O governo do Maranhão e o Banco da Amazônia (Basa) formalizaram, nesta quinta-feira (19), um convênio técnico que pode render um total de R$ 310 milhões em investimentos no Estado. O documento foi assinado em audiência no Palácio dos Leões, durante encontro do governador Flávio Dino com o presidente nacional do Banco da Amazônia, Valmir Pedro Rossi, e outros diretores da instituição financeira.
O convênio é resultado de uma reunião, em janeiro, onde o governador recebeu representantes do banco e orientou membros de sua equipe de governo para que apresentassem projetos voltados para o desenvolvimento econômico e rural do estado, a partir da articulação do poder público com o setor privado, com destaque aos micro, pequenos e médios empreendimentos.
Nesta nova audiência, o governador destacou os investimentos feitos pelo estado, principalmente os ligados às questões sociais, apresentando programas importantes, como o ‘Mais Bolsa Família’, que servirá de complemento à política pública de transferência de renda adotada pelo governo federal.
O governador, também, fez um convite para que o presidente do Basa retorne à sede do governo estadual, e participe de uma audiência com o cônsul da China para o Nordeste Wang Xian, quando serão discutidos investimentos no Estado. “A China é o país que mais cresce no planeta, tem uma grande capacidade de investimentos e de geração de novas tecnologias. Por isso é importante nós buscarmos essas parcerias que melhorem os investimentos e a vida do povo maranhense”, afirmou o governador.
Investimentos
Para 2015 serão disponibilizados para aplicação no Maranhão um total de R$ 310 milhões, sendo R$ 140 milhões com recursos do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e mais R$ 80 milhões de recursos próprios e R$ 90 milhões da carteira de crédito comercial do Banco da Amazônia.
Para 2015 serão disponibilizados para aplicação no Maranhão um total de R$ 310 milhões, sendo R$ 140 milhões com recursos do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e mais R$ 80 milhões de recursos próprios e R$ 90 milhões da carteira de crédito comercial do Banco da Amazônia.
Parte desse crédito será destinada ao apoio de arranjos produtivos locais, principalmente os voltados a áreas como apicultura; bovinocultura de leite; madeira e móveis; fruticultura; piscicultura; e turismo. No entanto, a priorização desses arranjos não exclui a possibilidade de atendimento de outros arranjos produtivos, desde que pautados nos princípios do desenvolvimento sustentável.
“Há uma confiança muito grande na administração do governo maranhense. Por isso nós estamos ampliando o volume de recursos para investimentos no Estado. O crédito é um instrumento importante para a geração de emprego e renda. Porém, sozinho ele não atinge sua finalidade. Por isso é importante esta parceria com o poder público, permitindo que se alcance melhores resultados”, destacou Valmir Pedro Rossi.
Além dos arranjos produtivos locais serão priorizados o financiamento de projetos e empreendimentos sustentáveis que valorizem as potencialidades locais, como os voltados à atividade de produtos florestais; infraestrutura rodoviária, aquaviária e ferroviária; abastecimento e drenagem d’água; siderurgia; gás natural; energia renovável; sucroalcooleiro; fruticultura irrigada; dentre outros.
Participaram, também, da audiência os secretários de Estado Márcio Honaiser (Agricultura), Julião Amin (Trabalho) e Marcelo Tavares (Casa Civil).
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