sábado, 3 de março de 2018

Encontro de Agroecologia reforça o compromisso do Governo do Maranhão com a produção agrícola sustentável

 
Por uma agricultura familiar ecológica e sustentável, com igualdade entre os gêneros e respeitando os povos e comunidades tradicionais do Maranhão. Com essa ideia, termina neste sábado (3), no campus da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), no município de Bacabal, o 3º Encontro Maranhense de Agroecologia.
O Governo do Maranhão participou da cerimônia de abertura, na quinta-feira (1º), com a presença da secretária adjunta de Extrativismo, Povos e Comunidades tradicionais, da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (SAF), Luciene Dias Figueiredo; e da coordenadora de Pesquisa Agroindustrial da Agência Estadual de Pesquisa e Extensão Rural do Maranhão (Agerp/MA), Marluze Pastor.
Participam cerca de 150 agricultores e agricultoras familiares, indígenas, representantes de organizações de base e associativas e de quebradeiras de coco babaçu, e representantes de outras atividades.
Com o tema central ‘Qual agroecologia é praticada no Maranhão?’, estão sendo realizadas rodas de diálogos, palestras, apresentação de novas tecnologias e trocas de saberes entre as entidades envolvidas.
A secretária adjunta Luciene Dias Figueiredo disse que o Sistema de Agricultura Familiar (SAF) participa das discussões de agroecologia, reforçando o compromisso do Governo do Estado com o tema. “Apresentamos o que temos feito na área de agroecologia e, também, aprendemos com as outras instituições participantes”, comentou. O Sistema SAF é formado pela SAF, Agerp/MA e Instituto de Colonização e Terras do Maranhão (Iterma/MA).
 
Durante o evento, a secretária adjunta também discorreu sobre a Lei Estadual da Agroecologia. “Formulamos a lei junto ao conselho e as instituições que trabalham na causa no Maranhão”, lembrou. O projeto de lei foi encaminhado para votação na Assembleia Legislativa.
Bruno Guajajara, representante do povo indígena Guajajara, da reserva de Pindaré, falou das suas expectativas com as atividades e da importância da criação da lei. “Para a gente, como povo indígena, é importante está participando dessa discussão, já que nós vivemos diariamente com a natureza e buscamos sempre a agroecologia. Para nós, essa lei precisa sair do papel, pois nos dará uma garantia e diretrizes do que fazer”, afirmou.
O evento é organizado pela Rede de Agroecologia do Maranhão (Rama), com o apoio de várias organizações, entre as quais a Acesa, Caritas, Federação da Agricultura do Estado do Maranhão (Fetaema), NEA Mearim, Rede de Educação Cidadã, Tijupá e Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu (MIQCB).

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