domingo, 26 de maio de 2019

Dois brasileiros premiados em Cannes: ''Por um Brasil melhor do que o que temos agora''



Karim Ainouz dedicou 'A vida invisível de Eurídice Gusmão', com estréia marcada para novembro ''a todas as mulheres do mundo''. E o elogiado 'Bacurau' recebeu o Grande Premio do Júri
Vitorioso no 72º Festival de Cannes, neste fim de semana, o diretor cearense Karim Aïnouz é um antigo conhecido do circuito cinematográfico europeu, não apenas dos franceses, mas também de Berlim e de Veneza onde seus filmes foram mostrados nos últimos anos e dos quais saíram sempre de alguma forma premiados. 

Ainouz, de 53 anos, é também membro da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood.

Agora, o autor de Madame Satã, O céu de Suely, de Abismo prateado e Praia do futuro, todos eles filmes impecáveis, é distinguido como Melhor Filme da Mostra Um Certo Olhar, de Cannes, com A vida invisível de Eurídice Gusmão, que segundo o crítico da revista Hollywood Reporter, David Rooney, é um filme "muito mais complexo do que seu enredo sugere, com sinuosas passagens sedutoras, tenras, tristes e brutas".

O filme da Coreia do Sul, Parasite, de Bong Joon-ho – o mesmo diretor do badalado Okja,produzido pela Netflix - ganhou a Palma de Ouro ontem, dia 24 de maio, no Festival de Cannes 2019. 

Calorosamente aplaudido, conta a história de uma família de desempregados que vivem em um escuro e sórdido apartamento no subsolo, onde convivem com baratas. Sem estréia marcada para o Brasil.

Outro premio relevante, o Grande Prêmio, foi para o senegalês Atlantique, filme sobre um complicado triângulo amoroso que se passa em Dacar.

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