
Nesta quinta-feira, dia 09, a Paróquia de Santa Paulina, localizada no Residencial Pinheiros I, celebra o dia da santa padroeira. Imigrante italiana radicada no Brasil desde os nove anos de idade, Santa Paulina adotou o Brasil como sua pátria e os brasileiros como irmãos. Ela é considerada a primeira santa do Brasil, sendo canonizada pelo Papa João Paulo II, no dia 19 de maio de 2002. Para celebrar esta data as comunidades iniciarão o dia com uma alvorada, às 5h, seguida de uma peregrinação pelas ruas do Residencial Pinheiros I. À noite, a partir das 18h, será realizada uma procissão seguida de missa e largo com comidas típicas e apresentações culturais.
O dia 09 de julho de 1942 foi a data em que Santa Paulina faleceu, aos 76 anos, na Casa Geral em São Paulo. A santa teve dois milagres reconhecidos no Brasil. O primeiro aconteceu no dia 23 de setembro de 1966, quando Eluíza Rosa de Souza (Imbituba-SC) sobrevive a uma hemorragia interna e choque irreversível. Em seu peito foi colocado um pedaço de roupa de Madre Paulina e ela foi curada. O segundo foi no dia 5 de junho de 1992, ocasião na qual Iza Bruna Vieira de Souza nasce com um tumor da cabeça. Operada, sofre convulsões cerebrais e, aparentemente, sem chance de sobreviver. A avó coloca um retrato de Madre Paulina perto da menina. Em 24 horas, depois de ser batizada, a menina recupera a saúde.
O festejo de Santa Paulina teve início no dia 30 de junho com o tema: “É na força da Eucaristia que encontramos a paz!”. A paróquia, que existe há três anos, é a primeira no Maranhão a receber a santa como padroeira. A Paróquia de Santa Paulina, além do Residencial Pinheiros (sede) também engloba os bairros Primavera, Angelim, Cantinho do Céu, São Marcos e Ipem Angelim.
Neste ano o festejo ganhou um brilho diferenciado com a chegada da Relíquia de Santa Paulina. Trata-se de um fragmento do osso da santa, que foi enviado pela Congregação das Irmãs da Imaculada Conceição, que a santa fez parte. Juntamente com a relíquia, foi enviado um documento em latim atestando a veracidade do fragmento humano enviado a São Luís. O corpo de Santa Paulina está sepultado em São Paulo e a relíquia é uma forma de entender que a Madre existiu que fortalecer a devoção dos devotos.
PARÓQUIA SANTA PAULINA
Av,02, Qd.18, nº01, Residencial Pinheiros )1 – Cohama – São Luís-MA.
Telefone: (98) 3223-6809
PASCOM – Pastoral da Comunicação
Coordenador: José Augusto – (98) 98843-9774
SOBRE SANTA PAULINA
Nascida no dia 16 de dezembro de 1865, em Vígolo Vattaro, Trentino Alto Ádige, norte da Itália recebeu o nome de Amábile Lúcia Visintainer. Era a segunda filha de Antônio Napoleone Visintainer e Anna Pianezzer. Imigrante italiana radicada no Brasil desde os nove anos de idade, Santa Paulina adotou o Brasil como sua pátria e os brasileiros como irmãos.
Imigrou para o Brasil, juntamente com seus pais, seus irmãos e outras famílias da região Trentina, no ano de 1875, estabelecendo-se na localidade de Vígolo - Nova Trento - Santa Catarina - Brasil. Em 1887 faleceu sua mãe e Amábile cuidou da família até o pai contrair novo casamento. Desde pequena ajudava na Paróquia de Nova Trento, especificamente na Capela de Vígolo, como paroquiana engajada na vida pastoral e social.
Aos 12 de julho de 1890 com sua amiga, Virginia Rosa Nicolodi, deu início à Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, cuidando de Angela Viviani, em fase terminal de câncer, num casebre doado por Beniamino Gallotti. Após a morte da enferma, em 1891, juntou-se a ela mais uma entusiasta de ideal: Teresa Anna Maule.
Em 1894 o trio fundacional da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição transferiu-se para a cidade de Nova Trento. Receberam em doação o terreno e a casa de madeira dos generosos benfeitores: João Valle e Francisco Sgrott, hoje um centro de encontros.
A itinerância missionária
Em 1903, Santa Paulina foi eleita, pelas Irmãs, superiora geral, por toda a vida. Nesse mesmo ano, deixou Nova Trento para cuidar dos ex-escravos idosos e crianças órfãs, filhas de ex-escravos e pobres no Ipiranga, em São Paulo - SP. Recebeu apoio do pe. Luiz Maria Rossi e ajuda de benfeitores em especial do conde Dr. José Vicente de Azevedo.
Em 1909, a Congregação cresce nos estados de Santa Catarina e São Paulo. As Irmãs assumem a missão evangelizadora na educação, na catequese, no cuidado às pessoas idosas, doentes e crianças órfãs.
Nesse mesmo ano, Santa Paulina é deposta do cargo de Superiora Geral pela autoridade eclesiástica e enviada para Bragança Paulista, a fim de cuidar doentes e asilados, onde testemunha humildade heróica e amor ao Reino de Deus. Compreendendo que a obra é de Deus e não sua, ela se submete humildemente e permanece por 09 anos naquela missão.
Em 1918, Santa Paulina é chamada a viver na sede Geral da Congregação, onde testemunha uma vida de santidade e ajuda na elaboração da História da Congregação e no resgate do Carisma fundante. Acompanha e abençoa as Irmãs que partem em missão para novas fundações. Alegra-se com as que são enviadas aos povos indígenas em Mato Grosso, em 1934. Rejubila-se com o Decreto de Louvor dado pelo Papa Pio XI, em 1933, à Congregação.
Santa Paulina morre aos 76 anos, na Casa Geral em São Paulo, dia 9 de julho de 1942, com fama de santidade; pois viveu em grau heróico as virtudes de FÉ, ESPERANÇA e CARIDADE e demais virtudes.
Processos de Beatificação e Canonização

Já o segundo milagre comprovado ocorreu com a menina Iza Bruna Vieira de Souza, de Rio Branco (AC). Ela nasceu com má formação cerebral, diagnosticada como “meningoencefalocele occipital de grande porte”. No 5º dia de vida, foi submetida, embora anêmica, a uma cirurgia e, depois de 24 horas, apresentou crises convulsivas e parada cardiorrespiratória. A avó da menina, Zaira Darub de Oliveira rezou à Madre Paulina durante toda a gestação da filha e também durante o período no Hospital. A menina Iza Bruna foi batizada no próprio Hospital, dentro do balão de oxigênio, e logo se recuperou. A cura foi atestada pelo Santo Padre e, no dia 19 de maio de 2002, o Papa João Paulo II canonizou Santa Paulina, reconhecendo suas virtudes em grau heróico: humildade, caridade, fé, simplicidade, vida de oração, entre outras.
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