segunda-feira, 31 de agosto de 2020
Othelino Neto discute investimentos ao setor produtivo com dirigentes da Fiema
PSOL ouve demandas das áreas do Esporte e do Turismo
Esporte e Turismo foram os assuntos dos webinários realizados neste final de semana pelo PSOL como forma de ouvir especialistas e participantes sobre os problemas e alternativas de soluções de cada área. A iniciativa tem por objetivo colher as demandas da população para a elaboração do programa de governo do partido.
Com mais esses dois webinários, o PSOL chega a um total de 13, todos mediados pelo jornalistas e pré-candidato a prefeito de São Luís, Franklin Douglas.
Sobre a área do esporte, durante o seminário o pré-candidato se comprometeu a duplicar o orçamento.“Vamos criar as fundações esportivas por modalidade e incentivar o esporte nas escolas e de eventos nacionais na cidade. Vamos também retomar o Jogos Escolares Municipais, abandonados por Edvaldo Holanda", declarou
Sessões da Assembleia Legislativa passam a ser transmitidas pelo canal aberto digital 9.2
Mais de mil famílias receberam Ligação Nova e rede elétrica de qualidade no Maranhão
Moradores da Vila União, em Timon, recebem regularização no fornecimento
Um fornecimento de energia elétrica de qualidade, dentro dos padrões técnicos e de segurança, proporciona melhorias na vida da população. A Vila União, comunidade localizada no bairro Mutirão do município de Timon, passou recentemente por uma obra de Regularização de Gambiarras, realizada pela Equatorial Maranhão que agora garante segurança e conforto dos clientes da localidade. Esta regularização significa que todo o bairro agora conta com energia elétrica segura e dentro dos padrões de qualidade.
Antes, a energia elétrica dessas famílias era irregular. Mas, com o investimento de mais de 500 mil reais, foi possível realizar essa obra que contemplou 266 unidades consumidoras, dentre residências e estabelecimentos comerciais, o que significa ligação de qualidade para mais de 1.300 pessoas.
As ligações irregulares, famosas gambiarras, são redes improvisadas que representam sérios riscos para a comunidade, devido a sua construção não respeitar os padrões de qualidade e segurança, gerando transtornos como: energia de péssima qualidade, impossibilidade de ligar e utilizar equipamentos, além de oferecem riscos potenciais de choques e acidentes fatais.
A moradora da Vila União, Maria Divina Lima de 56 anos, relata que foi muito bom ter a energia regularizada. “Pra mim foi muito bom ter essa energia, porque os meus aparelhos queimaram todos: geladeira, televisão, ventilador, som, queimou tudo. Fiquei sem os aparelhos e sem condições de comprar outros. Pra mim foi bem melhor”, destaca Maria Divina, pescadora.
Já Wellington Feitosa, de 27 anos, conta o que mudou depois da implementação da rede nova. “Tanto na questão dos benefícios quanto da qualidade dos serviços melhorou 100%. Eu sou testemunha! No meu próprio lar a gente usava rede clandestina. Sem falar dos riscos que representava para os nossos filhos, além da queima de eletrodomésticos, pois a rede de energia não era de qualidade, fornecia energia de baixa tensão e não atendia a potência que a gente precisava. Até agua gelada a gente não tinha, pois a energia não aguentava. Melhorou 100%”, confirma o pedreiro Wellington Feitosa, morador da Vila União.
Ao todo, a obra contou com mais de 8 km de rede, 118 postes, 06 transformadores e faz parte de um conjunto grande de obras que vêm sendo realizadas no Maranhão, com investimento na ordem de 5,1 milhões de reais.
O gerente de obras e expansão da Equatorial Maranhão, Saulo Ferreira destacou a importância das obras de expansão do sistema elétrico. “A cada ano a Equatorial vem ampliando o processo de universalização da energia elétrica com a realização de dezenas de obras que visam ampliar o sistema elétrico, além de regularizar o fornecimento em áreas com ligações elétricas irregulares e em gambiarras. De janeiro a julho deste ano 1.117 famílias, ou seja, mais de 5.500 pessoas já foram beneficiadas com obras que foram executadas considerando todos os padrões técnicos e de segurança para o conforto das pessoas dessas comunidades e das áreas do entorno”, declarou Saulo.
DESTAQUE – Algumas das Comunidades Beneficiadas:
Comunidades | Municípios | Famílias beneficiadas |
Vila União | Timon | 266 |
Vila Fecury | São Luís | 105 |
Vila União | Santa Inês | 99 |
Vila Nova | Vila Nova dos Martírios | 73 |
Bom Negócio | São Luís | 70 |
Povoado Arouca | Guimarães | 50 |
Povoado São Pedro | João Lisboa | 45 |
Aldeia Leão | Carolina | 20 |
Márcio Jerry acredita que o PT estará na chapa encabeçada por Rubens Junior
Pré-candidato do PSOL critica atual gestão municipal
Hapvida ganha reconhecimento internacional por ações contra o novo coronavírus
Diariamente a rede de hospitais e clínicas divulgou dados atualizados sobre atendimentos, taxa de ocupação de leitos e consultas. Até agosto deste ano mais de 12 mil pacientes da rede se recuperaram da doença.
Na última sexta-feira (28) os executivos do Hapvida estiveram reunidos, via internet, na segunda convenção comercial "Saúde pra valer". O momento foi de analisar estratégias, traçar novos objetivos e lançar a nova campanha de Marketing da empresa para 2020.
Márcio Jerry diz que prefeito Edivaldo fechará mandato com chave de ouro e defende vitória de Rubens Jr.
“Fomos os vencedores da pré-campanha, conseguimos construir o maior arco de alianças”, diz Rubens Jr em entrevista ao jornal O Imparcial
Justiça social e direitos, por Flávio Dino
Inquérito sorológico comprova baixa taxa de letalidade por Covid-19 no Maranhão
O Governo do Maranhão, através da Secretaria de Estado da Saúde (SES), divulgou nesta terça-feira (25), durante entrevista coletiva, o resultado do Inquérito Sorológico realizado em parceria com a Universidade Federal do Maranhão (UFMA) para avaliar o cenário atual da pandemia no estado. O estudo evidenciou como as ações de enfretamento a Covid-19 impactaram em baixa letalidade, visto que a estimativa de infecção seja de mais de 2,8 milhões maranhenses, mais de 40% da população.
De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, mesmo com parte da população apresentando anticorpos contra a Covid-19, o resultado do estudo não indica imunidade coletiva. “Nesta fase já não se pode falar em imunidade de rebanho. Já temos conhecimento de um caso em Hong Kong de reinfecção, também soubemos de situações semelhantes na Bélgica e na Holanda. Devemos ter cuidados com esses casos de reinfecção, não quer dizer que haverá reinfecção de todos os casos, mas é possível, por isso não poderemos nos descuidar sobre as medidas de prevenção, distanciamento social, uso de máscaras”, disse o secretário.
O professor titular do Departamento de Saúde Pública da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e coordenador geral do Inquérito Sorológico, Antônio Augusto Moura da Silva, destacou que a taxa de letalidade registrada no Maranhão foi mais baixa que a maioria dos estudos realizados no mundo.
“Para calcularmos a letalidade corretamente, o numerador precisa ser o número de óbitos e o denominador precisa ser o número de infecções e a gente só consegue estimar isso, com o estudo populacional de soro prevalência. Calculamos pelo número de óbitos que ocorreram até o dia 8 de agosto, último dia de coleta da pesquisa. A taxa foi de um óbito para cada mil infectados e se levarmos em conta o atraso de notificação e o sub registro essa letalidade vai ser no máximo 2 a cada mil. E continua sendo uma das mais baixas do mundo”, avaliou o coordenador geral.
Conforme o estudo, a prevalência de anticorpos para a Covid-19 no Maranhão é de 40,4%, estimando que mais de 2.877.454 de pessoas já tenham tido contato com o vírus SARS-CoV-2 no estado. A prevalência foi mais elevada nos municípios de médio porte, de 20 a 100 mil habitantes, com 47,6% e mais baixa nos municípios de pequeno porte, com menos de 20 mil habitantes, com 31%. Nos municípios da Ilha de São Luís, a prevalência foi de 38,9%, já nos demais municípios de grande porte, com mais de 100 mil habitantes, a prevalência foi de 35,2%.
O relatório também mostrou que tanto o isolamento social quanto o uso de máscaras diminuem a probabilidade de infecção. No grupo das pessoas que mantiveram o isolamento social desde o início da pandemia, apenas 34% foram contaminados, enquanto 44,3% dos que não mantinham o isolamento tiveram contato com a Covid-19.
O estudo destaca que é possível que os habitantes de municípios de médio porte tenham tido mais dificuldade em aderir às medidas de prevenção não farmacológicas quando comparados aos de grande porte e que tenham tido maior fluxo de visitantes que os de pequeno porte, o que pode ter contribuído para a maior prevalência de resultados positivos.
Chefe do Setor da Biologia Molecular do Laboratório Central do Estado (Lacen/MA) e um dos coordenadores do Inquérito Sorológico, Lídio Gonçalves, destaca o envolvimento de mais de 200 profissionais da área de saúde na realização do inquérito e a assertividade dos dados.
“A escolha do tipo da amostra e do tipo de exame realizado, dá uma grande credibilidade ao estudo, já que a sensibilidade do teste sorológico gira em torno de 90% e a especificidade acima de 99%. Isso gera um parâmetro muito importante, o quanto a probabilidade daquele indivíduo que é positivo, ser de fato positivo, estimando uma probabilidade em torno de 99% de confiança em nossos dados’, pontuou Lídio Gonçalves.
Durante o evento, o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, anunciou a realização de uma nova fase do Inquérito Sorológico. “Daqui há cerca de 45 dias já teremos a realização de um segundo Inquérito Sorológico, desta vez com amostra ainda maior. Isso está sendo estudado entre as instituições, para continuar entendendo o comportamento e a prevalência da doença no Estado do Maranhão”, afirmou o secretário.
O resultado completo do inquérito está disponível no site da Secretaria de Estado da Saúde (SES), acesse aqui.
Prevalência segundo escolaridade
Estatisticamente, não houve diferença na prevalência de anticorpos contra o vírus SARS-CoV-2 por raça e por renda familiar. Mas, houve diferença na prevalência segundo escolaridade e para o número de moradores no domicílio. No grupo de escolaridade até o ensino fundamental, a prevalência foi de 40,9%, já entre as pessoas que cursaram até o ensino médio, a prevalência foi de 46,2% e entre os que cursaram até o ensino superior, a taxa foi de 27,5%.
As prevalências foram maiores em domicílios com maior número de pessoas, acima de 2 moradores.
Esses resultados indicaram relação inversa da prevalência dos anticorpos investigados com a escolaridade mais elevada e com menor número de moradores, sugerindo que desigualdades sociais e composição do número de moradores nos domicílios podem ter maior influência na exposição ao SARS-CoV-2.
Prevalência segundo medidas de prevenção
A prevalência de adesão às medidas não farmacológicas de proteção à exposição ao vírus foi investigada considerando a prática no início da pandemia e no último mês, na população geral e entre os indivíduos com resultado do teste positivo. Houve redução na prevalência de adesão às medidas de controle entre os dois momentos investigados.
A maior redução foi no isolamento social, 15,0%, e o uso de máscara teve redução de 5,9%. Apesar disso, o uso de máscara se manteve como a medida mais utilizada no último mês com 55,5%. O isolamento social foi a prática que apresentou a menor adesão no último mês, apenas 37,4%.
Entre os indivíduos com resultado de teste positivo, todas as prevalências das medidas não farmacológicas de prevenção à infecção pelo vírus foram mais baixas do que as estimadas para a população geral, tanto no início da epidemia quanto no último mês. Houve pouca diferença entre as prevalências, apontando para pequena mudança no comportamento após a infecção.
Prevalência segundo sintomas e comorbidades
Todos os sintomas referidos até 15 dias antes da realização da pesquisa foram significativamente mais prevalentes entre os indivíduos com teste positivo para o novo coronavírus, 26% dos indivíduos com teste positivo eram assintomáticos. Na investigação dos sintomas mais frequentemente apresentados, os mais prevalentes foram perda do olfato (49,5%), perda do paladar (47,7%), febre (45,6%), dor de cabeça (45,4%), seguidos de dor muscular (43,6%) e fadiga (41,1%). A maior parte dos indivíduos apresentou mais de três sintomas (62,2%).
Dentre as comorbidades investigadas durante o inquérito, as mais relatadas pelos indivíduos soropositivos foram hipertensão arterial (19,5%) e diabetes (7,8%).