Tarso Genro, ex-governador do Rio Grande do Sul e um dos maiores defensores da tese de refundação do PT, reconhece que o partido passa por um momento difícil e diz que é preciso uma autocrítica radical para assumir a responsabilidade pelos erros cometidos por dirigentes em nome da legenda; Para Tarso, é preciso separar quem errou para beneficiar o partido e apontar publicamente quem cometeu ilícitos em busca de benefício pessoal; Na opinião do gaúcho, se os atuais líderes petistas se negarem a fazer essa autocrítica, o partido deve sofrer um racha com saída de várias lideranças importantes. 7 - Tarso Genro, ex-governador do Rio Grande do Sul e um dos maiores defensores da tese de refundação do PT, reconhece que o partido passa por um momento difícil e diz que o partido necessita de uma autocrítica radical para assumir a responsabilidade pelos erros cometidos por dirigentes em nome da legenda. Em entrevista ao Estado e S.Paulo, é preciso separar quem errou para beneficiar o partido e apontar publicamente quem cometeu ilícitos em busca de benefício pessoal.
Para Tarso, se os atuais líderes se negarem a fazer essa autocrítica, o partido deve sofrer um racha com saída de várias lideranças importantes.
"Porque o partido vai ter que separar. Sobre as pessoas que cometeram ilegalidades em proveito do partido, o partido vai ter que dizer: essas pessoas cometeram caixa 2 para o PT, o PT é responsável por este erro. Agora, quanto às pessoas que cometeram ilegalidades em proveito próprio, o partido não é responsável. Estas têm que ser evidentemente apontadas.
Pode ocorrer [ruptura profunda no PT]. Isso não deve ser tratado com a forma de um ultimato. O que pode ocorrer é se a maioria partidária sonegar uma profunda discussão sobre os nossos problemas certamente haverá uma dispersão, pessoas vão sair. Algumas dessas pessoas poderão ir para um novo partido, outras deverão se desligar e ficar na sociedade civil."
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