Entidade representa novas perspectivas de organização e defesa da categoria de professores da UEMA e do ensino público de qualidade no Maranhão
No último sábado, 20, professores da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) fundaram o Sindicato dos Docentes da Universidade Estadual do Maranhão (SINDUEMA), em assembleia aberta a todos os professores da universidade, realizada no Sindicato dos Bancários do Maranhão. Durante a assembleia os professores aprovaram o Estatuto da entidade e elegeram os representantes do Colegiado Diretivo e do Conselho Fiscal.
A chapa foi eleita por aclamação e tem a Diretoria formada pelos professores João Coelho e Francisco Matos.
De acordo com os fundadores, o SINDUEMA nasce como um instrumento organizador de lutas e debates amplos e plurais, visando melhorar a situação dos professores efetivos, aposentados e substitutos, servidores e estudantes da Universidade Estadual do Maranhão, no sentido de fortalecer e projetar uma universidade para o desenvolvimento do Estado.
“Nesse momento estamos ocupando um espaço político inexistente na UEMA, que é a criação de um sindicato para representar os docentes. Estamos afirmando um compromisso com os professores, técnicos administrativos, estudantes - que são objeto de existência da UEMA - e com a sociedade. Um compromisso de uma universidade inclusiva, que ocupe o espaço dela dentro do Maranhão, destacando-se como formadora de opinião e criadora de inovação. Queremos o SINDUEMA
democrático, amplo de ideias, debates e discussão”, afirmou o professor João Coelho, presidente do sindicato.
Segundo o professor do Departamento de Ciências Sociais e Políticas da UEMA, Francisco Araújo, a criação do SINDUEMA representa a eliminação de um atraso em termos de organização e participação da categoria de professores da UEMA. “Até o momento não contávamos com um sindicato ou entidade de representação classista, então essa fundação é muito importante para o momento que o Maranhão está vivendo - de renovação política e de mudança”, disse Araújo.
A professora Carmem Barroso, do CESI de Imperatriz, destacou a importância do sindicato para os Campis do continente “Participar e compor um grupo de melhorias é muito importante, pois nos sentimos longe dessa realidade, que é a conquista de direitos, principalmente os Campis do continente. Esse é um dia histórico e um momento de esperança, no sentido social, político e também da remuneração, que está a muito tempo defasada. Os governos anteriores estão nos devendo isso”.
O vice-presidente do sindicato, professor Francisco Matos falou das ações que serão tomadas a partir da criação do SINDUEMA.
“Nos sentíamos órfãos dentro da instituição, não tínhamos representação legal e com isso estamos muito desorganizados. Num primeiro momento vamos tentar organizar a categoria e ouvir os anseios pessoais e organizacionais de cada professor. Precisamos ter voz e opinião dentro da UEMA, não podemos ficar apáticos na sociedade", finalizou Matos.
A nova gestão encara agora os desafios de fortalecer a entidade e buscar por mudanças efetivas para a universidade e para a categoria docente.
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