A Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), promoveu ao longo de toda a semana atividades voltadas para o Dia de Luta da Pessoa com Deficiência, comemorado na última segunda-feira (21) de setembro, e para o Dia Nacional do Surdo, celebrado neste sábado (26).
A programação contou com exibição de filmes, rodas de leitura sobre acessibilidade e palestras voltadas para educadores acerca da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva e também sobre ginástica cerebral. Ao longo da semana, diversas escolas da rede municipal de ensino também promoveram atividades, idealizadas pelos professores e coordenadores pedagógicos com o apoio da gestão escolar.
Para o secretário municipal de Educação, Geraldo Castro Sobrinho, a mobilização em torno das duas datas reflete a política do prefeito Edivaldo para a área da Educação, que determina o acesso integral à escolaridade para as pessoas com deficiência.
"Ao longo desta gestão, temos registrado importantes avanços no que se refere à área da Educação Especial, como a formação de professores e a inauguração de espaços especializados. Congratulo-me também com nossos educadores, que dedicaram horas de seu trabalho para desenvolver, em nossas escolas, projetos de integração e conscientização de nossas crianças. Contribuir para que as pessoas com deficiência exerçam seus direitos também é parte do papel social da escola. Refletir sobre esta temática significa hoje discutir cidadania, democracia, igualdade social e respeito às diferenças", disse o titular da Semed.
A superintendente da área de Educação Especial da Semed, Dalvina Amorim Ayres, também reforçou a importância da data. "Além da programação que realizamos ao longo da semana, as comunidades escolares se reuniram para tratar do assunto dentro de um contexto de inclusão, aprendendo e participando sem nenhum tipo de discriminação", disse a superintendente Dalvina.
PROGRAMAÇÃO
A programação realizada pela Prefeitura de São Luís, por meio da Semed, iniciou com momentos de acolhida e exibições de filmes sobre a temática nas escolas. Também integrou as atividades da semana o início da turma do curso de Agente de Conservação e Limpeza do projeto Oportunizar. Como parte da programação do programa Todos Por São Luís, a comunidade da área do Cohatrac participou de uma palestra sobre ginástica cerebral, realizada na Unidade de Educação Básica (U.E.B.) Primavera.
A semana contou ainda com um momento de discussão sobre a Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva; e de uma tarde cultural e uma manhã de lazer, realizadas no teatro Alcione Nazaré e no Núcleo de Enriquecimento para estudantes com características de Altas Habilidades/ Superdotação (NEECAHS), respectivamente. A manhã contou com exibição de filmes na sala de cinema do NEECAHS, além de lanche com pipoca, refrigerante e cachorro-quente, e sorteio de brindes. Participaram da manhã de lazer os estudantes da classe especial de surdos do 3º e 4º ano do Ensino Fundamental da Unidade de Educação Básica (U.E.B.) Dra. Maria Alice Coutinho (Turu).
Na U.E.B. Bernardina Spíndola, no Centro de São Luís, que atende a crianças com idades entre 3 e 5 anos, as crianças se familiarizaram, de forma lúdica, com a Língua Brasileira de Sinais (Libras). Elas assistiram à apresentação de fábulas infantis em Libras e participaram de um bingo de Libras. O alfabeto e a tradução, para Libras, de expressões de gentileza do dia a dia como "Por favor", "Obrigado" e "Com licença" também fizeram parte do aprendizado. As crianças receberam a visita dos professores Noleto Júnior e Maria Francinete de Sousa Paixão, ambos surdos, que promoveram uma roda de conversa.
Na escola, que tem uma classe adaptada para o atendimento a surdos, é desenvolvido o projeto "Mãos que falam de amor". "A ideia é que todos saibam lidar com as pessoas com deficiência, e o foco deste projeto são as pessoas surdas. Todo o corpo escolar se une para fazer a inclusão acontecer. No caso da criança com deficiência, para favorecer o aprendizado, é fundamental que ela seja inserida em uma escola que entenda a sua realidade, se possível até os três anos de vida", explicou Rute Pereira Rocha, coordenadora pedagógica da U.E.B. Bernardina Espíndola.
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