decreto para o atacadista distribuidor. “Hoje este decreto nos dá mais competitividade”, disse Rodrigo.

Outro ponto discutido na oportunidade foi referente às mercadorias retidas em virtude de empresas com pendências na SEFAZ. Rodrigo Vieira explicou que ocorrem casos em que o atacadista distribuidor faz a consulta para saber se a empresa para a qual efetuará a venda está em normalidade na Secretaria de Fazenda, para então emitir a nota e liberar a mercadoria para a entrega. No entanto, há casos em que a empresa está sem pendência na SEFAZ e no dia seguinte, encontra se irregular e por esta razão, o caminhão fica retido no posto fiscal causando atrasos na operação logística. Marcellus solicitou à AMDA que formalizasse a situação via ofício, mas que a solução seria que a partir da emissão da nota, a mercadoria estaria liberada até a entrega, evitando assim a retenção da mesma.
Para o vice-presidente da AMDA, Moisés Neto, este é um momento importante para o Maranhão, através do qual o poder público abre um canal de diálogo com a iniciativa privada. “Estamos confiando nesta nova gestão para que as coisas realmente comecem a acontecer. O atacadista distribuidor estará em constante diálogo com os poderes públicos na busca de conquistas para a categoria”, finalizou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário