A constatação é da Comissão Nacional de Assuntos Fundiários da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que se reuniu esta semana, na sede da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (FAEPA), em Belém, para discutir o problema das invasões de terra que afetam as propriedades rurais.
Discutiu-se ainda conflitos indígenas, ocupação de terras por agricultores e assentamentos não resolvidos – visto que priorizou-se a entrega da terra sem as devidas ações que proporcionam produção e renda para famílias dos assentados.Na ocasião estavam presentes técnicos da CNA, o presidente da Comissão, Paulo Ricardo de Souza Dias, que coordenou a reunião, acompanhado da assessora jurídica, Alda Carvalho, bem como, os presidentes das federações dos estados do Pará, Tocantins, Rio Grande do Sul e Mato Grosso e o presidente da Federação do Maranhão, Raimundo Coelho. Na ocasião foram apresentados levantamentos das situações de conflitos em seus estados e atualizado o panorama das disputas, com vistas a cobrar segurança jurídica.
No encontro ficou acordado que as federações se organizem para alimentar o banco de dados sobre problemas agrários nos estados da região. Discutida ainda a necessidade urgente de que o governo, bem como a iniciativa privada invista na ampliação da capacidade logística portuária dos estados do extremo norte, incluindo o Maranhão, cuja finalidade é atender a produção agropecuária principalmente de grãos que crescem ano a ano, na região centro-oeste e centro-norte brasileira, bem como construção e melhoria de rodovias e hidrovias.
Outro assunto abordado na reunião em Belém por pecuaristas e representantes das federações, foi a melhoria da infraestrutura portuária para a exportação do ‘boi em pé’, por meio do Porto do Itaqui no Maranhão.
“Uma excelente oportunidade que tivemos para debatermos questões relacionadas à agropecuária, não somente no nosso estado, mas em toda a região norte”, disse Raimundo Coelho.
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