É o que avalia o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), para quem, infelizmente, quanto ao mérito do caso, os ministros optaram por não avançar na avaliação. Preferiram, segundo o governador, “se agarrar à Súmula 7, a joia da coroa da jurisprudência defensiva, tradicional técnica em que o Tribunal se autolimita”.
“A redução da pena foi bem significativa, o que deve ser visto como uma reprovação aos delírios punitivistas que marcaram as decisões anteriores. Creio que o Supremo vai reduzir ainda mais a pena imposta. E pode mesmo ir além, caso queira distinguir reexame de revaloração de provas e adentrar realmente ao mérito.
O governador também faz um alerta: “Agora, espero que o TRF 4ª Região não saia em atípica disparada para emitir outra condenação antes de setembro, mês em que haveria a progressão de regime. Ficaria novamente muito feio um tratamento casuístico e anômalo. Penso que não há vaga em Supremo ou cargo político que valha a autodestruição de imagens institucionais e de biografias respeitáveis”.
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