quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Alckmin: jovens querem briga “para aparecer”

"Alguns não querem manifestação. Querem confronto para aparecer na mídia", declarou nesta quinta-feira 14 o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmando que há um "vandalismo seletivo" nas recentes manifestações contra o aumento da passagem na capital paulista; atos nessa semana terminaram com manifestantes detidos e feridos com a atuação truculenta da Polícia Militar; um jovem pode perder os movimentos da mão e uma grávida também foi agredida; "A polícia é preparada e vai atuar para preservar a vida das pessoas", defendeu o tucano; ação da PM também foi elogiada pelo secretário de Segurança, Alexandre Moraes.
SP 247 – O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), apontou nesta quinta-feira 14 a existência de um "vandalismo seletivo" nas recentes manifestações contra o aumento da passagem na capital paulista. O valor da tarifa dos ônibus, metrô e trens subiu 2%, de R$ 3,50 para R$ 3,80.
"Alguns não querem manifestação. Querem confronto para aparecer na mídia", declarou o tucano. "Manifestação legítima, pacífica, não tem problema nenhum. Outra coisa é vandalismo seletivo", criticou. Atos nessa semana terminaram com manifestantes detidos e feridos com a atuação truculenta da Polícia Militar. Um jovem pode perder os movimentos da mão e uma grávida também foi agredida.
A atuação da PM, no entanto, foi defendida pelo governador. "A polícia é preparada e vai atuar para preservar a vida das pessoas". Ontem, o secretário de Segurança Pública, Alexandre Moraes, disse ter ouvido "só elogios" sobre a ação da corporação na manifestação de terça-feira, quando a PM soltou bombas de gás e ativistas foram levados para o hospital.
O governador cobrou ainda, em referência ao governo da presidente Dilma: "Não teve manifestação quando a inflação passou de 10%. O reajuste da tarifa é de 2%, abaixo da inflação". "Quem vai mascarado, se esconde, leva coquetel molotov não é para expressar a liberdade de expressão", disse Alckmin.

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