Representantes do Governo do Estado, vinculados a Secretaria de Estado de Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop) estiveram presentes na entrega de projetos sociais de segurança alimentar pela Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) e parceiros, no último sábado (06), no município de Belágua, no leste maranhense.
Cinco povoados de Belágua foram contemplados com três açudes para criação de peixes e duas granjas. As ações, que vão proporcionar segurança alimentar a mais de 50 famílias que vivem em áreas do município de difícil acesso, fazem parte do programa “Todos juntos por Belágua”.
Os parceiros da Fenae na ação são o Governo do Estado, Associação do Pessoal da Caixa no Maranhão (Apcef/MA), PAR Corretora e Integra. O vice-presidente da Federação, Clotário Cardoso, destacou que a iniciativa se consolidou por meio das parcerias. “A articulação política para trazer desenvolvimento. A comunidade e a sociedade civil têm de fazer a sua parte para trabalharmos juntos em prol da melhoria da qualidade de vida. Isto de fato é solidariedade”.
A secretária-adjunta de Desenvolvimento Humano da Sedihpop, Loroana Santana, representou o secretário Francisco Gonçalves na inauguração dos projetos. “Verificamos o belo trabalho e transformação na vida de várias famílias do município através das atividades produtivas. As ações da Fenae de melhoria da qualidade de vida nos eixos de educação, saúde e renda em Belágua potencializam as ações do Plano Mais IDH”.
Benefícios
Um dos municípios contemplados no plano Mais IDH, do Governo do Estado, Belágua é uma região marcada pelo clima semiárido e onde vivem comunidades carentes como Galegas, Olho d’Água, Bom Princípio, Canoas e Mendes. A caravana responsável pela entrega dos benefícios foi recebida com alegria nos povoados, que estão passando por mudanças, principalmente por causa das conquistas na área da autonomia alimentar.
As comunidades de Lagoas, Olho d’Água e Bom Princípio, receberam tanques com 1.500 peixes cada, enquanto as de Mendes e Galegas 450 e 900 galinhas caipiras, respectivamente. Os tanques e os galpões para galinhas caipiras são doações dos empregados da Caixa, que apoiaram a iniciativa de mudar a realidade da cidade que tem baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
Além dos equipamentos, as famílias terão acesso à assistência técnica. A expectativa é que, futuramente, elas possam vender o excedente para complementar a renda familiar. A coordenadora de instalação do sistema nas comunidades, a veterinária Arlene dos Santos, explicou que o projeto foi possível depois de meses de trabalho de sensibilização.
“Mobilizamos e criamos uma cultura cooperativa nas famílias do povoado, treinamos as pessoas para lidarem com as instalações e com os problemas, para que elas possam ser autônomas e capazes de resolverem as dificuldades, sem necessidade de técnicos. Apesar disso, continuaremos a fazer, ao longo deste ano, o acompanhamento para garantir o total sucesso desses empreendimentos”, explicou a veterinária.
Um dos líderes da comunidade de Lagoas, Elmir Eurides dos Santos, 54 anos, demonstrou disse que o tanque ajudará a vida de mais de 10 famílias nesta região. “Foram colocados 1.500 alevinos no açude, que foram entregues pela Fenae. Eles crescerão e se transformarão em peixes grandes e não mais teremos preocupação quanto à comida”. Ele vive em uma comunidade que recebeu um sistema montado pela Secretaria de Estado de Segurança Alimentar (SAF), com complexo de avicultura, apicultura, plantio de horta, placa solar para abastecer a caixa de água.



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