
O módulo experimental de cultivo de sururu implantado pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Pesca (Sagrima) em Bequimão vem apresentado resultados promissores e já mostra ser um bom exemplo a ser aplicado em outros municípios do estado. O projeto vem sendo acompanhado pela equipe da Sagrima e pesquisadores da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA).
De acordo com a coordenadora de Apoio à Aquicultura da Sagrima, Isabela Neiva Moreira, o projeto tem tudo para ser um sucesso. “O marisco está se adaptando com rapidez às estruturas de cultivo adquiridas pela secretaria e promete ser um sucesso! A equipe está elaborando mais projetos experimentais pra serem implantados no Litoral Ocidental”, explica.
O primeiro povoamento foi feito em novembro, no povoado de Paricatiua. Mais de 30 habitantes do povoado já foram capacitados no manejo e cultivo de moluscos e agora tem na atividade mais uma fonte de renda. Para o presidente do Sindicato dos Pescadores Profissionais Artesanais, Aquicultores, Marisqueiros e Trabalhadores na Pesca do município de Bequimão-MA, Odoriel Barata, o suporte da Sagrima e dos parceiros do projeto está sendo fundamental.“O trabalho está indo muito bem, a comunidade está se dedicando e se interessando muito, porque é uma atividade nova, que a gente não tinha muita experiência e agora com a assistência, vamos ter um resultado muito bom”, explicou.

O objetivo do projeto é já ter produção em escala comercial, como o que já acontece com o cultivo de ostras em Humberto de Campos, cujos produtos chegaram aos supermercados pela primeira vez em 2016. Esse projeto, por sua vez, será ampliado para Icatu e Primeira Cruz ainda este ano.
Para o secretário da Sagrima, Márcio Honaiser, o cultivo de sururu no estado tem grande potencial de crescimento. “Esse projeto será um importante complemento à renda de marisqueiros e pescadores do estado, dando a eles inclusive a possibilidade de inserção num mercado formal, abrangendo não somente o mercado maranhense, como outras regiões do país, já que é alta a demanda por esses mariscos”, explica.
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