sábado, 18 de março de 2023

OPERADORA MAXX NA CAUSA POR MAIS INCLUSÃO DIGITAL E EMPODERAMENTO FEMININO


UM EXEMPLO INSPIRADOR DE QUEM VENCEU ATRAVÉS DO ESTUDO E LUTOU PARA SAIR DA EXCLUSÃO DIGITAL

Nesse ano de 2023, o tema do Dia Internacional das Mulheres é “Por um mundo digital inclusivo: inovação e tecnologia para a igualdade de gênero”, em alinhamento com o tema prioritário da ONU sobre a situação das mulheres que é “Inovação, mudança tecnológica e educação na era digital para alcançar a igualdade de gênero e o empoderamento de todas as mulheres e meninas”. O objetivo é mostrar o impacto da lacuna de gênero digital na ampliação das desigualdades econômicas e sociais; além de destacar a importância de proteger os direitos de mulheres e meninas em espaços digitais e abordar a violência baseada em gênero on-line facilitada por tecnologias da informação e da comunicação.

Na era da inteligência artificial, a triste realidade é que muitas mulheres e meninas ainda vivem à margem do mundo digital em muitos países; sem contar com internet e sem ter noções de informática e sem acesso à computadores. Segundo o relatório da ONU Mulheres (UN Women´s Gender Snapshot 2022), a exclusão das mulheres do mundo digital eliminou 1 trilhão de dólares do produto interno bruto de países de baixa e média renda na última década.

Nesse contexto, é urgente e necessário promover o desenvolvimento da educação digital e inclusiva para as mulheres e outros grupos marginalizados para que o Brasil possa ter acesso a um futuro mais digno, mais sustentável e com melhores opções de trabalho e maior renda. E todas as ações nesse sentido são louváveis, urgentes e necessárias, de norte a sul do país.

Em São Luís, merece destaque o esforço conjunto que resultou no projeto Estações Techs; uma parceria público privada entre a operadora de internet e telefonia Maxx; o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI). Trata-se de um projeto de inovação e inclusão digital, que acontece desde 2022 simultaneamente em dez bairros periféricos de São Luís, onde foram instaladas as chamadas “Estações Techs”. São salas equipadas com computadores e infraestruturas de laboratórios makers para possibilitar a criação de soluções que ajudem a resolver os problemas de cada comunidade; além da oferta de cursos e programas de inclusão tecnológica; com internet banda larga 100% fibra da Maxx.

O objetivo é descentralizar e democratizar ações de inclusão digital nas comunidades; e tem ajudado a formar digitalmente e encaminhar com sucesso para o mercado de trabalho muitos maranhenses, em especial mulheres; que contam com aulas de informática básica ministrada por professores voluntários do programa.

Um exemplo de mulher positivamente impactada com esse projeto é Maria Alexandrina Azevedo Soares, mais conhecida como Alê Azevedo. Ela foi beneficiada com um curso de informática básica gratuito na Estação Tech do bairro João de Deus; que durou três meses e no qual ela aprendeu a usar programas como Excel, Word e todo o pacote básico.

Alê tem 50 anos, é negra, mãe de três filhos e foi a primeira pessoa de sua família a conquistar uma formação superior. Os pais são analfabetos, moram no interior onde trabalhavam como quebradeira de coco e lavrador. Alê conta que saiu do pequeno povoado em que nasceu, na cidade de Palmeirândia, para vir estudar na capital com apenas 6 anos de idade. E não parou nunca mais.

“Sempre gostei de estudar e quis valorizar a oportunidade que estava tendo. Estudei em escolas públicas e me formei em Pedagogia e História. Tenho Pós- Gradação em Gestão Superior Escolar. Atuo como professora de História; também como Psicopedagoga Clínica. Estou atualmente cursando uma Pós-Graduação em ABA; voltada para pacientes com TEA / Transtorno do Espectro Autista. Amo tudo o que faço e tenho muito orgulho da minha trajetória. O estudo e o conhecimento me abriram muitas portas. Digo que filho de pobre e preto tem que estudar se quiser vencer. Com o estudo, conquistei independência, e realizei sonhos, como o meu apartamento no São Cristóvão; onde moro com meus filhos e meu segundo marido. Já ajudei irmãos a virem estudar na capital e tenho sobrinhos que dizem que se inspiram em mim” revela Alê com muito orgulho.

Mas a recente pandemia de Covid19 obrigou a professora de história a ministrar suas aulas de forma online, algo que foi novo e desafiador para ela. Sem muita noção de informática, até os comandos mais simples eram um verdadeiro martírio. Até que surgiu uma vaga na Estação Tech do João de Deus, que funciona na mesma escola comunitária na qual ela lecionava. Alê não pensou duas vezes e lá foi ela adquirir mais essa habilidade, que atualmente é considerada como básica para a empregabilidade em todos os setores: A informática. A turma tinha muitas mulheres, sendo que Alê era a mais velha de idade entre os alunos, mas se entrosou super bem e se formou com louvor. Hoje tem o seu próprio computador, que usa para muitas tarefas.

“O curso foi excelente e o professor Hilton Tavares foi maravilhoso e paciente. Eu tinha dificuldade até para usar o mouse, já que acessava antes mais o celular. Porém a pandemia forçou a digitalização total; e hoje a verdade é que vivemos todos em rede. Da emissão de notas fiscais para meus clientes, às aulas online e os relatórios que faço, para tudo é preciso usar o computador. Quem não dominar informática pelo menos básica, estará totalmente à margem da sociedade e fora do mercado de trabalho. Ainda bem que tive essa oportunidade para me atualizar, e foi só o começo. Quero ir além, pois entendo que conhecimento nunca é demais. Fui a representante da nossa turma na solenidade de conclusão do curso e já incentivei outros colegas a irem fazer o treinamento. Informática tem que ser para todos. A Maxx, a SECTI e todos os envolvidos estão transformando vidas com esse projeto” disse a aluna formada na Estação Tech João de Deus.

“Acreditamos muito nas Estações Tech e temos orgulho dessa parceria. Democratizar o acesso às conexões e promover a inclusão digital nessa sociedade em rede, é o propósito maior do negócio da Maxx. Somos uma empresa genuinamente maranhense e queremos dar uma forte parcela de contribuição para o desenvolvimento do Maranhão. E isso passa por termos mais pessoas digitalmente alfabetizadas e conectadas com internet e telefonia; para terem melhores oportunidades para estudar, empreender e crescer; a exemplo dessa vencedora que é Alê Azevedo”, declarou o CEO da operadora Maxx Augusto Diniz.

Para esse Dia Internacional da Mulher o desejo de Alê Azevedo é que mais mulheres se empoderem e acreditem no seu potencial.

“Sei que não sou melhor que ninguém, mas sou empoderada e me acho o máximo. Conheço minhas lutas e celebro minhas vitórias. Eu sou a minha maior fã e não permito que ninguém me discrimine. Através do estudo tenho conhecimento, e isso empodera e liberta. Desejo a todas as mulheres, em especiais outras que como eu são pretas e de família pobres, que acreditem em si e abracem as oportunidades que surgirem, que não desistam de sonhar nunca. E que se priorizem, pois se a mulher não estiver bem, ela não poderá ajudar sua família ou seus amigos. A gente precisa se cuidar e se colocar em primeiro lugar” incentiva Alê, que também atua às vezes como palestrante motivacional levando seu exemplo vitorioso de vida a mais e mais pessoas sempre que possível.

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