quinta-feira, 13 de junho de 2019

Roberto Amaral: O réquiem de Moro e as esperanças republicanas

 






Não sabemos, ainda (quando saberemos?) onde estão os arquitetos e regentes dessa farsa até aqui vitoriosa. Seus peões porém, já podem ser apontados, e dentre eles se destacam o hoje ministro da Justiça e o ainda procurador chefe da operação Lava Jato. Ambos – os fatos estão expostos com a contundência da luz do dia -- , prevaricaram do primeiro ao último ato, traindo o dever constitucional da imparcialidade. Nesse processo (mais precisamente: nesse conluio), que desonra a magistratura brasileira, o ex-juiz mandou às favas a imprescindível simetria entre acusação e defesa. Em gritante e comprovada desvantagem para o acusado, dirigiu e orientou investigações, coordenou procuradores, orientou diligências, sugeriu mudanças na ordem das operações, forneceu pistas ao procurador comandante da inquisição, ditou denúncias, corrigiu outras e, por fim, prolatou a sentença que já vinha redigida desde quando escolhera o acusado.











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