sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Raimundo Filho Reúne-se com Funcionários do SAMU em Paço do Lumiar



                  
                    O Prefeito de Paço do Lumiar, Raimundo Filho reuniu-se nesta quinta-feira, dia 27, às 09 horas, com a equipe de funcionários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU. O objetivo da reunião é ouvir as reivindicações dos servidores que integram o serviço. 
Os funcionários da SAMU elaboraram um relatório com as petições e também explanaram algumas das suas inquietações, como o funcionamento de somente uma ambulância, que segundo eles está em situação precária; falta de materiais e medicações que segundo eles já havia sido feito via memorando para os responsáveis da antiga gestão, falta de segurança e ajustes salariais. 
Segundo Carlos Garcez, socorrista do SAMU, a questão da segurança é uma das prioridades, tendo em vista que já foram alvo de assaltos e abordagens inapropriadas da população. “Já estamos reivindicando isso há um bom tempo, principalmente porque os funcionários daqui ficam expostos às situações mais adversas”, afirmou.
Para a Dra. Maria Helena dos Santos, médica do SAMU é preciso primar pela segurança das equipes e também pelo bom atendimento da população. “Só temos uma ambulância funcionando e ela tá totalmente comprometida, a qualquer hora pode parar, além do fato de estarmos sendo abordados aqui mesmo na base, o que prejudica o bom andamento do nosso trabalho, tendo em vista que acabamos por não sair e exercer nossa função primeira, que é prestar os primeiros socorros às vitimas no local do acidente”, frisou. 
Raimundo Filho ouviu todas as exigências da equipe da SAMU e assegurou que assim que toda a situação tiver sido analisada, dará um retorno aos funcionários. “Temos que levantar a situação que a SAMU de Paço do Lumiar se encontra hoje. Mas prioritariamente iremos resolver a questão da outra unidade que está parada e levar para manutenção à única que está funcionando e também iremos fazer o possível para regularizar a questão da segurança dos funcionários da unidade”, ressaltou.
O prefeito também falou que já disponibilizou uma comissão composta por 04 pessoas para à Secretária Municipal de Saúde de Paço do Lumiar. Segundo ele, o intuito é conhecer a realidade da SEMUS hoje, já que muitos serviços estavam parados e a população sem atendimento.  
Assessoria da Prefeitura Municipal de Paço do Lumiar

CUT entrega plataforma a Washington e confirma apoio ao petista





                  Dirigentes da Central Única dos Trabalhadores no Maranhão (CUT – MA) entregaram, na manhã desta sexta-feira (29), ao candidato da coligação “Juntos por São Luís”, Washington Luiz (PT), a Plataforma da Central para as eleições 2012. O documento propõe políticas em temas essenciais para a qualidade de vida da população, tais como: educação, saúde, água e saneamento, emprego, moradia, terra, agricultura, violência, drogas, entre outros. 

“Washington é o único candidato que o movimento sindical acredita. Por isso estamos aqui, para dizer estamos com você”, disparou a presidente da CUT – MA, Adriana Oliveira. 

Ao receber a plataforma das mãos da presidente, Washington destacou que as propostas da CUT reforçam seu Plano de Governo para São Luís. “Nosso projeto para São Luís é o mesmo de vocês, com base na gestão pública democrática e participativa e capaz de aliar desenvolvimento sustentável com igualdade social e valorização do trabalho”, destacou acrescentando que pretende administrar ouvindo os movimentos sociais. 

“Nós não temos participação na atual administração, nem oportunidade de contribuir para a construção dos serviços que vamos executar”, denunciou  Cristovam Araújo, presidente do Sindicato dos Funcionários e Servidores Públicos Municipais de São Luís (SINFUSP) e membro da diretoria da CUT. “Por isso é que esperamos que você como servidor público que é, e conhece nossa realidade contribua para melhorar nossa remuneração”, ressaltou.  

O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais, Cleinaldo Lopes, destacou a determinação e o engajamento de Washington para implantação do Plano Geral de Carreiras, Cargos dos Servidores Públicos Estaduais (PGCE). “Washington é servidor e sindicalista e tem trajetória na luta pela causa trabalhadora e demonstrou sua sensibilidade quando lutou junto conosco para implantação do PGCE. Com certeza ele é o melhor nome para classe trabalhadora”, frisou o sindicalista. 
 Caminhada – O volume de campanha de Washington continua crescendo. Na tarde de quarta-feira (26), ele fez uma grande caminhada bairro da Alemanha. Acompanhado do seu vice, Afonso Manoel e de candidatos a vereador, o petista conversou com a comunidade sobre os principais problemas que enfrentam. “Moro aqui há 41 anos, e toda eleição são as mesmas promessas. Desta vez não tem pra ninguém: voto no Washington porque acompanhei o trabalho dele como vice-governador, ele nos ajudou a criar o primeiro conselho comunitário de segurança de São Luís, o que devolveu a paz para Alemanha”, declarou Orlando Egídio, líder comunitário.
O carro de som anunciava a chegada do arrastão do 13, as pessoas iam para as portas e chamavam Washington para conversar, como fez a diretora da creche comunitária Turma da Xuxa, Maria Joana Costa. “Tem mãe aqui que já perdeu seu filho pro Conselho Tutelar, porque tem que trabalhar e não tem com quem deixar as crianças. Aqui atendemos 18 crianças, sem nenhuma ajuda do poder público. Precisamos de um Prefeito sensível a essa questão, temos que cuidar dessas crianças, porque senão elas vão para as ruas e aí acontece o pior” desabafou.
A Alemanha é um dos bairros mais antigos de São Luís, e apesar de estar próximo do Centro ainda convive com problemas estruturais, como ruas sem pavimentação e falta de saneamento básico. 
 “Vejo aqui na Alemanha problemas graves, como falta de saneamento, transporte coletivo precário, ausência de postos de saúde e moradias inapropriadas. O nosso compromisso com vocês é dar melhores condições de vida para essa comunidade, com escolas, creches e principalmente, um centro de saúde aqui no bairro”, comprometeu-se o candidato.

Para ser político tem que...



Ter muita paciência além de muita perseverança,
Saber calar, porém não silenciar,
Ter visão, sobretudo de longo prazo,
 Saber olhar o futuro e tentar construí-lo a partir do presente,
 Ser ético, sem, contudo ser omisso,
 Saber costurar acordos e dos acordos consolidar parcerias,
Saber agregar e não desagregar,
Saber de quem e para quem ouvir conselhos;
 Ser prudente, sem ser titubeante;
 Saber esperar, sem, contudo descansar;
Manter os bajuladores a certa distância, sem, porém descartá-los;
Manter os mais afoitos sob sua dependência, muito mais que sob sua gratidão.
Fazer do adversário o melhor mestre;
Fazer-se de trouxa, para não despertar ciúmes ou ressentimentos;
Parecer menos inteligente que os demais, pois ninguém ajuda quem não precisa ou se diz não precisar;
 Interessar pelas pessoas, muito mais que pelos seus partidos ou idéias,
Evitar levantar bandeiras, sobretudos as ideológicas;
Saber que tudo é transitório, principalmente o poder;
Saber esquecer, sem apagar
Utilizar o dedo para apontar o caminho e não os erros,
Conviver com a ingratidão, sem abalar as próprias convicções;
Diante de um conjunto tão vasto de virtudes, o verdadeiro político tem muito a contribuir para a sociedade, não é a política uma coisa suja, mas os despreparados que tentam se habilitar a ela é que a tornam assim. Por isso mesmo, a política é  um campo para poucos, muitos vem e vão e outros, bem poucos, permanecerão pois somente estes conseguiram reunir tais virtudes e delas ser um serviçal implacável, seria sorte o sucesso de Juscelino, Getulio Vargas, Lula, Sarney, Brizola, Tancredo Neves, Ulisses Guimarães? Creio que não, apenas bom senso! Algo muito raro por estas bandas de cá....

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Araken apresenta compromissos de trabalho aos moradores de Alcântara




ELEIÇÕES 2012



           O sentimento de mudança cresce a cada dia e mobiliza milhares de moradores de Alcântara. Nos bairros da sede e povoados os alcantarenses manifestam união e a determinação em fazer a mudança e transformação de Alcântara, votando no dia 07 de outubro, em Araken (PT), prefeito, e Pastor Pedro (PR). Nos últimos dias milhares de moradores prestigiaram mais três grandes comícios e reuniões políticas dos candidatos da Coligação “União e Transformação de Alcântara”.

        Os moradores dos povoados de Marudá, Mocajituba e São João de Côrtes levantaram suas bandeiras e participaram dos comícios de Araken, prefeito. A Coligação “União e Transformação” é formada pelos partidos PT, PP, PSC, PR, PSDC, PHS, PMN, PTC, PSB, PSDB, PC do B e PT do B. Araken garantiu em pronunciamento que levará à Alcântara o Programa Água para Todos e ampliará o Bolsa-Família e o Minha Casa Minha Vida, em parceria com os Governos Federal e Estadual.

O Programa Água para Todos ampliará o abastecimento de água nos bairros da sede e povoados. Os moradores terão água tratada e de qualidade nas torneiras de casa, todos os dias da semana. O Programa Minha Casa Minha Vida também será ampliado e projetos de saneamento básico serão implantados nos bairros da sede e na zona rural. Araken ampliará ainda o Programa Bolsa-Família, que vai melhorar a renda e alimentação das famílias carentes do município.

  Comícios desta Semana

“Vamos também construir e melhorar as estradas de acesso aos povoados e urbanizar a sede de Alcântara. Os moradores do nosso município terão mais segurança e conforto nas viagens locais. O transporte de passageiros, pescados e da produção rural ficará melhor e mais rápido”, disse Araken. Na área da saúde, Araken vai construir um posto de saúde avançado em cada polo de Alcântara, com atendimento especializado, equipados com ambulância e Farmácia Básica.

Nesta semana, Araken e Pastor Pedro farão comícios, às 19h, nos povoados de Japeú (quinta), Peroba de Cima (sexta) e Arenhengaua (sábado). Na administração Araken, a Prefeitura também reformará e modernizará o Hospital Dr. Neto Guterres. Os estudantes terão ensino fundamental de qualidade e os professores serão valorizados e os salários pagos em dia. Os professores receberão formação contínua e atualização. As escolas de Alcântara também vão ser reformadas e equipadas e terão uma política de Segurança Cidadã para promoção de cidadania.



quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Daniel Bandeira - A força quem vem da base. 11234






Vem da região do São Cristovão uma das gratas surpresas dessas eleições na capital. Trata-se do jovem candidato a vereador pelo PP, Daniel Bandeira.

Com um respeitável histórico de militância Partidária e comunitária, Daniel, optou por atender aos apelos de aliados e amigos e disputar uma vaga na Câmara Municipal de São Luis.

Desde então tem feito uma campanha propositiva, pautada pelo resultado do dialogo diário mantido diretamente com o eleitor, principal marca de sua campanha até agora.

"É a partir desse contato com o eleitor, batendo na sua porta, olhando nos seus olhos, ouvindo mais e falando menos, que temos formulado as ações irão pautar o mandado participativo que pretendemos levar a Câmara Municipal”, disse Daniel.

Nascido na região do São Cristovão, onde mora e atua comunitariamente, Daniel destaca entre as suas prioridades, o plano de revitalização dos bairros que integram a região, como Jardim São CRISTOVÃO I E II, Ipem São Cristovão, São Bernardo, Vila Brasil e adjacências.      
             
"Trata-se de um conjunto de Ações, elaborado através de vários debates que mantivemos com moradores da região, objetivando a busca por soluções junto ao poder publico para a infinidade de problemas que enfrentamos aqui, em especial os de infra-estrutura", explica o candidato.

Alem do São Cristovão, Daniel Bandeira, tem recebido varias adesões na Zona Rural, onde há vários anos desenvolve um trabalho social em parceria com Dr. Arnaldo Barros.



Avião do IPTU?


Jatinho do Caos: equipado com o mesmo ar refrigerado usado para o gado da "Fazenda Modelo"
Com salário de R$ 25 mil, Castelo comprou jatinho de R$ 167 mil por mês.

Do blog Conversa de Feira

O Prefeito João Castelo, assim que assumiu a prefeitura em 2009, tratou logo em aumentar o seu salário e de seus auxiliares. Aprovado pela nossa câmara que nessa gestão de Castelo a maioria se transformou em “calango” e “sim senhor”,  o vencimento do prefeito passou a ser o 2º do Brasil, R$ 25 mil, perdendo apenas para o prefeito de Curitiba, Luciano Ducci que é de R$ 26.700.

Acontece que em 2008, na sua declaração de bens junto a TRE, Castelo informou possuir uma renda patrimonial de R$ 6.363.467,58 e em 2012 apresentou aumento patrimonial de R$ 2.159.154.82, ficando em R$ 8.522.592,40.

No intervalo de 2009 a 2012, o prefeito João Castelo comprou para uso pessoal um avião não identificado em 60 prestações no valor de R$ 167.448,35 cada uma, que vai resultar um valor total de R$ 10.046.901 milhões. Calculando os juros, esse avião deve custar atualmente cerca de R$ 6 milhões. Observe que o prefeito não desfez de nenhum patrimônio declarado em 2008 e sim fez foi aumentar na declaração de 2012.

No cálculo do seus vencimentos, 25.000 X 36 meses (2009,2010 e 2011) + 08 meses de agosto de 2012 = R$ 1.100.000,00, descontando 27,5 de previdência resta um total de R$ 797.500,00 de salário.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Josemar faz carreata da vitória em Paço do Lumiar


Carreata do 22 leva 5mil carros para as ruas de Paço do Lumiar

O dia 22 de setembro de 2012 vai ficar para a história política de Paço do Lumiar, nossa cidade foi invadida por milhares de carros, que participavam da Carreata dos candidatos da Coligação “Um Novo Paço Para Todos”, Prof. Josemar 22, e Marconi Lopes, vice.


De acordo com os dados da coordenação de campanha, a expectativa era 2 mil carros na manifestação, mas a aceitação dos eleitores fizeram do ato, um acontecimento inédito no município, com 5 mil veículos nas ruas, incluindo veículos de passeio, vans e motos.
O bairro do Maiobão foi o primeiro a sentir o grande impacto da Carreata da Vitória do 22. As ruas e avenidas por onde o trânsito de carros de campanha têm acesso livre, ficaram congestionadas. A cada cruzamento, mais grupos de motoristas, motociclistas esperavam para se encaixarem na carreata. Os candidatos a vereadores das Coligações um Novo Paço Para Todos I, II e III levaram as suas caravanas, com carros de som e bandeiras e fizeram uma grande festa durante toda a carreata.


Os moradores saíam nas portas de casa para ver a carreata, uma cena nunca vista por dona Conceição Silva, 57, que em entonação de euforia disse, “desde que reside no Maiobão, há aproximadamente vinte e sete anos, nunca tinha presenciado uma carreata de candidato tão bonita”. Acrescentou ainda, que não tem mais dúvidas, o Prof. Josemar é o próximo Prefeito de Paço do Lumiar.
A demonstração de apoio se repetiu nas comunidades onde a Carreata passou, como na Vila Cafeteira, Pindoba, Porto de Mocajituba, Iguaíba e Sede, já no horário da noite, onde os candidatos estavam sendo esperados ansiosamente pelos moradores e mais grupos de motorista e motociclistas.



 O Prof. Josemar e Marconi Lopes se definiram surpresos pela participação de tantos eleitores e a aclamação das pessoas por onde passaram. “O dia 22 de setembro será uma data que jamais esquecerei, vai ficar marcado na minha história política aqui em Paço do Lumiar. Ver a aceitação dos moradores de cada lugar que visitamos hoje, e as famílias que nos acompanharam na carreata, é gratificante para todos nós que trabalhamos incansavelmente nessa campanha, que é do povo e transparente”, concluiu o Prof. Josemar.


Repercussão - A Carreata do 22, logo assim do seu início, começou a repercutir não só nas ruas , mas também, nas redes sociais, por quem participava do movimento, e por aqueles só prestigiavam durante o seu trajeto. Os post’s do Facebook, a exemplo, são os mais positivos possíveis, haja vista, a sensação de surpresa, entusiasmo e credibilidade na campanha do Prof. Josemar 22 e Marconi Lopes, sendo eles, os candidatos eleitos pelos internautas, como a melhor opção de voto no dia 7 de outubro para o município de Paço do Lumiar.

A luta contra o poder é a luta da memória contra o esquecimento


                       O município de Codó passa por momentos cruciais nas eleições. A guerra está declarada pela volta ao poder entre os três candidatos à sucessão municipal, são eles Zito, prefeito e candidato  à reeleição, Francisco Nagib apoiado pelo pai, o todo poderoso Chiquinho Oliveira da empresa FC oliveira e o ex Prefeito Biné figueiredo pai do deputado por 5 legislatura  Camilo figueiredo. Eles movimentam fortunas  para voltar ao poder, isso fica visível  nas carreatas e caminhadas na cidade. As denuncias são feita via aérea por Helicópteros que jogam panfletos apócrifos nas ruas. O abuso do poder econômico é visto a olho nu em qualquer canto de Codó. veja uns dos panfletos:



Dr. Igor Lago apoia a candidatura de Jô Santos


Senhora(e)s,

Jô Santos é candidata a vereadora em São Luis.

Militante histórica do PDT de São Luis, Presidente do Movimento das Mulheres Trabalhistas, Ex-secretária geral do último Diretório Municipal do PDT de São Luis, candidata-se, pela primeira vez...
, para representar as mulheres, professores e professoras e todos aqueles que defendem dias melhores para o nosso povo.

A cidade de São Luis tem enormes desafios pela frente e, Jô Santos, com certeza, eleita vereadora, fará um bom papel na nossa Câmara Municipal, que precisa ser renovada com pessoas de luta e compromisso social.

Não posso deixar de dizer que a Jô Santos sempre foi leal ao Jackson e, agora, ao seu Legado.

Ela representa o PDT do Jackson, das lutas sociais pelos serviços públicos de qualidade para a nossa população.

Jô Santos, 12121, vereadora.Jô Santos é candidata a vereadora em São Luis.

Militante histórica do PDT de São Luis, Presidente do Movimento das Mulheres Trabalhistas, Ex-secretária geral do último Diretório Municipal do PDT de São Luis, candidata-se, pela primeira vez...
, para representar as mulheres, professores e professoras e todos aqueles que defendem dias melhores para o nosso povo.

A cidade de São Luis tem enormes desafios pela frente e, Jô Santos, com certeza, eleita vereadora, fará um bom papel na nossa Câmara Municipal, que precisa ser renovada com pessoas de luta e compromisso social.

Não posso deixar de dizer que a Jô Santos sempre foi leal ao Jackson e, agora, ao seu Legado.

Ela representa o PDT do Jackson, das lutas sociais pelos serviços públicos de qualidade para a nossa população.

Jô Santos, 12121, vereadora.


ASSISTA AO VÍDEO ACESSANDO O LINK:
http://youtu.be/ZLpzhC0sBw4

Holandinha coloca terror na cultura

Por Pedro da cultura
                  É grande o burburinho que toma conta dos setores culturais da nossa capital. O comentário que é ouvido da boca de dez entre dez membros dos movimentos artísticos e folclóricos de São Luis é o escancarado temor com o virtual corte de investimentos para esta área caso o candidato Edvaldo Holanda Junior assuma o governo.
Tal temor é explicável e vem se expandindo para além dos líderes culturais. Já preocupa foliões, brincantes e a coletividade em geral que parece estar receosa em ver diminuída em grande parte suas opções de lazer em caso de vitória do candidato Petecista.
É evidente que o referido candidato, em publico, afirma que tal fato jamais acontecerá.  Por outro lado, em razão do posicionamento religioso da esmagadora maioria de sua base aliada, é certa que a diminuição (ou até mesmo o corte) de incentivos e verbas para os movimentos culturais é medida ferrenhamente defendida, sob a justificativa do consumo de álcool nestas festas de gosto do povo.
A questão que fica para a população de São Luis é se uma parcela da sociedade que não aprecia as manifestações populares pode decidir pelo enfraquecimento e até mesmo pela não realização de festas tradicionais como o carnaval, São João e até mesmo movimentos folclóricos e inerentes de nossa cultura como o tambor-de-crioula, cacuriá, reggae, dentre outros, os quais são repudiados por aqueles que apoiam Edivaldo.
Vale a reflexão.

As garças de plástico de São Luís



As garças de plástico
que vi lá no mangue
me falam
dos caminhos dos litros de água sanitária
que os moleques buzinam
em suas vadiagens na areia
As garças
altivas aves de plástico
jazem ou vivem
no topo dos mangues
que há nesta São Luís
Cruzar a ponte
sobre o rio Anil
é ver garças
brancas, penduradas em galhos de mangue...
São garças,sim, são!
Mas de plástico
e por dentro
o lixo dos pobres,
dos palafitados
dos mal-educados
dos apenas remediados
dos nunca assistidos
dos renegados e execrados
pela mão do grande deus social
que pinta de branco plástico
(todo santo dia)
pontos do verde manguezal
Mas essas garças não voarão
como suas parentas de penas
elas boiarão por todo lado
distribuindo doenças
como não se distribui renda por aqui
Quando a maré encher
elas se libertarão dos galhos
para alimentar de miséria e vermes
crustáceos, peixes e pobres.
(Marcelino R. Cutrim, blog Pan y vino, setembro/2011)
** Sobre o rio Anil passa a ponte que liga o centro de São Luís a outros bairros da capital
maranhense, dali avistam-se os manguezais "enfeitados" com sacos de lixos, em geral brancos
como garças.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Então, o VLT de Castelo é movido a diesel porque ele deve 2 milhões à Cemar?


Blog Caio Hostílio

Está justificado o motivo pelo qual o prefeito João Castelo optou por um modelo ultrapassado, poluente e, principalmente, com motor que gera custos altos de manutenção!!!

Era de se estranhar um VLT urbano movido a diesel, haja vista que esse modelo não é adequado aos patrões, principalmente por ser barulhento, poluir o meio ambiente e gerar uma manutenção tanto preventiva quanto corretiva de custos altíssimos.

Como se não bastasse uma dívida incalculável junto a Caema e, ainda, exigir água de qualidade, além de fazer politiquices sobre o assunto, o prefeito deve R$ 2 milhões de contas de luz à Cemar, conforme o blog do jornalista Gilberto Léda.

Com certeza Castelo não deixa de receber todos os meses, da Cemar, o valor referente a iluminação pública, que é cobrada nas contas de luz dos consumidores, mas a Prefeitura, que deveria contribuir também com a iluminação pública, pois é a maior beneficiária, não paga suas contas.

Sinceramente, isso é de uma falta de responsabilidade com a coisa pública fora do normal!!! É desrespeitar o contribuinte, haja vista que esse cumpre com suas obrigações e paga pela falta do bom serviço prestado exatamente porque o maior consumidor é caloteiro!!!

Mas o IPTU a cobrança é rígida, não é prefeito Castelo?

domingo, 23 de setembro de 2012

Marina Silva adia planos para novo partido e preocupa aliados

Gustavo Uribe, O Globo

SÃO PAULO - Com um capital eleitoral de 20 milhões de votos, conquistados na eleição presidencial de 2010, a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva pretende deixar para 2013 a discussão sobre a criação de um novo partido, o que tem causado preocupação entre seus aliados. Em conversas com parlamentares, ela, que deixou o PV no ano passado, disse que vai aguardar o fim destas eleições para avaliar melhor a questão. Essa demora tem levado aliados a temer o risco de a legenda não ser criada a tempo de concorrer em 2014.

Nas últimas semanas, deputados e senadores de PV, PT, PDT, PSOL, PSDB e PPS procuraram aliados de Marina para ajudar na fundação da sigla. Para concorrer, o novo partido precisa reunir, no mínimo, 482 mil assinaturas de apoio e ter seu pedido deferido pela Justiça Eleitoral até outubro de 2013. O PSD, criado pelo prefeito Gilberto Kassab, levou oito meses para cumprir os requisitos exigidos pela legislação eleitoral.

No ano passado, uma ala do PPS ofereceu a Marina a estrutura do partido para lançá-la à sucessão presidencial. Ela tem dito, porém, que só voltará à vida partidária se for numa sigla nova.

— Ainda não está clara a natureza desse partido e ainda não está clara a disposição da Marina Silva em criá-lo. Essa discussão vai se colocar depois das eleições municipais, porque, antes, está todo mundo focado no processo eleitoral — disse o deputado federal Alfredo Sirkis (PV-RJ).

Se não for possível criar a tempo uma nova legenda, aliados de Marina admitem duas alternativas: o Partido Ecológico Nacional (PEN), fundado este ano, e o Partido do Meio Ambiente (PMA), que já recolhe assinaturas. O presidente nacional do PMA, Jurandir Silvério, diz que a sigla já reuniu 128 mil assinaturas certificadas e espera conseguir as 354 mil restantes até abril. O dirigente da futura legenda relata que membros da sigla tem conversado com aliados de Marina e diz que a estrutura do partido está à disposição, caso ela queira disputar a sucessão presidencial em 2014.

— Há integrantes do nosso partido que têm conversado com aliados da ex-ministra e já fizeram o convite. O partido não só teria a Marina Silva como candidata, como modificaria a estrutura dos nossos diretórios para agregar os seus aliados. Cederíamos espaços na hierarquia da sigla — disse Silvério.

Há um mês, em encontro com os deputados federais Alessandro Molon (PT-RJ) e José Antônio Reguffe (PDT-DF), Marina disse que gostaria de contar com os parlamentares em sua nova empreitada. Na conversa, afirmou que a nova sigla, que poderia ser lançada em 2013, seria proveniente do movimento suprapartidário lançado por ela em 2011. Ela já conversou também com a vereadora Heloísa Helena (PSOL-AL) e o deputado federal Walter Feldman (PSDB-SP).

Ao GLOBO, Marina afirmou que, neste momento, pretende discutir apenas o seu movimento suprapartidário e reconheceu que há pessoas, que integram a iniciativa, defensoras da criação de uma nova legenda.

— É precipitado pensar em fazer um partido político com a lógica puramente eleitoral. Estou discutindo um movimento suprapartidário. O movimento é democrático. Uma parte, se quiser fazer o partido, pode fazê-lo, mas não será o movimento — disse Marina

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

ANÁLISE DE O CÃO SEM PLUMAS DE JOÃO CABRAL DE MELO NETO



Em volume intitulado Duas águas, João Cabral de Melo Neto agrupa, na primeira água, os livros Pedra do Sono, O Engenheiro, Psicologia da Composição, O Cão sem Plumas (que aqui nos interessa mais de perto), Uma Faca só Lâmina e Paisagens com Figuras e, na segunda água, Os
Três Mal-Amados, O Rio, Morte e Vida Severina, e - posteriormente incluído - o Auto do Frade. O poeta pernambucano alerta quanto ao porquê dessa divisão em nota no volume de 1956: Duas águas querem corresponder a duas intenções do autor e — decorrentemente — a duas maneiras de apreensão por parte do leitor ou ouvinte: de um lado, poemas para serem lidos em silêncio, numa comunicação a dois, poemas cujo aproveitamento temático, quase sempre concentrado, exigem mais do que leitura, releitura; do outro, poemas para auditório, numa comunicação múltipla, poemas que, menos que lidos, podem ser ouvidos (MELO NETO, apud NUNES, 1974:74).
Ou seja, o escritor aponta para dois tipos de dicção, para duas possibilidades poéticas que se distinguem, na poesia, em função do destinatário e da modalidade de consumo do texto (NUNES, 1974: 74). O escritor comporia os poemas da "primeira água", enfatizando a construção do texto
(daí o sugestivo título Psicologia da Composição), a expressão, com originalidade e individualidade, conforme a práxis moderna. A combinação, quase sempre insólita, de palavras de diferentes campos semânticos (Cão/ Plumas) exige a atenção do leitor, tirando-o do torpor, da alienação, do “deslumbramento” provocado por uma poesia de corte mais tradicional. Neste ponto do nosso Modernismo, a Geração de 1945 pede um leitor averso à evasão, tão cara a árcades, românticos, e simbolistas.
A exemplo disso, no poema O Cão sem Plumas, o rio e o homem se confundem num movimento comum, que fica poeticamente traduzido na imagem da natureza desplumada, sem adornos, sem enfeite. Ao leitor é apresentado e, com o leitor, é construído um Capibaribe do hoje, não o do ontem, tampouco do amanhã. O poema compõe-se de quatro momentos ("Paisagem do Capibaribe", I e II; "Fábula do Capibaribe", III e "Discurso do Capibaribe" IV). A cada passagem, o leitor é instado a refletir sobre o poema, sua matéria e sua linguagem; é importante compreender cada imagem evocada nos versos cabralinos.
"A cidade é passada pelo rio/como uma rua é passada por um cachorro;/uma fruta por uma espada."
As duas primeiras partes do poema, "Paisagem", descrevem o rio e sua relação com a cidade, não por acaso há o uso constante de verbos indicativos de essência/estado; já na estrofe que abre o texto, por exemplo, aparecem as duas composições que percorrerão todo o poema, sintetizando-o: rio/cachorro, rio/espada: o rio tem vida (cão), não a pomposa, embelezada ("Nada sabia da chuva azul, da fonte cor-de-rosa"), mas a comum, crua ("Sabia dos caranguejos de lodo e ferrugem"), por isso ele fere (espada). Fere principalmente o leitor acostumado a descrições saudosistas e embevecidas da natureza feitas pelos autores de traço mais romântico.
A proporcionalidade entre os elementos da comparação inicial (cidade/rua, rio/cachorro: um cachorro cruza uma rua, um rio cruza uma cidade) corrobora para o inusitado da última comparação
(cidade/fruta, rio/espada: partir uma fruta com uma espada não é algo comum). O inusitado pertence à esfera da poética modernista de João Cabral de Melo Neto.
Na primeira "Paisagem", o elemento homem ainda não está totalmente integrado à descrição do rio; as indagações fecham essa primeira parte como a dizer que estas seriam respondidas na continuidade do poema: "Por que parecia aquela uma água madura?/ Por que sobre ela, sempre, como que iam pousar moscas?/ Aquele rio saltou alegre em alguma parte?"
A pergunta já quer imprimir uma resposta: aquele rio de água quase parada (velha, gasta) pelo qual não sobrevoam coloridas borboletas, mas desconcertantes moscas, é figura mais de tristeza que de alegria.
A segunda "Paisagem" nos apresenta o elemento humano mais conectado ao rio; nessa parte, a vida do homem, da cidade e do rio se amalgamam:
"Como o rio/ aqueles homens são /como cães sem plumas (...)O rio sabia /daqueles homens sem plumas.(...)Porque é na água do rio /que eles se perdem " Nessa parte do poema, aparece o cotidiano da cidade, a pachorra da vida provinciana, o comércio: elementos que compõem o entorno, o cenário do rio; a descrição, pois, ainda impera, basta que atentemos para o fato de que os verbos empregados, em sua maioria, não denotam ações
modificadoras de objetos (ser, saber, perder-se...)
Na terceira parte do poema, "Fábula", temos aquilo que está explicitado no título: a história do Capibaribe. Aqui há a narração, os fatos, o enredo; os verbos neste ponto denotam ação, no sentido estrito da palavra.
"A cidade é fecundada/ por aquela espada (...)No extremo do rio/ o mar se estendia, (...) O rio teme aquele mar (...)Primeiro,/o mar devolve o rio. (...)Junta-se o rio/ a outros rios/numa laguna, em pântanos/onde, fria, a vida ferve. (...)Juntos,/todos os rios/preparam sua luta/ Depois,/o mar invade o rio."
A "Fábula" apresenta ao leitor elementos que compõem a vida do rio Capibaribe, entre os quais figura como principal personagem o mar (estende-se, põe medo, devolve, invade...). Não há como contar a história do rio sem fazer referência ao mar. Nesse trajeto do rio para o mar, ainda há espaço para falar do homem, elemento caro à poética cabralina.
Na última parte do poema, "Discurso do Capibaribe", o eu-poético está em seu elemento: o discurso é a linguagem, a dicção, a fala ( "Aquele rio/está na memória/como um cão vivo"); homeme rio têm voz, têm algo a dizer de sua história comum, uma história sem plumas, sem ornamentação, porque sobre ela o autor não passa verniz, ao contrário, desmascara, denuncia; esse é, aliás, um outro aspecto da poesia de João Cabral de Melo Neto: o componente social, aqui perfeitamente explícito nos versos:
"Como todo o real/ é espesso/.Aquele rio/é espesso e real.(...)Espesso/como uma maçã é espessa./Como uma maçã é muito mais espessa/se um homem a come/do que se um homem a vê/Como é ainda mais espessa/ se a fome a come./Como é ainda muito mais espessa/se não a pode comer/a fome que a vê."
Nesses versos retornam os elementos já anteriormente elencados para compor a paisagem e a fábula do Capibaribe (a fruta e o homem). O último verso é de uma força poética magistral, na medida que, por intermédio da comparação, estabelece a ponte entre o regional (o rio Capibaribe) e o universal (a impotência do homem frente a fome, o desejo obstado). A universalização do regional é outro ponto de contato entre os autores da geração de 1945.
A caracterização do rio como algo que fere (espada) já apresentada ao leitor na primeira parte do poema, "Paisagem", reaparece no "Discurso": "é agudo.(...) O que vive fere." O "Discurso" irá agrupar todos os elementos presentes nas três primeiras partes do poema (Paisagem e Fábula), afinal é pela via da linguagem que o homem descreve e narra, isto é, o autor deixa para a última parte do poema a condensação do que seja esse cão sem plumas, esse rio sem fantasia, esse homem sem romantismo.

Marcelino Cutrim (Blog Pan y vino)

REFERÊNCIAS
NUNES, Benedito. João Cabral de Melo Neto. Petrópolis, Vozes, 1974.
PINTO, Maria Isaura Rodrigues. Rio/homem: Cursos e discursos na poesia de João Cabral

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Sobre a entrevista Edivaldo Holanda Júnior

Boa análise do blogueiro Robert Lobato sobre a performance do candidato Edivaldo Holanda Júnior (PTC) durante entre vista concedida à TV Mirante. Veja:

Holandinha demonstrou comportamento estranho durante entrevista

Confesso que somente nesta manhã assistir à entrevista do candidato Edivaldo Holanda Júnior (PTC) concedida à TV Mirante, ontem, quarta-feira (19). A repercussão (negativa) do comportamento do pretendente ao cago de prefeito de São Luis ainda é grande no meio político e na imprensa.

Sem querer fazer uma análise que leve necessariamente para o campo da política à luz do processo eleitoral, o que é quase impossível, o fato é que a postura de Holandinha durante a entrevista conduzida pelo jornalista Sidney Pereira remete à algumas reflexões pertinentes. Senão vejamos.

Que o jovem Edivaldo Holanda Júnior é uma boa pessoa, um jovem inteligente, carismático, bem educado, bom filho e excelente pai de família, isso ninguém tem dúvida, principalmente para quem o conhece minimamente.

Mas, além de ser tudo isso, Holandinha é gente, corre sangue em suas veias, carrega uma massa cinzenta dentro da cabeça e bate um coração do lado esquerdo do seu peito.

Não há marketing político, programa de tevê bem produzido, palavras lindas para serem ditas no estúdio que possam impedir, em um dado momento, que os eleitores venham a conhecer melhor um candidato.

A reação de Holandinha aos questionamentos "inconvenientes" feitos durante a entrevista, só mostra que qualquer candidato tem muito mais a revelar aos eleitores do que apenas belos sorrisos e propostas de "renovação".

Se o candidato do PTC teve uma reação inédita para alguns e até surpreendente para outros, mostra o quanto é verdade o velho adágio popular que diz: "A alma não tem segredo que a conduta não revele".

Holandinha não merece ser crucificado pelo comportamento que teve durante a entrevista à TV Mirante. Muito menos ser pintado como um "lobo em pele de cordeiro".

Precisa ser visto apenas como um ser humano igual aos outros. Ele não é nem o "santo" do horário eleitoral e nem o "demônio" da entrevista à TV Mirante.


quarta-feira, 19 de setembro de 2012

A coruja


Se assemelha a uma coruja, a velha na sala sentada. O nariz adunco, a pele bem clara, o cenho cerrado. Nos olhos o lume é borrado, e a velha já nem fala mais. Possível que pie, escondida de nós; possível que voe, enquanto a olhamos parada na sala. Na poltrona está estanque há bem mais de um ano. Parece uma pedra, a velha dura. Uma pedra impossível no meio da sala, uma pedra de Drummond, ou mesmo sua flor esquálida, brotada do nada, no meio de nosso dia (e de nossas noites...).
Mas para voar - e com aquele nariz... - há que ser coruja! A boca abreviada, um traço curto, quase desenho de menino; os olhos cavados no rosto, o rosto curto. E há pêlos na orelha, meu Deus! Mais: aposto, quando eu passar para o quarto, ela dará uma volta completa na cabeça, 360°, igual à Regan de O Exorcista. Igual a uma coruja. Mas sem dramas e terrores, que ela é do bem. Apenas calada. Cansou da existência... e da voz.
135 anos, 134 de verbo. Primeiro, balbuciando, bodejando, chamando o pai e a mãe, fazendo-lhes pirraça; logo as perguntas tremidas para a professora; e então as confissões de amor, as declarações, as confidências, as chatices de adolescente.
Disse o sim para o padre - já o havia dito para o vovô, por trás de uma Imburana-de-cambão,a saia subida, numa dessas tardes abrasadas, no sertão do Ceará. Deu bênção aos filhos- 16 crianças, ralhou, admoestou, praguejou, amaldiçoou quem quis sair de sob sua saia, de sob suas asas; pediu perdão, corada; chorou, fez intriga com as noras, zangou-se com os netos; brincou com os bisnetos, contou-lhes histórias, mentiras escabrosas.
Despediu-se do vovô, depois chorou a morte de mais nove de suas crias; rezou, conversou com a visagem da mãe (morta há mais de quarenta anos),caducou, caducou... Respondeu boa-noite a Cid
Moreira, chamou Zé Sarney de honorável bandido, desejou final feliz pra Nívea Maria. Como falou a tal coruja. Como piapiou! Agora só pensa, devaneia a velha. Mas em seus voos abissais, em seus mergulhos estratosféricos, ela recobra o tempo, sobressai-se a nós, meros mortais. Uma coruja com gestos aquilinos, uma deusa em carcaça na sala: uma velha (c)alada.


Marcelino Rodrigues Cutrim Netto (Blog Pan y vino)
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"honorável bandido" é referência clara -e laudatória- ao excelente livro "Honoráveis bandidos", do jornalista Palmério Dória


Jacaré: muito além do mito.





A imobilidade a qual é condenada a sociedade brasileira; com escassas as exceções, em que o pobre, o negro, a mulher, o pequeno agricultor já tem seus destinos traçados, só pode ser alterado quando eles mesmos tomarem uma decisão de escrever sua própria história. 
A sociedade que naturaliza a desigualdade, a pobreza, o analfabetismo, o racismo, o preconceito de gênero e que expulsa o homem e a mulher da terra que cultiva para sua própria sobrevivência, esta fadada ao caos, à violência e a destruição da natureza, e isso rebate em todos indistintamente. 
Apresento a história de um homem que se colocou contra este destino e com sua própria experiência tem contribuído em favor da humanidade, seu nome é GETÚLIO ZAIDAN (O JACARÉ), nascido de um imigrante árabe e de uma mulher negra analfabeta e vivendo na zona rural, estudou muito pouco e as oportunidades não apareceram. Mesmo assim se colocou de forma proativa em favor, não de uma oportunidade pessoal, mas de um projeto coletivo que tem como base, o afeto a todo os seres humanos, independente de sua condição social.
Foi por duas vezes vereador de Codó, mas sua postura não agradou alguns membros da elite política da cidade que usaram todas suas forças para deixa-lo de fora. Agora as coisas mudaram, a própria sociedade ampliou sua consciência da importância da honestidade na política para construção de um mundo melhor. O que antes era considerado como burrice - um homem pobre ter oportunidade de melhorar sua vida material em detrimento de um projeto coletivo - passa a ser hoje um elemento de valoração de qualquer candidato a um cargo público.
Convido a todas pessoas a ajudarem escrever esta nova história; a história de um novo começo; o começo de uma nova democracia em que o povo, de fator, possa se expressar livremente. JACARÉ é candidato novamente e seu número é 12333, “DE VOLTA PELA VONTADE DO POVO”.

Haddad diz que é degradante ser ligado a Dirceu e Delúbio


DANIELA LIMA
DE SÃO PAULO

A campanha de Fernando Haddad (PT), candidato à Prefeitura de São Paulo, declarou à Justiça Eleitoral ser "manifestamente degradante" para ele ser associado aos colegas de partido José Dirceu e Delúbio Soares e ao deputado federal Paulo Maluf (PP), que integra sua chapa.

Dirceu e Delúbio encabeçam a lista de réus políticos do processo do mensalão. Maluf responde a ações por desvio de recursos públicos.

A declaração foi feita para justificar ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral) um pedido para que a corte proibisse a exibição de uma propaganda produzida pela campanha de José Serra (PSDB), seu rival.

A peça tucana vincula o petista aos três personagens.

Nela, Haddad aparece ao lado de fotos de Dirceu, Delúbio e Maluf. "Sabe o que acontece quando você vota no PT? Você vota, ele volta", repete o narrador a cada personagem exibido.

"A publicidade é manifestamente degradante porque promove uma indevida associação entre Fernando Haddad e pessoas envolvidas em processos criminais e ações de improbidade administrativa", afirmam os advogados do petista, Hélio Silveira e Marcelo Andrade.

Na ação, a campanha ressalta que Haddad não é réu do mensalão.

"Haddad não é réu naquela ação penal originária do Supremo. (...) Não pode por isso ter sua imagem conspurcada por episódios que são totalmente estranhos à sua esfera de responsabilidade."

O texto diz ainda que "sempre que teve poder de nomeação", quando era ministro, Haddad "nunca nomeou Delúbio, Maluf ou Dirceu".

"Se tais pessoas jamais foram nomeadas por Fernando Haddad, o que sobra então a intenção dessa propaganda? Sobra a intenção de degradar através da associação da imagem do candidato às pessoas que surgem na tela."

Os advogados de Haddad indagam se "seria correto" "pela simples razão da coincidência de filiações partidárias" transportar para José Serra a "carga pejorativa que existe em torno do nome de Marconi Perillo", em referência a suspeitas que ligam o nome do governador tucano de Goiás ao escândalo envolvendo Carlos Cachoeira.

A Justiça negou o pedido do PT. O juiz Manoel Luiz Ribeiro afirma que "não se há que falar em degradação e ridicularização quando se estabelece a ligação entre o candidato e outros filiados a seu partido ou a partido coligado, ligação esta de conhecimento público e notório".

"Da mesma forma que um candidato pode ser beneficiado pelo apoio de correligionários bem avaliados pela população, pode ele ser prejudicado pela associação feita a políticos não tão bem avaliados", conclui o juiz.

Os principais fiadores da campanha de Haddad são o ex-presidente Lula, a presidente Dilma Rousseff e a ex-prefeita Marta Suplicy.

Procurado, o advogado de Haddad, Hélio Silveira, disse que, "de maneira alguma" tratou como degradantes os personagens citados na ação.

"Degradante é a forma feita pela campanha de Serra, o modo como ele usou as imagens para vincular Haddad ao processo do mensalão e outras denúncias", afirmou.

Ontem, na tentativa de atacar Serra e se defender da associação ao mensalão, Haddad, disse que "sabe montar equipe" porque nenhum colaborador de sua gestão no Ministério da Educação responde a processos.

"Meus colaboradores, ao contrário dos dele [Serra], não estão respondendo a processo de improbidade", disse, se referindo a ações contra secretários de Gilberto Kassab, sucessor do tucano.

Colaborou LUIZA BANDEIRA, de São Paulo.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Descaminho

Genivaldo Abreu

Andei, andei, não te encontrei. Fiquei a tua espera no escuro. o nosso amor é tão puro. não suporto mais esse caminho cheio de obstáculos. sem luz, sem amor, distante de nós. na travessia podemos encontrar um algoz, que não seja nós, nem à solidão. porque isso mataria de desilusão uma suposta união. Mas o nosso é tão puro, que nem o tempo percebe, talvez o sol clareia o rosto e a lua ilumina o corpo de homem que não enxerga tão longe. Não suporto mais esse caminho que não sei onde vai dar, talvez um dia imagino andando por lá.

Quando tentamos despistar Sotero e a noite em que Zeca Baleiro desafiou Alceu Valença





A noite da Praia Grande pulsava com música, bares e movimentos culturais

Por Eduardo Júlio 

A Praia Grande foi entregue restaurada no final de 1989. Foi o primeiro Centro Histórico reformado das capitais do Nordeste - antes do Pelourinho e do Recife Antigo. Quando a Praia Grande, que muitos insistem em chamar de Projeto Reviver (denominação dada pelo então governador Cafeteira para o projeto de restauração), foi entregue, a maioria dos prédios passou a abrigar repartições públicas ou bares e restaurantes. A vida por lá, portanto, era dividida entre a burocracia e o entretenimento. 

Um dos bares era o Risco de Vida, de propriedade do jornalista Luiz Pedro, onde se apresentava, nas noites de quinta-feira, do ano de 1990, o então jovem cantor e compositor Mano Borges, acompanhado do percussionista paraense Luiz Cláudio. Os shows de Mano, naquela época, eram seguidos por um público fiel. Ele cantava músicas autorais e de compositores da MPB, principalmente Caetano Veloso. As suas apresentações no Risco de Vida varavam a madrugada e atraíam dezenas de universitários e intelectuais da cidade. Costumávamos sair da UFMA, depois das 18h, direto para o Risco de Vida. Na volta, cansei de penar na parada de ônibus ao lado do colega César Choairy, esperando o corujão do Calhau. Mas, aos 19 anos, desconforto não nos afeta. 

Além dos shows de Mano Borges, o Risco de Vida foi palco, em 1990, de apresentações de Zeca Baleiro, antes de partir para São Paulo, e do gaúcho Vítor Ramil, que no período gozava de muito prestígio em São Luís, porque canções de seu disco “Tango” eram muito executadas na Universidade FM. 

O referido bar ficava exatamente onde hoje funciona o sebo e livraria Poeme-se. Se não me engano, o Risco de Vida era um dos poucos estabelecimentos da Praia Grande que vendia chope. No atendimento, atuava Sotero, uma figura lúdica e enigmática, habitué da Praia Grande, querida por todos que frequentam ou frequentaram a área. Magrinho como um saddhu (asceta santo indiano), ele era conhecido por alguns moradores do Centro (Sotero mora na Rua da Saúde) pelo apelido de Ventania. Naquela época, além de trabalhar como garçom (já tinha passado pelo lendário Taipa, que chegou a ser administrado por Zé Maria Medeiros, idealizador de "A Vida é uma Festa"), era o maior criador de gatos persas de São Luís. Hoje, exerce a atividade de artesão, confeccionando coloridas bolsas de pano. Embora possua alma terna e zen, Sotero é bastante rígido nas suas convicções. Não come carne e todas as tardes, religiosamente, faz leituras de autores da melhor literatura mundial como Kafka, Sartre, Herman Hesse e Camus, sentado à beira-mar.

Sotero, um dos personagens marcantes da Praia Grande 

Pois bem, certa noite de quinta-feira, eu estava no Risco de Vida na companhia do meu amigo e estudante de comunicação José Luiz Diniz – hoje, jornalista e servidor, como eu, de uma instituição pública. Diniz era conhecido por sua gentileza, inteligência, simplicidade e, principalmente, pelo rigor ético. No entanto, naquela disputada noite, depois de umas e outras, e de ter tentado pedir a conta por diversas vezes a Sotero, sem obter sucesso, ele, muito indignado, propôs que saíssemos sem pagar. Tomei um susto. Nunca esperei que Diniz fizesse tal proposta. E pior, não tive tempo de argumentar o contrário, pois ele foi logo se levantando da mesa com os livros na mão, dirigindo-se à porta de saída do bar, que, como já contei, lotava nas noites de quinta-feira. Fui atrás carregando a minha inseparável mochila. Quando demos os primeiros passos na rua, fomos surpreendidos por Sotero que, como um gato esguio, saltou à nossa frente, fechando o ângulo, e exigindo o pagamento da conta. Na época, reclamei com Diniz. Hoje, acho muita graça, pois, na verdade, foi divertido ter passado por essa. 

DESAFIO 

E as quintas-feiras do Risco de Vida eram tão apreciadas que, quando o bar fechou, Mano Borges resolveu fazer uma apresentação de despedida no bar Antigamente, que ficava na rua da Estrela e se distinguia do Risco de Vida por realizar som de barzinho ao ar livre. Então, nós fomos para a calçada do Antigamente conferir a performance de Mano sob as estrelas. Entretanto, naquela noite, ele seria ofuscado por Zeca Baleiro, ainda longe de se tornar famoso, apenas um talentoso compositor aguardando o momento de pôr o pé na estrada. 

Enquanto Zeca Baleiro tinha sido convidado a subir no palco para dar uma canja, Alceu Valença passeava pela Praia Grande. O pernambucano observou o burburinho do Antigamente e parou. Daí, foi convidado a participar da apresentação, disputando um repente com Zeca Baleiro. Alceu estava em São Luís promovendo a campanha de Edison Lobão para governador e Zeca parecia revoltado por ele, um ídolo de todos, apoiar a campanha de um político conservador como Lobão. Por isso, no duelo, não perdoou Alceu, dando um banho de criatividade nas rimas e praticamente humilhando o rival com um texto contundente. Surpreso com a atuação de Zeca, o público vibrava a cada verso afiado do maranhense. 

Há quem diga que o artista pernambucano não estava disposto a disputar nada. Outros afirmam que ele nem entendeu direito a provocação. O certo é que aquela noite marcou uma geração e pôs fim ao primeiro período da história da boemia da Praia Grande pós-restauro. 

Este encontro inusitado é lembrado por muitos, inclusive por Zeca, que me confessou, em uma entrevista, que sempre teve curiosidade de saber se Alceu conseguia lembrar do episódio e relacioná-lo ao fato.


Eduardo Júlio e Axel Brito perambulando pelas ruas de Alcântara

Políticos presos pela Polícia Federal agora estão em campanha


Ao menos 12 prefeitos detidos pela Polícia Federal pelo país desde 2009 são candidatos neste ano. Outro que passou meses foragido também concorre em outubro.

Como ainda são investigados ou só respondem a processo, estão imunes à Lei da Ficha Limpa, que exige condenação colegiada (mais de um juiz) para barrá-los.

Um desses 13 políticos comanda uma capital: Roberto Góes (PDT) lidera pesquisa Ibope em Macapá (AP).

O escândalo envolvendo Góes é citado na campanha. Ele passou dois meses no presídio da Papuda (DF), entre 2010 e 2011, por suspeita de desvios de verbas federais.

"Em questão judicial, só quando se é julgado se pode apontar o dedo a quem quer que seja", afirma Góes.

Prefeito de Elisio Medrado, Everaldo Caldas, conversa com eleitora da pequena cidade do interior da Bahia

MERENDA

As ações da PF apuraram fraudes em convênios federais e desvios de verbas para a compra de merenda.

A maioria dos casos está no Nordeste. Uma das operações foi a Carcará, que em 2010 deteve sete prefeitos da Bahia. A Folha visitou três municípios. A campanha atual, encabeçada por políticos presos naquela época, ocorre como se nada tivesse acontecido.

"Foi o maior ato de arbitrariedade que já vi", diz o prefeito Everaldo Caldas (PP), de Elísio Medrado, cidade de 8.000 habitantes. O prefeito criou polêmica ao inaugurar lombada de rua com banho de champanhe e trio elétrico.

Para Márlon Reis, que ajudou a elaborar a Lei da Ficha Limpa, as cidades pequenas favorecem casos desse tipo pela "falta de fluxo de informação" e pelo clientelismo.

Segundo o juiz, não se trata de deficiência da Ficha Limpa porque a ideia era tirar das eleições os "casos mais graves": "O restante fica para a sociedade. A situação pode ser apresentada pelos candidatos oponentes, pelas organizações civis".


FELIPE BÄCHTOLD
DE PORTO ALEGRE
NELSON BARROS NETO
ENVIADO ESPECIAL AO INTERIOR DA BAHIA


segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Castelo encantado....


No fundo do mar tem o Castelo que é do rei Sebastião, tem mandinga tem segredo, meu amor eu tenho medo de brincar de assombração”. De fato, parece que o Castelo encantado, está a assustar a população Ludovicense. Um rápido passeio pelo seu interior revela as marcas de um passado sombrio, marcado por massacre a juventude, traições políticas e acima de tudo desrespeito à inteligência daqueles que nele habitam.
Suas paredes, erguidas a base de sal, mantêm constante a umidade que somadas ao calor tropical desta ilha, torna um inferno a vida de qualquer cidadão, lentidão no trânsito, sujeira e mal cheiro são apenas sintomas corriqueiros. Suas masmorras aprisionam o progresso de mais de duas gerações passadas e futuras e de quebra, a prosperidade de toda uma Ilha. A falta de memória também é outra característica notadamente singular deste inóspito lugar, as pedras que serviram a sua construção, hoje recebem desdém. Porém nem tudo são mazelas, o bobo da corte desempenha um papel extraordinário, um desempenho tão fenomenal que se a justiça fosse a marca deste Castelo, seu titulo não seria bobo e sim gênio.
Só mesmo um competente ilusionista, para realizar com maestria a levitação de um trem que vai de um lugar para lugar nenhum. Também obra deste ilusionista, causa perplexidade a extensão de uma estrada na qual trezentos metros se transformam em três quilômetros, para delírio da garotada, pois somente uma mente infantil vibra com essas coisas, o ilusionista conseguiu com apenas três palavras transferir alguns buracos e crateras para cidades próximas. Depois desse todo esse show de ilusões, não se assustem caso seja proposta a construção de um aeroporto para Objetos Voadores Não Identificados (OVNI), ou até mesmo uma ponte ligando uma cidade litorânea a uma base espacial, o quem sabe como num jogo de ilusões e realidade, ser um pretérito Sarney e hoje se colocar contra isso.
Como visto, a característica dessa gente é produzir e acreditar nas lendas, o problema é que acreditaram tanto, que até mesmo já se tornaram uma e, como já se sabe, as lendas existem enquanto se acredita nelas.

domingo, 16 de setembro de 2012

São Mateus 2012: Genilson Alves recebe apoio do PV e pode ganhar a eleição

Genilson Alves: Cadidato do PT a prefeito de São Mateus recebe importante apoio do PV, do atual prefeito Rovélio

Do blog do Robert Lobato

Uma verdadeira reviravolta política acabou mexendo com o tabuleiro da corrida eleitoral pela prefeitura da cidade de São Mateus.

O candidato do PT, Ganilson Alves, recebeu nada menos do que a adesão do Partido Verde (PV), do atual prefeito Rovélio, e pode vencer as eleições de outubro. Isso mesmo. O prefeito Rovélio resolveu apoiar a candidatura do petista depois que o candidato do seu grupo não conseguiu subir nas pesquisas.

A rivalidade entre o grupo de Rovélio e do candidato Miltinho Aragão (PSB) é muito grande, daí que o prefeito resolveu não correr o risco de ter que entregar o comando do município para o candidato socialista e preferiu, numa jogada inteligente, procurar Genilson Alves, que, embora historicamente tenha feito oposição a Rovélio, é mais equilibrado do que Aragão – além de ser do PT, partido da base do governo Roseana Sarney (PMDB), o que o facilitou o apoio do prefeito.

Genilson Alves garante que o apoio de Rovélio não muda em nada quanto a sua concepção política e a sua determinação em administrar São Mateus segundo o modo petista de governar.

“Não abro mão de uma vírgula das minhas concepções e dos meus valores políticos construídos em anos de militância no PT. Nossa plataforma de governo para a cidade de São Mateus é a mesma, ou seja, defesa da transparência no uso do dinheiro público, da participação popular, do respeito aos direitos humanos, da igualdade de gênero, do fortalecimento da democracia e do controle social, tudo o que significa o modo petista de governar”, assegura.

REAÇÃO

Com o anúncio do apoio de Rovélio à candidatura de Genilson Alves, não demorou para que o petista virasse alvo da ira dos partidários do candidato Miltinho Aragão na cidade e nas redes sociais. O petista considera que a reação virulenta da campanha de Aragão é uma espécie de “acusação de golpe”, visto que o quadro mudou completamente e é favorável à vitória de Genilso Alves nas urnas.

“O fato dos adversários se voltarem contra mim é a demonstração que acusaram o golpe e sabe que a eleição mudou, como já mostram o povo e as pesquisas. Aviso primeiro que, ao contrário do que fez meu adversário em 2000, que declarou apoio ao atual prefeito naquela eleição onde eu era o seu vice, não estou hipotecando nenhum aprovação a atual administração e as críticas que faço são públicas. Recebo o apoio como receberia de qualquer um que compreende que o melhor pra São Mateus é o Projeto representado pelo PT, é o 13. Não vou é proibir e muito menos dizer que não quero ajuda pra ser eleito, pois estaria sendo hipócrita. Assim como Lula não rejeitou apoio pra ser eleito e fazer uma grande mudança nesse país, Genilson Alves também não rejeitará voto de ninguém, para que amanhã possamos fazer uma grande gestão e o nosso povo possa viver com justiça, dignidade e com seus direitos assegurados”, garantiu o petista ao blog.

A coligação liderada por Genilson Alves chama-se “Frente Popular de São Mateus” e é composta, além do PT, pelo PRP, PSDC, PMN e o PSOL. A chapa é “puro sangue” tendo Vitalino, petista e trabalhador ligado à agricultura, como candidato a vice.

sábado, 15 de setembro de 2012

Blogs perdem a razão e partem para a insanidade


Do blog do Robert Lobato

A fúria de alguns blogueiros contra o candidato do PT, Washington, só pode ter uma explicação: interesse pessoal/financeiro contrariado. Jornalismo que é bom passa é anos-luz de distância, as postagens são, na verdade, recheadas de ódio pessoal e mentiras deslavadas. Coisa de quem perdeu a razão e o equilíbrio.

O ódio é tão grande, que blogueiros reunidos em um consórcio familiar (do mal) na blogosfera, destilam o seu veneno maligno para o momento presente, mas encobrem com a bílis o passado não muito distante por pura cretinice e picaretagem.

Dois exemplos para ilustrar o que este blogueiro quer dizer.

Em primeiro lugar, inventaram (c0mo é de costume deles) que Washington, na condição de vice-governador, estaria articulando, via o Palácio dos Leões, um "habeas corpus " para Fábio Saraiva, o Fábio Capita, que está preso no Comando Geral da Polícia Militar por suspeição no envolvimento da morte do jornalista Décio Sá. Fábio Capita é sobrinho do advogado Dimas Salustiano que, segundo clã de blogueiros, é quem teria pedido a intervenção de Washington para tirar o capitão da cadeia.

Pai e filhos são tão irresponsáveis, que acabam é prejudicando o candidato Edivaldo Holanda Júnior (PTC), a quem estão a serviço, pois ao tentarem envolver o candidato do PT nas suas cachorradas, os apoiadores de Washington são obrigados a lembrar de algumas coisas guardadas pela história. Tipo: Será que o delegado da Polícia Civil, Almir Macedo, retornou ao cargo, inclusive com o direito de embolsar uma bolada indenizatória, por obra e graça do seu amigo histórico, Edivaldo Holanda (PTC) quando este era um dos mais fortes aliados do governo Jackson Lago?

Sinceramente este blogueiro acredita que não, mas poderia usar o blog para tentar passar isso como uma "verdade", pois, embora não seja "o blog mais acessado do Maranhão", alcança o seu público-alvo de forma eficiente: a classe política.

Tem mais. Vamos lá.

Mais recentemente, o mesmo consórcio familiar de blogs acusou a ex-prefeita Conceição Andrade de ter deixada a cidade "tomada pelo lixo".

Conceição é uma das coordenadoras da campanha de Washington à prefeitura de São Luis. Logo está clara que a intenção da "postagem suja" é mais uma vez atacar o candidato do PT.

Infelizmente vou ter que voltar a citar o nome do meu amigo Edivaldo Holanda por conta da irresponsabilidade desses profissionais  da mentira e da infâmia, lamentavelmente contratados pelo chefe estadual do PTC.

Ora, da mesma forma como no caso do delegado Almir Macedo, este blog também poderia informar aos leitores que Conceição Andrade tinha como principal conselheiro na sua administração ninguém menos do que o próprio Edivaldo Holanda, que era o secretário de Governo da Prefeitura na época.

Dessa forma, Holanda poderia ser acusado de co-responsável pela suposta sujeira da cidade que pai e filhos blogueiros tentam colocar somente no colo da ex-prefeita.

A única coisa que este blog é obrigado a reconhecer é que de sujeira o consórcio familiar de blogueiros entende e bem.

Confesso que não me sinto muito bem em escrever este post, pois cito nome de pessoas com quem sempre tive (e ainda tenho) profundo respeito e admiração, mas a insânia e irresponsabilidade de alguns blogueiros me forçam a escrevê-lo.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Fátima Bezerra: Apelo de Marta por aprovação do Vale Cultura tem apoio do PT


A nova ministra da Cultura, Marta Suplicy, pediu em seu discurso de posse a cooperação da Câmara dos Deputados na aprovação do projeto que institui o Vale Cultura no país.

A proposta prevê o pagamento de R$ 50 aos trabalhadores com renda de até cinco salários mínimos (R$ 3.110), para serem gastos com bens e produtos culturais. Se aprovada, a medida deve beneficiar cerca de 12 milhões de pessoas.
Para a Coordenadora do Núcleo de Educação e Cultura da bancada do PT na Câmara, deputada Fátima Bezerra (RN), a medida é fundamental para disseminar o acesso à cultura no país. “A aprovação do Vale Cultura é um projeto que não deve ser apenas do interesse da nova ministra ou do governo, mas sim de todo o país. Esse é um projeto de Estado e precisa ser aprovado ainda neste ano”, destacou.
Aprovada inicialmente na Câmara, o Senado alterou a lei 5798/2009 (Vale Cultura) incluindo a possibilidade de usar o dinheiro para compra de revistas e jornais. Por causa dessa mudança, a Câmara terá que analisar novamente a proposta antes de encaminhá-la para a sanção da presidenta da República, Dilma Rousseff.
Fátima Bezerra defendeu ainda a votação de outros projetos fundamentais para a cultura no país, entre eles o Programa Nacional de Fomento à Cultura (ProCultura) e a PEC 150/2003. O ProCultura substitui a Lei Rouanet, em vigor desde 1991, e tem como objetivo distribuir de forma mais igualitária os recursos obtidos por meio de renúncia fiscal (patrocínios culturais). Já a PEC 150/2003, define o percentual de aplicação obrigatória de recursos destinados a cultura, pela União, Estados e Municípios.
A nova ministra vai administrar o maior orçamento da história do órgão. O Ministério do Planejamento aprovou quase R$ 3 bilhões para a Cultura em 2013, mais R$ 2 bilhões captados por meio das leis de incentivo fiscal. Segundo a assessoria do ministério, o montante representa um acréscimo de 54% em comparação a 2011, quando Ana de Hollanda assumiu, desconsiderando a Lei Rouanet. O acréscimo em comparação a 2010 chega a 113%.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Coligação "Juntos Por São Luis" barra factoide de Marlon Botão

Marlon Botão

O juiz José Jorge Figueredo dos Anjos revogou decisão do entendimento do Juízo Eleitoral da 2ª Zona Eleitoral favorável ao candidato a vereador pelo PT, Marlon Botão.

O "petista" havia entrado com ação na justiça para não ser obrigado a pedir voto para o candidato a prefeito do seu partido, Washington, durante o horário gratuito no rádio e na tevê.

Marrapá! Se não queria pedir votos para o candidato do PT, para que então Marlon se candidatou? Para aparecer? Para tumultuar o processo? Afinal, para quem Marlon Botão vai votar para prefeito? Para o conservador Holandinha ou para o tucano João Castelo?

A seguir, nota da Assessoria Jurídica da Juntos Por São Luis 1:

1. De fato o Sr. Marlon Botão interpôs uma ação da Justiça Eleitoral e obteve decisão que lhe foi favorável, tendo, por força da emanação da justiça especializada, subtraído o tempo de todos os demais candidatos da Coligação, candidatos a vereador do PT e PTB.

2. A referida decisão já foi suspensa por força de decisão do Tribunal Regional Eleitoral e, agora, o programa da Coligação “Juntos Por São Luis 1”, formada por PT e PTB, voltará à normalidade, com todos os candidatos sendo tratados de forma igualitária, sem concessão de privilégios em detrimento do conjunto de todos os candidatos, como pretende o Sr. Marlon Botão.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Porque uma Ilha é muito maior do que um Castelo


Por Lígia Teixeira*

Em meio às festividades de 400 anos de São Luís, gostaria de parar um instante e convidar você, caro leitor, para um momento de reflexão. Sem queixas, reclamações vazias ou a velha e batida lamúria a respeito do suposto estágio de decadência de nossa cidade.

Este é um desabafo. Desabafo sincero de quem imaginou que este oito de setembro seria MUITO diferente.
Há quatro anos votei em João Castelo para prefeito de São Luís.

Votei nele com a convicção de que era o correto a se fazer, apesar da biografia de João Castelo.

E quem era João Castelo há quatro anos, quando nós ludovicenses o elegemos prefeito de São Luís?
Era um homem contraditório.

Tinha sido governador biônico do Estado pelas mãos do Regime Militar, já em decadência no final dos anos de 1970. Naquele tempo, Castelo era um jovem ambicioso e tido como sucessor do Senador Sarney na política, mas era também a face de um regime político nefasto que colocara o Brasil na triste condição de país dominado por um regime autoritário.

Como governador, sabiamente se aproveitou do chamado “Milagre Econômico Brasileiro”, para tornar-se o chefe do executivo estadual responsável por colocar São Luís no mapa das capitais brasileiras de modo decente.

João Castelo fez um conjunto de obras monumental jamais visto antes. Foram conjuntos habitacionais enormes (Cidade Operária, Maiobão, Ipase); obras de infraestrutura caríssimas e fundamentais até hoje (Ponte Bandeira Tribuzi, Sistema Italuís); Um hospital para os servidores públicos do porte dos maiores do Brasil (IPEM) e dezenas de outros empreendimentos que, definitivamente, mudaram a face da capital Maranhense para sempre. Sem contar os milhares de empregos criados por ele.

Com João Castelo, São Luís modernizou-se triunfantemente.

Mas, a boa gestão, fez crescer os olhos do ainda jovem político.

Castelo achou que poderia ser maior do que seu criador. Rompeu com Sarney, raspou o bigode, virou senador e alguns anos depois, começou a montar sua própria oligarquia. Elegeu a esposa prefeita.

“Gardênia, nome de Flor, vem tratar São Luís com amor.”

Uma senhora doce, afável, fala mansa e gestos firmes.

Queimaram o Palácio de Laravardière com Dona Gardênia dentro dele, cercada por centenas de carteiras de trabalho dos demissionários da prefeitura, contratados no apagar das luzes pelo prefeito anterior Mauro Fecury, como vingança do grupo Sarney.

Com Gardênia na prefeitura, São Luís e Castelo foram do céu ao inferno em pouquíssimo tempo.
A administração desastrosa da prefeita com nome de flor, condenou a cidade de volta ao marasmo que Castelo conseguira romper quando governador. Ele também mudou. De governador trabalhador e ousado, passou a ser – aos olhos do povo – o líder biônico que batia em estudantes.

Eleito deputado federal sempre como campeão de votos graças à herança afetiva que deixara como governador; derrotado sabe-se lá quantas vezes em sucessivas tentativas de ser prefeito e carimbado com a pecha do atraso político, em 2008, nós ludovicenses, tínhamos pouquíssimas razões para eleger João Castelo prefeito.

Mas Castelo aproveitou-se sagazmente do momento histórico.

Naquele ano de 2008, a capital ainda comemorava orgulhosa a derrota do grupo Sarney e a ascensão ao governo, do maior líder político construído na história da capital: Jackson Lago.

Castelo aproveitou-se para fazer um pacto com São Luís em nome da mudança histórica. Mas a cidade desconfiava dele.

Com as chamas do Palácio Laravadière ainda queimando na memória, nós ludovicenses tínhamos medo de João Castelo. Para piorar, o PDT de Jackson quando adversário de Castelo, conseguira pregar nele a imagem de perseguidor dos estudantes; de capacho do regime militar que não queria a democracia e se insurgira com violência contra os jovens progressistas que queriam o fim da censura e das injustiças sociais.

Em 2008, Castelo jurou, prometeu e aproveitou-se do medo maior - que era a volta do Sarney – para convencer a ilha rebelde a votar nele com a promessa de que eleito, seria novamente para São Luís o homem das grandes obras que no passado transformaram a cidade.

Castelo fez mais, convenceu também a maioria dos ludovicenses de que era ele, apesar de decrépito e desgastado pelas idas e vindas entre oposição e governo, o signo da mudança iniciado com Jackson.

Castelo nos convenceu de que, apesar de tudo era ele o transformador e não seu principal adversário da época, um jovem líder oriundo do Poder Judiciário, arejado, campeão de votos e com enorme prestígio em Brasília, que tentava eleger-se prefeito com o propósito sincero de varrer do mapa para sempre o Sarneysimo e seus males. Seu nome: Flavio Dino.

Apoiado pela máquina do estado, Castelo plantou nos corações e mentes de jovens e velhos, que deveríamos esquecer Dino e apostar nele para dar a São Luís o status de capital digna do século XXI.

João Castelo nos fez sonhar com a volta de obras monumentais como o Castelão. Durante aquela campanha de 2008 com o “Agora vai, São Luís merece mais”, elevou nossa autoestima tão alquebrantada pelos anos de uma administração medíocre de Tadeu Palácio, que atrasara a cidade ao ponto de fazer parecer que recolhimento de lixo e merenda escolar eram grandes feitos.

Uma vez eleito, João Castelo traiu São Luís duas vezes.

A primeira e covarde traição veio ao cruzar os braços diante da queda do governador Jackson Lago.

A história se repetia.

À exemplo de Dona Gardênia, sozinha diante de um Palácio Laravardière em chamas (graças à fúria do Sarneysismo), Jackson Lago agonizou no Palácio dos Leões sem que o prefeito João Castelo levantasse um dedo para ampará-lo naquele momento em que o governador teve seu mandato democrático retirado na marra pelo mesmo velho Sarney, algoz de Dona Gardênia.

A segunda e ainda mais covarde traição veio não apenas porque Castelo, no fim das contas, se revelou um prefeito medíocre.

Tudo bem que por ser um prefeito do PSDB sem prestígio junto ao governo federal e sem trânsito junto ao governo estadual, não podia-se cobrar dele o mesmo desempenho da época em que fora governador.

Mas Castelo, sem o menor constrangimento, abandonou São Luís à mercê dos caprichos (muitas vezes vulgares) de sua filha, a deputada Gardênia Castelo (PSDB) e de uma turma de rapineiros que se apropriaram dos cofres públicos municipais sob o pretexto de manter uma base de apoio.

Castelo virou às costas para os problemas mais básicos da capital e foi incapaz de solucionar problemas simples como manter a ordem nos terminais de integração.

Sabe-se se lá por que, Castelo foi incapaz até mesmo de fazer uma campanha institucional decente, que ao menos mantivesse a esperança de que ele conseguiria transpor a perseguição do governo do Estado e das empreiteiras para construir o hospital de urgência. Ao contrário, mandou apenas seus aliados passarem quatro anos num chororô sem fim que escondia na verdade, a paralisia e o desinteresse do prefeito pela cidade.

Castelo impôs à São Luís uma baixa autoestima jamais vista diante de uma cidade que parecia apodrecer com tantos buracos se multiplicando pelas vias.

Foi o pior prefeito desses longos 400 anos de história de São Luís. Pior até do que sua esposa. Gardênia protagonizou a destruição física da sede do poder municipal. Castelo liderou a destruição de um sentimento coletivo de orgulho de ser ludovicense.

João Castelo TRAIU quatro gerações de nascidos em São Luís.

TRAIU a geração de meus pais. Milhares de pessoas acima dos 50 anos que viram as transformações que ele fizera na capital quando governador e que passaram mais de duas décadas votando nele, na esperança de rever em ação o político trabalhador e tocador de obras do passado.

TRAIU a minha geração, milhares de jovens que cresceram ouvindo falar da violência que fora a greve da meia passagem e que, apesar de nutrir o sentimento progressista de mudança, cujo coração e a alma mandavam votar em Flavio Dino, arriscou-se a apostar nele para dar-lhe uma nova oportunidade de se redimir.

TRAIU uma geração ainda mais jovem do que a minha que, desencantada com a política, queria apenas ver uma cidade melhor às vésperas do quarto centenário.

Por fim, Castelo TRAIU sua própria geração. Neste momento, poucos são os ludovicenses que não estejam convictos da decrepitude da classe política Maranhense. José Sarney, Cafeteira, Roseana Sarney, Lobão, José Reinaldo, João Alberto e outros, tilintam em nossas cabeças apenas como velhos caquéticos que, apesar da decrepitude, não largam o osso,assim como Castelo.

Com um misto de raiva e decepção comigo mesma, por ter – apesar da minha formação – caído no embuste TRAIDOR chamado João Castelo, faço um apelo a você eleitor de São Luís, que vê a cidade completar 400 anos hoje sem que tenhamos algo relevante para comemorar.

Não importa se você é eleitor do Edivaldo, da Eliziane, do Washington, do Tadeu, do Haroldo, do Marcos ou do Edinaldo. Respire fundo e saia de casa no dia 7 de outubro com uma certeza no coração e que dessa vez seja pra valer:

JOÃO CASTELO NUNCA MAIS!

João Castelo passará, São Luís não. Porque a Ilha é muito maior do que ele.
*Lígia Teixeira é Mestranda em Comunicação e Cultura na Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ), Historiadora graduada na Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Ludovicense com muito orgulho.