Tão nobre conquista que se constitui a Diretoria de Negócios do BNB deveria ser motivo para comemoração de toda a classe política maranhense, inclusive do governador Flávio Dino, e de uma cobertura séria e equilibrada por parte da imprensa local.
Em primeiro lugar, o Blog do Robert Lobato reafirma sua posição contrária a todo o processo que culminou no afastamento da presidente Dilma. O editor deste blog acredita que a democracia brasileira se enfraquece demasiadamente caso destituição de governantes, por mera impopularidade ou falhas em atos corriqueiros da administração pública, virem regra política e institucional neste país.
Contudo, o impeachment está dado e a vida e luta seguem. Então, vamos em frente.
A mídia nacional deu várias versões sobre o que teria motivado a bancada maranhense no Senado Federal votar a favor do afastamento de Dilma – em verdade, sempre noticiou-se que os três senadores pelo Maranhão votaria unidos seja qual posição fosse, como de fato acorreu.
Pegando carona nos fatos e versões dos veículos nacionais, a imprensa nativa, principalmente na blogosfera, também publicou sobre o assunto, porém, apontando para o senador Roberto Rocha (PSB) quase sempre com o ânimo de desqualificar o parlamentar, infelizmente.
De fato, o socialista teve um papel de destaque durante todo esse processo de impeachment procurando, a todo tempo, uma forma de compatibilizar suas convicções políticas, republicanas e democráticas com os interesse maiores do estado do Maranhão. Em todos os momentos jogou aberto, tanto com o então presidente interino Michel Temer, quanto com a presidente Dilma de quem, aliás, virou amigo pessoal.
Da mesma forma, Roberto Rocha abriu diálogo franco e transparente com os seus colegas de bancada, senadores Edson Lobão e João Alberto, ora apoiando-se na experiência política dos dois, ora apontando caminhos a partir da sua visão empreendedora e de um entusiasta do desenvolvimento do Maranhão.
Foram a partir desses movimentos políticos, diálogos francos e focado em viabilizar instrumentos públicos e concretos para o Maranhão, que o senador Roberto Rocha conseguiu o importante espaço de poder real no governo de Michel Temer, agora presidente de fato, que é a Diretoria de Negócios do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), a mais importante diretoria da estrutura organizacional do banco.
O banco
O BNB é o maior banco de desenvolvimento e fomento regional da América Latina. É o braço econômico, financeiro e social de apoio à região mais pobre do Brasil.
Pelo BNB são viabilizados diversos projetos estruturantes para o Nordeste brasileiro, cujo objetivo principal é promover o bem-estar das famílias e a competitividade das empresas da Região.
Em síntese, a preocupação básica do BNB, conforme exposto no site do banco, é “executar uma política de desenvolvimento ágil e seletiva, capaz de contribuir de forma decisiva para a superação dos desafios e para a construção de um padrão de vida compatível com os recursos, potencialidades e oportunidades da Região”.
Ora, tão nobre conquista que se constitui a Diretoria de Negócios do BNB deveria ser motivo para comemoração de toda a classe política maranhense, inclusive do governador Flávio Dino, e de uma cobertura séria e equilibrada por parte da imprensa local.
Não se trata de uma vitória pessoal do senador Roberto Rocha ou mesmo da bancada, mas uma vitória do povo maranhense que agora poderá contar com um equipamento público forte e qualificado a favor do nosso desenvolvimento, tal como já ocorreu com os nossos vizinhos Piauí e Ceará, que através do BNB deixaram do integrar o triste consócio do “Piorcerão”.
Com o Maranhão agora dentro do BNB é chance do estado entrar de vez, sem volta, em um outro patamar de desenvolvimento e prosperidade.
Para finalizar, deixo as palavras do senador Roberto Rocha reagindo às críticas de setores da imprensa sobre a indicação do economista maranhense Antônio Rosendo Júnior para diretor de Negócios do BNB, publicadas originalmente no Jornal Pequeno, edição desta quinta-feira, 1. Confira:
“O Banco é do Nordeste, mas até parece que o Maranhão não faz parte da região, porque historicamente o BNB vive de costas para nosso estado. Agora teremos muito mais acesso à crédito subsidiado para desenvolver a economia do Maranhão”.
É isso.
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