sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Vice-presidente da CMSL acompanha vistoria no bairro Santa Clara


Ao lado do vereador Edson Gaguinho, o vice presidente da Câmara
Municipal – o também vereador Osmar Filho(PDT), que a partir de 01 de
janeiro estará assumindo o comando da Casa para o biênio 2019/2020,
vistoriou as obras que estão sendo realizadas pela Prefeitura de São
Luís, através da SEMOSP, na área dos bairros Santa Clara e Estiva.

O prefeito Edvaldo Holanda Junior(PDT) e o secretário Antônio Araújo
também estiveram acompanhando o andamento das obras de melhorias na
infraestrutura nos dois bairros. Na Estiva, zona rural da capital, serão
12 quilômetros de ruas devidamente pavimentadas.

Algumas ruas, como é o caso da Rua do Meio/Estiva, estão recebendo o
asfalto pela primeira vez. No bairro Santa Clara, onde estão sendo
realizando o serviço de terraplanagem em diversas ruas que,
posteriormente, receberão pavimentação asfáltica, foram agraciadas as
Ruas João Alberto, Edson Lobão, Alberto Franco, Três Amigos, Leida
Serpa, entre outras. Vale ressaltar que todos esses benefícios estão
sendo realizados por meio do programa Asfalto na Rua.

Nas últimas semanas, ao lado do prefeito, do secretário e outros
colegas, o vereador Osmar Filho tem percorrido inúmeros bairros da
capital acompanhando o trabalho que vem sendo feito visando melhorar o
bem estar do cidadão. “É gratificante observar a sensação de alegria, de
felicidade no semblante de cada morador beneficiado, através dos
requerimentos apresentados e aprovados no Legislativo e atendidos pelo
Executivo. Visitando in loco as comunidades temos a sensação que estamos
cumprindo com as nossas atribuições constitucionais”, enfatizou Osmar

Vereador Cézar Bombeiro quer instituir programa Wifi Livre em feiras, praças, parques e pontos turísticos


 Tramita nas comissões da Câmara Municipal de São Luís, o Projeto de Lei
de nº 1502/18, de autoria do vereador Cézar Bombeiro (PSD, que institui
o Programa Wifi Livre, nas feiras, praças, parques e pontos turísticos
de São Luís. O programa poderá ser criado em parcerias público-privadas
envolvendo operadoras de internet, dentro de um princípio de
democratização da informação, podendo inclusive chegar a outros setores
de grande concentração de pessoas.
O vereador destaca que a internet é uma ferramenta indispensável para a
comunicação moderna e tem uma enorme influência na vida das pessoas, daí
que se possibilitando acesso nos locais acima mencionados em que se
concentram muitas pessoas , abre-se um importante leque de socialização.
Cézar Bombeiro observa com muita determinação que é através da internet
que a sociedade tem conquistado muitos avanços, sendo uma dos principais
o turismo.
Uma pessoa que esteja visitando São Luís e fique bastante impressionada
com a cultura, a culinária, os museus, praias e o centro histórico, com
a facilidade da internet ela manda vídeos, fotos e detalhes de
informações que motivam a que a nossa cidade ganhe novos turistas e a
partir daqui, a maior indústria de desenvolvimento do mundo coloque São
Luís dentro do contexto.
Cézar Bombeiro espera a aprovação do projeto de lei o mais breve
possível e sanção do prefeito, para que as pessoas tenham acesso a
internet como um direito democrático de comunicação e socialização para
que possam dar maior velocidade e informação, afirmou o vereador.

Sílvio Bembem resgata crença na política em ato da candidatura a Deputado Estadual

 
É possível fazer política séria e contra as desigualdades. Esse foi o sentimento que Sílvio Bembem, candidato a deputado estadual do Partido Socialista Brasileiro, resgatou em lideranças comunitárias, culturais, religiosas, políticas, intelectuais e trabalhadores que deram o apoio a sua candidatura na noite de quinta, 30/08.

Sílvio Bembem agradeceu o apoio de todos e reafirmou que sua candidatura é resultado de uma trajetória de 34 anos de luta nos movimentos sociais. “Eu travei uma luta histórica no Maranhão e continuo com a mesma garra para ser uma referência para as classes populares na Assembleia Legislativa”, afirmou Sílvio, que foi secretário adjunto do governador Jackson Lago e líder nos movimentos estudantil, comunitário, sindical e político-partidário.

“Saúde e educação são fundamentais”, afirmou o doutor em Ciências Sociais, que apoia Bira do Pindaré a deputado federal e a reeleição de Flávio Dino a governador, pela Coligação Todos Pelo Maranhão.

Sílvio resgatou a sua origem humilde, durante o ato político realizado no Hotel Abeville, na capital maranhense. “Sou filho de um pedreiro e de uma costureira, nordestino, negro e nunca imaginava que
conquistaria o doutorado na PUC São Paulo”, relembrou.

“Não vou me enclausurar com essa conquista proporcionada pelas políticas sociais de Lula da Silva; sinto a necessidade de retribuir e lutar por essa população humilde do Maranhão que representa a minha origem”, prosseguiu.

“Vamos avançar unidos por um Brasil e um Maranhão melhor; vamos derrotar Temer e reeleger Flávio Dino”, continuou. “Flávio Dino é a melhor opção para o Maranhão e permitir que a oligarquia volte ao poder é uma afronta à democracia”, disse Sílvio sob efusivos aplausos.

Apoio de Bira do Pindaré  Leide Sousa, representando o deputado Bira do Pindáré, comparou as trajetórias de Sílvio Bembem e de Bira. “Acredito em sua história de vida, Sílvio, que como Bira sempre estudou em escola pública, cedo foi aprovado em concurso público e sempre esteve na luta por dias melhores para a população”, afirmou Leide.

“É preciso ter coragem pra pedir votos nesse momento difícil em que o país vive, com descrença na política e nas instituições”, prosseguiu. “Há tempos conheço Sílvio, acredito na política e na eleição de Bira pra Câmara Federal, que vai abrir uma cadeira pro Sílvio na Assembleia Legislativa”, concluiu Leide.

Lideranças com Sílvio Bembem
O rapper Preto Nando, que há mais de 20 anos trabalha na periferia da capital com projetos sociais para jovens desassistidos, também levou o apoio à candidatura de Sílvio Bembem. “Através da cultura se pode modificar a realidade das comunidades”, afirmou o artista do movimento Hip hop que analisa o mandato popular de Sílvio como forma de institucionalizar políticas públicas culturais na periferia das cidades do Maranhão.

Para o historiador e professor da UFMA Hugo Freitas, doutorando em Sociologia pela USP, Sílvio Bembem reúne as condições para exercer uma representação popular na Assembleia Legislativa. “A política é a única forma de se buscar a transformação da realidade e essa será a grande luta de Sílvio”, ponderou. 

O ato contou, ainda, com a presença de lideranças políticas como Sourak Borralho (PSB); comunitárias como JJ - José João Amorim da Silva (do movimento de Luta pela Moradia e Preservação do Vinhais Velho) e de Marcone Pinheiro (da comunidade Jordoa/Sacavém e Igreja Batista); e de lideranças acadêmicas como o professor do IFMA Adroaldo Almeida, representando Saulo Pinto (PSOL), o médico Ruberval Guimarães do Hospital Universitário e o professor Jader Cavalcante (UFMA)

Quem quem ?
O ato contou com a presença do artista popular e percussionista Erivaldo Gomes, autor do jingle de campanha “Quem quem ? Sílvio Bembem!”.  
“Acho muito importante estar nessa viagem com Sílvio”, afirmou o artista que já participou de festivais de música da Rede Globo, integrou a equipe de músicos do Programa Som Brasil e estudou Percussão na Faculdade Paulista de Artes. “Vai dar certo, vai ser uma das poucas mudanças na Assembléia”, avaliou Erivaldo, que já teve honrosas participações com grandes nomes da música brasileira, como Xangai, Terezinha de Jesus, Décio Marques, Antônio Carlos Nóbrega, Elomar, Heraldo do Monte, Oswaldinho do Acordeon, Cesar Teixeira, Mochel, Tácito Borralho e Alcione.

Sílvio Bembem nasceu no bairro da Liberdade, em São Luís, e iniciou a sua liderança política no bairro da Areinha. Filho de pedreiro e de costureira, tem 10 irmãos, é casado há 27 anos e tem três filhos estudantes da graduação Sílvio Bembem é administrador, cientista Político, especialista em Sociologia, doutor e mestre em Ciências Sociais (PUC-SP), servidor público federal do Hospital Universitário. Foi Secretário-Adjunto de Estado da Igualdade Racial no governo Jackson Lago (2007-2009) e foi assessor da reitoria da UFMA (2013-2015) Atua na militância política na sociedade civil há mais de 35 anos, tendo participado dos movimentos Estudantil, Comunitário, Sindical Previdenciário, de
Moradia, lutas antirracistas e depois do movimento partidário.

Sempre na defesa da democracia e contra todas as formas de desigualdades, foi filiado do Partido dos Trabalhadores (PT) por 27 anos, foi fundador do partido REDE e candidato a vereador em São Luís (1992) e a deputado estadual (2006). - Hoje é filiado no PSB-MA e vota em Lula/Hadad para presidente, Flávio Dino Governador e Bira do Pindaré para deputado federal.
Ele disputa um espaço na Assembleia Legislativa para ser referência para as classes populares na luta contra as desigualdades com ética, integridade e transparência.
Vai criar um núcleo permanente de diálogo entre a sociedade e a Assembleia Legislativa e lutar contra as desigualdades,  por educação, saúde, moradia digna, emprego, renda e por um projeto de comunicação popular

SAIBA MAIS SOBRE SILVIO BEMBEM NO SITE: http://deputadoestadual.silviobembem.com.br/

II Pedalada de Combate às Drogas de Açailândia (dia 15 de setembro)




RIO ANIL APRESENTA ATRAÇÃO VOLTADA A AVENTURAS RADICAIS PARA CRIANÇAS DE TODAS AS IDADES

 
Circuito “Aventuras de Big e Kid” reúne atividades para testar a habilidade da meninada 
 
Quem passa pela Praça de Eventos do Rio Anil Shopping, em São Luís, já reparou que a adrenalina anda sobrando por aqui. É que já estreou a mais nova atração do Rio Anil, o circuito radical das Aventuras de Big e Kid. O brinquedo alia a prática de atividades físicas com a integração familiar.
O circuito é repleto de módulos, com diferentes atividades, como aulas de skate, rapel, escalada, arvorismo, tirolesa, Giromaster e o tobogã que leva a uma piscina de bolinhas. Todos os brinquedos seguem normas internacionais de segurança e os participantes recebem orientação, com acompanhamento de monitores, que instruem sobre o uso dos equipamentos e sobre o tempo de permanência da criança em cada brinquedo, cuja variação vai de 3 a 20 minutos, dependendo da atividade. 

O circuito funciona todos os dias, das 12h às 22h, porém, aos domingos, o horário obedece ao funcionamento do shopping, que é das 14h às 20h. Crianças a partir dos 2 até os 16 anos de idade, com limite de peso de 70 kg, podem se divertir nas Aventuras de Big e Kid. Já crianças mais novas podem brincar na piscina de bolinhas, desde que acompanhadas dos pais ou responsáveis. 

SERVIÇO
O QUE: As Aventuras de Big e Kid – Circuito de Aventuras
QUANDO: Até 14 de outubro
ONDE: Praça de Eventos – Piso L1, Rio Anil Shopping
INGRESSOS: A partir de R$16, à venda na bilheteria do circuito
FUNCIONAMENTO: Seg-sáb: 12h às 22h / Dom: 14h às 20h

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Prefeitura de São Luís apresenta Sítio Capixaba como nova opção de passeios turísticos

Localizado na zona rural de São Luís, unidade produtiva foi apresentada ao trade turístico nesta quarta-feira (29) como opção de turismo de contemplação e experiências     

Visitantes puderam conhecer as potencialidades do Sítio Capixaba durante passeio turísticoO Sítio Capixaba, uma das unidades produtivas da zona rural da capital beneficiadas pela política de incentivo e fortalecimento da agricultura familiar executada pela gestão do prefeito Edivaldo, foi apresentado ao trade turístico local, nesta quarta-feira (29), como uma nova proposta de passeio em São Luís. A iniciativa, realizada pela Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Turismo (Setur) e Secretaria de Agricultura, Pesca a Abastecimento (Semapa), visa ampliar as possibilidades turísticas da capital, tendo agora como novas rotas os cenários rurais e a exploração de suas potencialidades.
Proprietários de empresas do setor turístico, agentes de viagens, turismólogos estudantes de turismo, pesquisadores na área, representantes de instituições de ensino, entre outros profissionais do setor participaram do passeio guiado pelo Sítio Capixaba. No local, puderam conhecer os serviços potencialmente capazes de serem explorados pelos visitantes na propriedade rural como atividade turística.
A titular da Setur, Socorro Araújo, destacou a nova rota turística apresentada ao trade como uma opção ao turismo natural de contemplação e de exploração das potencialidades agrícolas da capital. "Nós somos patrimônio cultural da humanidade pelas belezas do nosso Centro Histórico, mas não temos apenas isso na cidade, temos também uma zona rural bela, viva, vigorosa e sustentável, que pode perfeitamente ser explorada para passeios turísticos. E é esse nosso objetivo. Por isso trouxemos a essa linda propriedade rural as pessoas que movimentam a indústria turística no Maranhão, para conhecer suas potencialidades e, a partir disso, terem as informações necessárias para que possam montar seus pacotes de visitação à área", observou Socorro Araújo, acrescentando ainda que a população local também precisa conhecer e se apropriar desse roteiro.
A secretária afirmou também que, além do Sítio Capixaba, a Setur está realizando levantamento de outras propriedades rurais da capital, potencialmente capazes de servir como rotas de passeios turísticos, muitas delas com infraestrutura também para ofertar atividades de piscicultura, o que seria um componente a mais a ser ofertado pelo passeio. "Esperamos mesmo que as agências de turismo comprem essa ideia", frisou Socorro Araújo.
Segundo o titular da Secretaria Municipal de Agricultura, Pesca a Abastecimento (Semapa), Nonato Chocolate, o incentivo fornecido pela Prefeitura de São Luís às cadeias produtivas tem permitido aos pequenos agricultores familiares diversificarem sua produção e enveredarem por novos nichos de mercado, como a opção de roteiro turístico rural que foi apresentado ao trade local.
Para o secretário, iniciativas como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), que são ações de compra direta do produtor; além da oferta de insumos e implementos agrícolas visando ao fortalecimento da agricultura familiar local, contribuíram significativamente para que hoje, os agricultores vivenciassem uma nova realidade na área.
"Ações como esta estimulam o desenvolvimento de diversas cadeias produtivas e servem para construir essa rede de benefício em favor do setor agrícola, da cidade e das pessoas. Criando novas alternativas de escoamento da produção e diversificando a atividade agrícola, conseguimos movimentar a economia, gerar renda no campo, incrementar outros setores afins e favorecer a produção local", enfatizou Nonato Chocolate. A secretária municipal de Segurança Alimentar (Semsa), Fatima Ribeiro, também participou da visita.
ROTEIRO
Durante a visita ao Sítio Capixaba os profissionais convidados fizeram o roteiro que poderá ser ofertado ao visitante. A rota inclui passeio guiado por profissional de agronomia para o turista melhor entender a produção agrícola da capital maranhense; visita às áreas de produção como as hortas, às estufas de produção de mudas, aos currais, entre outros recantos da propriedade que possibilitam a contemplação da natureza e o turismo de experiência.
No local, o visitante poderá dispor de café da manhã colonial ou almoço preparado com produtos cultivados na propriedade; degustar frutas frescas, entre outras iguarias como geleia de amora e bolos diversos feitos com produtos cultivados no sítio. A propriedade dispõe ainda de área para a comercialização de seus produtos e que podem ser adquiridos no momento da visitação.
A empresária Virgínia Barros, proprietária da Taguatur Turismo, enalteceu a iniciativa de explorar o turismo inserindo-o no contexto rural. "A ideia de explorar novos nichos de mercado turístico dentro da Ilha é realmente um grande incentivo ao setor. Eu já até formatei um pacote no qual contemplamos o turismo rural no contexto pedagógico, para que as escolas ou as famílias tragam as crianças para conhecer esse mundo atualmente tão distante da realidade de muitas crianças", disse a empresária.
A também empresária Ismênia Maria Gama, proprietária de restaurante na capital, destacou como um estímulo importante a iniciativa de apresentar ao trade as potencialidades da zona rural local como roteiro turístico. "Eu acredito muito no potencial da nossa cidade como um todo e não apenas concentrada nas belezas do Centro Histórico. E São Luís tem uma zona rural vigorosa e produtiva, repleta de belezas naturais que podem, sim, ser exploradas, assim como vemos em outras regiões do país, onde o turismo rural é forte. Portanto, precisávamos mesmo criar novas rotas para explorar nossas áreas rurais, nossos produtos regionais e as peculiaridades da nossa gastronomia", ressaltou ela.
A empresária Esmênia Maria Gomes destacou as potencialidades do Sítio Capixaba
A agente de viagem Louri Amaral, da Gkas Turismo, que vende diferentes tipos de passeios turísticos, avaliou o local como um grande potencial a ser explorado. "Sem dúvida vai agregar valor ao setor turístico. É necessário mesmo abrirmos novos mercados e aqui podemos atender clientelas que apreciam o turismo rural, de contemplação e de experiências, como os japoneses, por exemplo", pontuou a agente.
SÍTIO CAPIXABA
Localizado no Maracanã, na zona rural de São Luís, o Sítio Capixaba, de propriedade dos agricultores Regina Célia Lourençoni e José Maria Passarela, é uma Unidade de Referência Produtiva (URP) da capital, que comercializa uma grande quantidade de produtos semi-orgânicos, por preços menores que os itens importados, já que a produção é local.
Dentre os itens comercializados estão frutas como mamão, banana, uva, amora, pitanga, jabuticaba, coco, além de hortaliças como quiabo, berinjela, tomate, pimentão, abobrinha, rúcula, pimenta, pepino e vários outros produtos de hortifruti.
A proprietária do Sítio Capixaba, Regina Célia Lourençoni, disse acreditar plenamente que, com parcerias como esta, é possível criar novos mercados em benefício de diferentes setores. "Ninguém consegue nada sozinho. É necessário mesmo essa junção de esforços para estimular a produção. Participamos de vários programas ofertados pela Prefeitura para estímulo à nossa produção, como o PAA e o Pnae, por exemplo, além de recebermos insumos agrícolas que contribuíram com nosso crescimento e permitiram que nosso sítio esteja apto a ser ofertado como produto turístico, uma ideia que veio a calhar com nossas perspectivas de promover uma nova forma de exploração da nossa propriedade", afirmou ela.

Projeto traz a magia do cinema para as salas de hemodiálise

Cinenefro exibe filmes no ambiente hospitalar com abordagem terapêutica
Quem não gosta de assistir a um filme comendo pipoca no escurinho do cinema? Agora, imaginemos essa atmosfera invadindo o ambiente de uma sala de hemodiálise em um hospital. Parece difícil? No Serviço de Nefrologia do Hospital Universitário da UFMA (HU-UFMA), vinculado a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – Ebserh, os pacientes que estão em hemodiálise vivem essa experiência graças ao Projeto Cinenefro.  
Criado em 2016 por iniciativa da Terapia Ocupacional e da Psicologia do Serviço de Nefrologia do HU-UFMA, o projeto consiste na exibição de filmes curtos, de fácil compreensão, com fins de entretenimento e autorreflexão. A terapeuta ocupacional Anety Souza Chaves conta como nasceu o projeto. “Ele surgiu com o enfoque terapêutico de qualificar o tempo ocioso do usuário durante a sessão de hemodiálise, minimizando o estresse decorrente dos procedimentos do tratamento e contribuindo para a qualidade de vida”.
A seleção dos filmes é feita pelos coordenadores do projeto e em seguida submetida à escolha por meio de enquete junto aos usuários. Depois, eles são previamente divulgados por meio de cartazes, que são afixados nas portas das salas de hemodiálise. Para a execução, busca-se humanizar a sala, deixando o espaço similar a um cinema, com luzes parcialmente apagadas e distribuição de pipocas ao longo da exibição. Tudo para trazer a magia do cinema para dentro do ambiente hospitalar.   
A psicóloga Letícia Cristina de Oliveira Lula destaca os principais benefícios do projeto. “Durante a exibição dos filmes, observa-se uma redução das intercorrências inerentes ao tratamento dialítico, que vão desde os sintomas fisiológicos como cefaleia, náusea, oscilação de pressão arterial, até os sintomas emocionais, ansiedade e angústia”.
Maria Cristina Moraes Oliveira, 47, em tratamento há oito anos, diz ver a sessão passar mais rápido quando tem exibição de filmes. “Eu gosto muito porque tem paciente que consegue dormir durante a hemodiálise, mas eu não consigo. Então isso me distrai, passa o tempo mais rápido, porque se eu ficar aqui sem fazer nada, fico irritada, sem paciência. São em média quatro horas por sessão de hemodiálise, então quando não tem atividade, não tem uma terapia, parece que o tempo da sessão é uma eternidade”. 
O Cinenefro acontece em duas sessões, tarde e noite, durante todos os dias da última semana de cada mês.  E conta com a parceria da equipe de enfermagem, que é fundamental para a operacionalização do projeto.
Sobre a Ebserh
Desde janeiro de 2013, o HU-UFMA é filiado à Ebserh, estatal vinculada ao Ministério da Educação que administra atualmente 40 hospitais universitários federais. O objetivo é, em parceria com as universidades, aperfeiçoar os serviços de atendimento à população, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), e promover o ensino e a pesquisa nas unidades filiadas.
O órgão, criado em dezembro de 2011, também é responsável pela gestão do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), que contempla ações nas 50 unidades existentes no país, incluindo as não filiadas à Ebserh.

Eleições 2018: quem planta injustiça colhe impasses


 Por Fábio Palácio

A campanha eleitoral de 2018 foi deflagrada com fatos auspiciosos às forças progressistas e de esquerda. Pesquisas eleitorais não apenas atestam o crescimento do apoio e a queda da rejeição a Lula, mas sugerem a provável presença de Fernando Haddad no segundo turno quando apresentado como candidato de Lula na hipótese de impedimento deste. Ao mesmo tempo, vem a público o estrondoso pronunciamento do Comitê de Direitos Humanos da ONU. O órgão multilateral recomendou ao Estado brasileiro, por meio de liminar, que “não o impeça [Lula] de concorrer nas eleições presidenciais de 2018 até que todos os recursos cabíveis perante os tribunais tenham sido concluídos em processos judiciais justos”.

Quebra da legalidade internacional

A recomendação da ONU decorre do Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos (PIDCP), ao qual aderiu o Brasil em 1992. O país ainda assinou dois protocolos facultativos ao pacto, incorporados à legislação pátria pelo decreto legislativo nº 311 de 2009. O país reconhece, assim, a legitimidade jurisdicional do Comitê de Direitos Humanos para julgar eventuais violações ao PIDCP. Como explicou recentemente o ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão, toda vez que o Legislativo brasileiro aprova um tratado internacional, este ganha o status de “norma com vigência supralegal, na jurisprudência dominante do STF. Vale mais do que lei ordinária e complementar, por força do art. 5°, § 2°, da Constituição” (1). Em outras palavras, o pacto da ONU encontra-se, na hierarquia jurídica, em posição superior à de leis como a da Ficha Limpa.
O PIDCP abriga o mesmo princípio inscrito no artigo 5º, inciso LVII, da Constituição Federal de 1988 com a seguinte redação: “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”. É o princípio da presunção de inocência, que goza de relativa universalidade na tradição democrático-republicana. Não há, contudo, qualquer motivo razoável para se pensar que o preceito será acolhido pelas autoridades do Estado brasileiro. Afinal, por que iriam os tribunais superiores de nosso país seguir o entendimento da ONU quando já se recusaram, em tantas oportunidades, a cumprir idêntica determinação prevista na Constituição Federal de 1988?
No entanto, ao contrário da narrativa adotada pelas forças de sustentação ao projeto neoliberal — que transbordam feito espuma tóxica dos ministérios e agências do governo Temer —, está claro que a decisão da ONU vincula obrigatoriamente os poderes públicos brasileiros. Descumpri-la acarretará nova quebra da legalidade, desta vez junto ao sistema das Nações Unidas. Tampouco cabe alegar, como fez o Ministério da Justiça, uma suposta “interferência externa” sobre a soberania nacional. Afinal, foi por sua soberana vontade que o Brasil aderiu ao pacto proposto pela ONU. A violação da soberania não se daria pelo cumprimento, mas precisamente pelo descumprimento daquilo que o próprio país, por meio de seus poderes constituídos, considerou justo e legítimo (2).
O saudoso Renato Archer — político, militar e intelectual maranhense, primeiro ministro de Estado da Ciência e Tecnologia — enumerava duas condições imprescindíveis à viabilização de um autêntico projeto nacional: planejamento de longo prazo e atuação internacional capaz de lhe dar respaldo (3). Archer sabia do que falava.
Como pupilo dileto do célebre embaixador San Tiago Dantas, não desconhecia o valor estratégico do prestígio internacional. Nenhum país consegue impor seus interesses sem cultivar boas relações e ambiência favorável. A negligência em relação a esses aspectos é já, em si mesma, reveladora da qualidade da nova hegemonia liberal-conservadora, assim como de seus quadros dirigentes.
A liminar da ONU representa o ápice de um processo que já se desenrola há certo tempo: a ampliação do isolamento internacional do ciclo político neoconservador deflagrado no Brasil em 2016. Esse desgaste pode ser conferido quase diuturnamente no noticiário internacional. A preocupação com o Brasil não ocorre por acaso. Em contexto de avanços da extrema-direita no plano mundial, o certame eleitoral brasileiro ganha importância transcendente. Uma guinada brasileira a la Trump, com eventual vitória de uma candidatura como a de Jair Bolsonaro, teria peso suficiente — pelas dimensões do país e por sua posição de líder da América Latina — para influenciar a correlação de forças em todo o mundo.
É assim que, a cada artigo publicado em jornais como Times ou Guardian, mais se esgarçada a legitimidade do campo neoconservador em nosso país. Reforça-se progressivamente em todo o mundo, mas também internamente, a impressão de que vivemos um período de exceção e anomalia institucional, com a hipertrofia do complexo policial-judiciário e dos poderes midiáticos que se agigantam, bloqueando alternativas legítimas, reprimindo anseios e escolhas, sufocando, enfim, a boa e velha política democrática, naquilo que Giorgio Agambem (4) definiu como totalitarismo moderno. Nesse paradigma, dispositivos do estado de exceção são apresentados como técnica normal de governo, configurando-se um campo em que a aplicação da lei é suspensa, embora as normas jurídicas, como tais, permaneçam formalmente válidas.

O Centauro maquiavélico

Desde Gramsci, pelo menos, sabe-se que o poder político, nas modernas sociedades civis, envolve mais do que coerção. O italiano evocou a metáfora maquiavélica do Centauro (5) — figura híbrida da mitologia grega, metade ferina, metade humana — para descrever a dupla natureza do poder político. Este se compõe de força e consenso, autoridade e hegemonia, violência e civilidade. Em síntese, o poder político encontra-se assentado não apenas em mecanismos coercitivos, mas também na legitimidade. A força bruta pode muito, mas não pode tudo. É necessário trabalhar, a todo tempo, no plano dos significados, buscando justificar e validar determinado projeto político.
Em nossos dias, embora não sejam novas, tornam-se ainda mais evidentes as conexões entre discurso e poder. Verifica-se, mesmo, a imbricação entre esses dois aspectos, com a crescente importância política dos funcionamentos simbólicos. A situação contemporânea coloca com força, como problema chave da prática política, a questão dos valores e da ideologia, fontes de prestígio e vigor político. Nesse contexto, é necessário buscar sempre a mais eficiente combinação entre hard e soft power. O abandono do poder discursivo — a liderança exercida através do pensamento — conduz inevitavelmente à falência de um projeto político.
Reside em última instância nas intrincadas relações entre discurso e poder a principal chave explicativa para os movimentos que se ensaiam na presente batalha político-eleitoral. O ciclo iniciado com o golpe de 2016 sofre hoje, de maneira precoce e acelerada, verdadeira sangria de legitimidade. Se no plano internacional esse processo encontra-se em estado avançado, no plano interno caminha de maneira lenta, mas firme. O povo brasileiro parece acordar, aos poucos — ainda grogue —, do “boa noite
cinderela” que lhe foi ministrado pelos meios de produção massiva de valores, ideias e comportamentos. O despertar da consciência nacional tem sido catalisado por dois fatores: (a) a percepção do caráter enviesado e parcial dos processos tocados no âmbito da operação lava-jato, repletos de inconsistências e ilegalidades, e (b) o acirramento do debate programático de ideias e propostas para o Brasil, que avança com o processo eleitoral e torna-se premente à medida que se aproxima o 1º turno das eleições. 
A emergência do primeiro fator já podia ser constatada — ao menos pelos mais atentos — a partir de pesquisas realizadas nos últimos meses. Chamo atenção para o Barômetro Político, enquete realizada pelo Instituto Ipsos em parceria com o jornal O Estado de S.Paulo, cuja metodologia, interessante e diferenciada, permite medir variáveis não eleitorais que possuem incidência sobre o jogo eleitoral (6). É o caso da popularidade do juiz Sérgio Moro, cuja imagem praticamente confunde-se com a da operação lava-jato. A aceitação de Moro caiu de 69%, em maio de 2017 — antes da condenação de Lula em segunda instância —, para 41% atualmente, após ter visitado taxas de 37% em junho deste ano. A rejeição do juiz alcança hoje 48%, mas já chegou a 55% em seu pior momento, logo após a prisão de Lula. Moro não é candidato, é verdade, mas esses números dizem muito do humor dos eleitores em relação ao processo político recente, que teve a operação lava-jato como protagonista.
A mesma pesquisa Ipsos que revela a queda acentuada da popularidade de Moro apresenta Lula como o candidato mais apoiado (47%) e menos rejeitado (51%). Todos os seus adversários tiveram, em agosto de 2018, rejeição muito maior: Ciro Gomes, 65%; Jair Bolsonaro, 61%, mesmo número de Marina Silva. Geraldo Alckmin alcança, no survey, a estrepitosa marca de 70% de rejeição, atrás apenas dos 74% de Fernando Henrique Cardoso e dos 94% do presidente Michel Temer.
Igualmente significativos, embora pouco badalados pela imprensa, são os resultados da pesquisa de percepção pública sobre os significados do encarceramento do ex-presidente Lula. Realizada pelo mesmo Instituto Ipsos e publicada em 14 de abril de 2018 — pouco após a prisão do líder petista —, a pesquisa revela que 69% das pessoas acham que Lula teve alguma participação nos esquemas investigados pela lava-jato. No entanto, apenas 57% consideravam o ex-presidente culpado dos crimes atribuídos a ele, e um número ainda menor — metade dos entrevistados — era favorável à prisão do ex-presidente. Ao mesmo tempo, 73% concordavam com a frase “os poderosos querem tirar Lula da disputa eleitoral”, e 55% pensavam que “a lava-jato persegue Lula”. 
Como entender esses números aparentemente contraditórios? A chave para essa compreensão pode estar nas intrincadas conexões entre verdade “epistêmica” e verdade “sociológica”. Ao que tudo indica, estamos diante de um modo bastante peculiar de relacionamento entre essas duas dimensões. Ocorre que, embora a causa do combate à corrupção seja vista como “justa” pela sociedade — e a lava-jato seja, aos olhos de muitos, eficaz nesse propósito —, essa percepção parece coexistir com a ideia de que a operação é mobilizada para propósitos inconfessáveis. Sedimenta-se, na compreensão popular, uma distinção entre o que é verdadeiro do ponto de vista jurídico-formal (“Sim, ao que tudo indica Lula fez algo errado”) e o que é justo do ponto de vista político-prático (“Mas, por todo o contexto, e para o bem do país, ele não merece ser condenado”).

A variável programática

 Quanto ao segundo fator mencionado acima, a questão programática, é necessário sublinhar, antes de mais, aquilo que, por óbvio que pareça, muitos ainda preferem esquecer: não estamos diante de uma eleição indireta no Congresso Nacional
— decidida em larga medida pelas lideranças partidárias — ou de um julgamento no Tribunal Federal da 4ª Região. Ao contrário de semelhantes jogos de cartas marcadas, uma eleição direta abrange enorme complexidade de elementos e atores, trazendo à tona, com frequência, os acertos e desacertos, as congruências e incongruências de uma narrativa política.
O que dizer ao povo? Mais especificamente, como poderão as forças defensoras da chamada Ponte para o futuro — nome que camuflou, nos últimos tempos, o velho programa neoliberal — apresentar-se de maneira desvinculada do rejeitado governo de Michel Temer? Segundo se lê na imprensa, a principal chapa da direita, encabeçada por Geraldo Alckmin — candidato no qual o mercado financeiro aposta a maior parte de suas fichas — tentará desatar-se do governo Temer. Se conseguir, estaremos diante de façanha digna de um “alckmista”. Afinal, seu partido não apenas ostentou inúmeros ministérios no governo Temer, como também apoiou privatizações predatórias como a da Embraer; regozijou-se com a redução do salário mínimo; lambrecou-se com a PEC “do fim do mundo” e a redução dos investimentos em educação, ciência e tecnologia, e aboletou-se na primeira fila do trem da reforma trabalhista e de outros ataques aos direitos dos trabalhadores. Como se não bastasse, a coalizão liderada por Alckmin mais parece uma gigantesca “arca de Noé” da fauna cativa do governo Temer.
Ainda que tudo corra como espera o mercado financeiro, e Geraldo Alckmin — catapultado por sua generosa aliança e seu inigualável tempo de TV — consiga chegar ao segundo turno, terá de enfrentar um debate programático polarizado ao extremo, que tende a assumir ares plebiscitários. É claro que a campanha tucana tentará fazer desse momento um referendo sobre os desacertos do governo Dilma, mas há forte tendência de que o centro do debate seja a Ponte para o futuro, fracassado programa apresentado como panaceia em 2016. Nesse caso, o programa neoliberal seria inevitavelmente contrastado com as conquistas e realizações do ciclo de governos progressistas que vigorou no país entre 2003 e 2016. 
Tudo somado e descontado, não é absurdo constatar que, por incrível que pareça,  a candidatura de Jair Bolsonaro — malgrado suas insanáveis fragilidades — pode ser a mais conveniente para as elites conservadoras em eventual disputa de 2º turno. Nem tanto por ser hoje a mais apoiada e menos rejeitada — pois isso pode mudar —, mas sobretudo porque, entre os candidatos viáveis da direita, Bolsonaro é o que tem condições reais de demarcar com o governo de Michel Temer, da mesma forma que, hoje sabemos, Trump mostrou-se o candidato republicano mais bem talhado para demarcar com o establishment na eleição norte-americana.
Atentos a essas tendências, setores das elites econômicas já cogitam desembarcar na candidatura de extrema-direita. E, sinto-me tentado a destacar, seria cômico assistir à direita yuppie sendo devorada pelo monstro das profundezas que ela própria criou. Mas é aí que sobrevêm, para o campo liberal-conservador, novos e mais profundos dilemas: afinal, vale a pena vencer com Bolsonaro? A questão pode parecer, a muitos analistas políticos, de uma ingenuidade pueril. Afinal, diriam, para o campo conservador qualquer coisa vale a pena, desde que impeça a volta ao poder de um projeto democrático-popular. 
Com efeito, a história não deixa de dar razão a quem pensa dessa forma.  Em seus estudos sobre a experiência fascista na Itália, o pensador marxista peruano José Carlos Mariátegui mostra como, diante da polarização entre o movimento operário e os camisas negras, a burguesia italiana sequer titubeou: assustada com as chances da revolução, não apenas estimulou, mas financiou e armou as brigadas fascistas, empurrando-as a uma postura truculenta contra a esquerda e as organizações trabalhistas.
No entanto, por mais importante que seja vencer as eleições, elas não representam o armagedão; há sempre um day after. Uma vez no poder, os movimentos de cunho fascistoide não se limitam a conservar o status quo; dedicam-se a renegar o presente e restituir o passado. Truncam, dessa forma, o funcionamento normal do liberalismo econômico e das instituições burguesas. Renegam “o tipo transacional de Estado capitalista e empresário: tendem a restaurar o tipo clássico de Estado coletor e gendarme” (7). É claro que a alta burguesia não se inclina por esse tipo de programa, e é nesse momento que ganham nitidez os traços ambíguos de seu comportamento diante do fascismo político. Como explica Mariátegui,

[...] Enquanto a reação se limita a decretar o ostracismo da Liberdade e a reprimir a Revolução, a burguesia bate palmas; mas logo, quando a reação começa a atacar os fundamentos de seu poder e de sua riqueza, a burguesia sente a necessidade urgente de censurar seus bizarros defensores. (8)

Sempre se poderá dizer que o protofascismo de Bolsonaro é mais “proto” que fascismo, que Bolsonaro é conservador apenas na política e nos costumes, que o programa do economista Paulo Guedes é mais do mesmo liberalismo radical. Mas a verdade é que as coisas não se separam tanto assim. Há muitos aspectos do funcionamento normal da economia capitalista e das instituições burguesas que não são do domínio estrito da política econômica, mas incidem sobre ela. E é por isso que são reais os dilemas das elites econômico-financeiras quando confrontadas com candidaturas como a de Bolsonaro. Um eventual governo da extrema-direita traria de volta a desejada estabilidade? Ou apenas detonaria novo ciclo de turbulência política, ademais agravado pela degradação da imagem de um país que se coloca na contramão das augustas tendências civilizatórias?

Dilemas insolúveis

São crescentes os sinais de que as forças do golpe de 2016 vão navegar, girar e perambular; perambular, girar e navegar, e acabarão novamente confrontadas com aquela que é a fonte última de todos os seus impasses: a questão programática. Em face do terrível embaraço de defender um programa que não pode ser exposto ao escrutínio popular — pelo menos não sem ser maquiado até o ponto de tornar-se irreconhecível —, a nova hegemonia liberal-conservadora caminha para dilemas cada vez mais profundos. 
Em situação tal, a fim de evitar aquela que pode ser uma estrondosa e humilhante derrota, é possível que não reste às forças conservadoras outra alternativa senão dobrar a aposta em seus próprios fundamentos, apelando, uma vez mais, à judicialização da política e, no limite, a novas golpes contra a legalidade. Dizia Marx, referindo-se às ambivalências da legalidade burguesa, que “a espada que a devia proteger [à burguesia] tem que pender ao mesmo tempo sobre a sua própria cabeça como a espada de Dâmocles” (9).
 Desnudadas em seus intentos antipopulares pela resistência democrática, as forças do autoritarismo 4.0 são arremessadas a todo momento contra as falésias rochosas da Constituição de 1988 e de seções democráticas do ordenamento jurídico. Obrigam-se, dessa forma, à quebra da legalidade liberal-burguesa — e, diga-se, também da normatividade jornalística, como fica claro no vergonhoso silêncio da grande mídia em relação à liminar da ONU. Não pode seguir esse caminho de forma proveitosa quem busca as águas plácidas da governabilidade inconteste. Pelo contrário: ao levar a cabo novas e mais ousadas medidas de exceção, a dominância conservadora perde nacos de
prestígio e eleva seus próprios dilemas a novo patamar. Ainda que dobre a aposta no uso da força bruta e vença as eleições, governará o país em cenário de contestação crescente — uma contestação enraizada, afinal, no próprio caráter antinacional e antipopular de seu programa político.
Titanic imponente, porém fragilizado pela própria qualidade da matéria-prima de que se constitui, o bloco conservador apressa-se em singrar as águas do processo político brasileiro rumo à consecução da plenitude de seus inefáveis objetivos. Nem parece dar-se conta de que navega em águas turvas, ponteadas de icebergs e outros perigos. Parafraseando Gonçalves Dias, valham-nos os versos d’O gigante de pedra (10), em que nosso poeta maior afirma:

Com soberba indiferença [...]
Nem vê que duras desgraças,
Que lutas de novas raças
Se lhe atropelam aos pés!

A fim de efetivar seus desígnios, a ditadura judicial-midiática deixou pelo caminho um rastro de hipocrisia e iniquidades. É agora chamada a um acerto de contas com seus próprios desajustes ontológicos, e começa a colher o resultado do que plantou. Um resultado que brota dia a dia sob a forma de dilemas insolúveis. Todos eles podem ser reduzidos a um único: quanto mais perde legitimidade, mais o bloco conservador é obrigado ao uso da força bruta; quanto mais usa a força bruta, mais se condena à perda de legitimidade. Não é preciso ser adivinho para perceber que esse círculo não se pode retroalimentar indefinidamente.

* Fábio Palácio é jornalista, professor adjunto do Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal do Maranhão.

Notas:

(1) ARAGÃO, Eugênio. “O direito de Lula concorrer à eleição e o amesquinhamento de obrigações internacionais do Brasil”. Diário do Centro do Mundo  [online]. 18 ago. 2018. Disponível em: https://www.diariodocentrodomundo.com.br/o-direito-de-lula-concorrer-a-eleicao-e-o-amesquinhamento-de-obrigacoes-internacionais-do-brasil-por-eugenio-aragao/.
(2) Os mesmos que hoje veem “interferência indevida” da ONU jamais enxergaram qualquer problema nas controversas missões de “cooperação” que o Ministério Público brasileiro estabeleceu nos últimos anos com seu congênere norte-americano, como parte de seu ativismo na operação lava-jato. Em nosso país, firmar cooperações com Estados estrangeiros é função do Poder Executivo. Não é demais lembrar que surgiu de uma dessas “cooperações” — como reconheceu o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot —, a denúncia que culminou na condenação, a 43 anos de prisão, do almirante Othon Pinheiro da Silva, um dos pais do programa nuclear brasileiro. Othon é o homem por trás da construção das ultracentrífugas de urânio que tanta preocupação acarretaram ao complexo industrial-militar norte-americano.
(3) Cf. AZEVEDO, Fábio Palácio de. Renato Archer, 90 anos : legado e atualidade. São Paulo: Fundação Maurício Grabois / Ed. Anita Garibaldi, 2012. p. 67. 
(4) AGAMBEM, Giorgio. Estado de Exceção. Trad. Iraci D. Poleti. 2ª ed. São Paulo: Boitempo, 2004.
(5) GRAMSCI, Antonio. Quaderni del Carcere. Volume terzo – Quaderni 12-29. Edizione critica dell’Istituto Gramsci – A cura di Valentino Gerratana. 2ª edizione. Torino: Giulio Einaudi editore, 1977. p. 1576.
(6) Para acessar os dados da pesquisa Barômetro Político Estadão-Ipsos, Cf. BRAMATTI, Daniel. “Jair Bolsonaro é desaprovado por 64%, afirma Ipsos”. O Estado de S. Paulo [online]. 23 jun. 2018. Disponível em: https://politica.estadao.com.br/
noticias/eleicoes,bolsonaro-e-desaprovado-por-64-afirma-ipsos,70002362989. Mesmo datada de junho, a matéria contém gráficos que trazem as atualizações mensais da pesquisa até agosto de 2018.  
(7) MARIÁTEGUI, José Carlos. Biología del fascismo. Lanús Oeste: Nuestra América, 2012. p. 24.
(8) Id. Ibid. p. 49.
(9) MARX, Karl. “O 18 de Brumário de Louis Bonaparte”. In: Marx e Engels: Obras Escolhidas. V. I. Portugal/URSS: Avante!/Progresso, 1982. p. 458. 
(10) DIAS, Gonçalves. “O gigante de pedra”. In:__________. Poesia e prosa completas. Org. Alexei Bueno. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1998.

 

Penha acompanha secretário durante entrega de equipamentos educacionais em Matinha

 
 
O vereador Raimundo Penha (PDT) retornou, mais uma vez, à cidade de Matinha, sua terra natal.
Atendendo convite do secretário estadual de Educação, Felipe Camarão, o parlamentar de São Luís participou, na última quarta-feira (29), da inauguração da nova quadra poliesportiva do Centro de Ensino Aniceto Mariano Costa.
E pôde constatar outros avanços promovidos pelo governo do estado no município da Baixada Maranhense.
A Aniceto Mariano atende estudantes do ensino médio e foi construída em 2008, no governo do saudoso Jackson Lago, também do PDT. Trata-se da primeira escola de ensino médio construída em Matinha.
A reestruturação da quadra foi um pedido dos alunos e, na oportunidade, o secretário anunciou a liberação de cinquenta mil reais, para o fundo escolar, que serão investidos na aquisição de novos equipamentos  e material esportivo.
Em seguida, Penha e Camarão vistoriaram as obras de construção de uma Escola Digna na região da sede do município. Os serviços estão sendo custeados por meio de convênio celebrado entre o governo e a prefeitura matinhense.
Finalizaram a agenda visitando o C.E Astolfo Serra. O vereador emocionou-se com a visita à escola que estudou no ano de 1996 e onde reencontrou dona Conceiçãozinha, sua professora e amiga.
Penha e o secretário dialogaram com representantes do Grêmio Estudantil. Camarão, de imediato, também determinou a liberação de para a realização de algumas melhorias na parte física da unidade de ensino e aquisição de novos equipamentos escolares.
O secretário comprometeu-se, ainda, em viabilizar, no menor espaço de tempo possível, a revitalização da quadra poliesportiva.
“É sempre emocionante e revigorante voltar à minha cidade e conversar com os jovens. Sai daqui com um sonho de estudar e tornar-me advogado. Retorno com esta missão cumprida, esperando servir de inspiração para estes estudantes. Fico mais feliz ainda em constatar os avanços educacionais que estão sendo proporcionados pelo governo do estado. O governador Flávio Dino e o secretário Felipe estão de parabéns por este belo trabalho realizado na minha querida Matinha”, afirmou o vereador.
Felipe Camarão classificou a agenda como extremamente positiva. “Além da entrega da nova quadra, pudemos estreitar o diálogo com os professores e com a classe estudantil, que reconheceram o trabalho do governo em favor da educação de Matinha. Agradeço a forma carinhosa que fui recebido nesta Cidade.”, comentou.
Também participaram da agenda prefeita Linielda de Eldo; a secretária municipal de Educação, Zilda Cantanhede; e o vereador Florismar Bastos.

Zé Inácio cumpre agendas em São Luís

  
O Deputado Zé Inácio (PT) esteve nesta quarta-feira (29) no bairro do Santa Cruz em uma reunião com os moradores.
Zé Inácio apresentou algumas de suas ações voltadas para a população ludovicense, como o bilhete único metropolitano e comprometeu-se em continuar buscando melhorias para São Luís e todo o Estado.
Também participaram da reunião a liderança da comunidade Rafaela Botelho, o Secretário Estadual de Juventude do PT Carlos Augusto e o Dirigente Estadual do PT Fernando Magalhães.
 
Ipem São Cristóvão
Na manhã desta quinta-feira (30) Zé Inácio visitou a feira do bairro Ipem São Cristóvão, onde divulgou as ações e projetos do seu mandato.
O deputado teve uma recepção calorosa e teve varias declarações de apoio dos feirantes.

Em grande festa, Márcio Honaiser inaugura Comitê Central em São Luís

 
 
O que era para ser apenas a abertura do Comitê Central do candidato a deputado estadual Márcio Honaiser em São Luís, virou uma grande festa. Dezenas de pessoas da militância pedetista e nomes de destaque do quadro de candidatos do partido estiveram presentes na inauguração.
Participaram do ato o candidato a senador Weverton, os prefeitos Lúcio, de Itinga, Farinha Paé, de São José dos Basílios e Osvaldo, de Guimarães, os vereadores Raimundo Penha e Ivaldo Rodrigues, representantes de vários bairros de São Luís, de sindicatos, e a militância do PDT.
 
Em seu discurso, Márcio Honaiser rememorou alguns casos da juventude pedetista, como a união dos estudantes para pedir a saída do presidente Collor, a eleição de Jackson Lago para prefeito de São Luís. “O nosso partido sempre esteve presente nas lutas na capital”, relembrou Honaiser.
 
Honaiser também fez questão de expor os motivos de sua candidatura. “Aceitei esse desafio de me colocar à disposição de ser candidato a deputado estadual porque é importante estar lá representando este partido, nossa militância, o que aprendemos com Jackson e eu não poderia me furtar dessa tarefa”, declarou.
Os vereadores Penha e Ivaldo Rodrigues, em seus discursos, enalteceram a veia militante de Honaiser. “Eu estou muito emocionado porque eu vejo em você as coisas que eu aprendi no partido”, afirmou Penha. “Tomamos a decisão acertada de apoiar Márcio Honaiser. Nós vamos para a luta e nós vamos para a vitória”, completou Ivaldo Rodrigues.

Sebrae e IEMA realizam Feira de Profissões em Cururupu

O diretor superintendente do Sebrae Maranhão, João Martins e a equipe do Sebrae em Pinheiro, junto ao corpo docente e estudantes da instituição durante visita ao campus de Cururupu.
 O objetivo da feira é ampliar o conhecimento dos estudantes acerca das profissões que poderão escolher ao concluir a sua formação.
  
O Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA), por meio da sua unidade plena de Cururupu, promoverá nos dias 30 e 31 de agosto, em parceria com o Sebrae Maranhão, a II Feira de Profissões do IEMA, que acontecerá no campus da instituição, localizado no bairro Areia Branca, em Cururupu. A abertura será às 08h da manhã do dia 30 e a programação segue até às 17h. Na sexta, dia 31, a programação também acontece durante todo dia, com o encerramento programado para acontecer 15h30.
O evento é aberto ao público e tem como objetivo ampliar o conhecimento dos estudantes acerca das profissões que poderão escolher ao concluir a sua formação, além de difundir e promover os cursos oferecidos pela instituição no município.
Alunos recebem em sala de aula a visita da comitiva que visitava a instituição.
O Sebrae participa como apoiador da Feira, integrando uma mesa redonda sobre Arranjos Produtivos: O empreendedorismo na região do Litoral Ocidental Norte, que discutirá como o empreendedorismo pode contribuir para o crescimento da microrregião.
Em visita recente à unidade do IEMA em Cururupu, o diretor Superintendente do Sebrae no Maranhão, João Martins, destacou a importância do evento para o estímulo ao surgimento do perfil empreendedor em crianças e jovens da região do Litoral Ocidental.
“O Sebrae acredita no empreendedorismo como ferramenta de transformação na vida das pessoas, então porque não proporcionar para estes jovens que em breve poderão ser empreendedores de sucesso, a maior quantidade de conhecimento possível para que eles obtenham êxito em sua caminhada? Acreditamos que quando preparamos e incentivamos um jovem a trilhar pelo caminho do empreendedorismo estamos contribuindo para uma transformação sustentável da sociedade”, enfatizou Martins.
O gestor administrativo e financeiro do IEMA, Fábio Alberto Souza Santos, destacou a importância da feira para o currículo acadêmico dos alunos protagonistas e a contribuição que ela representa para esses jovens quando decidirem que profissões irão seguir.
“Temos plena convicção que daqui sairão excelentes profissionais para o mercado de trabalho e que muitos deles decidirão pela vertente do empreendedorismo. O que estamos fornecendo com a feira é um leque de possibilidades para que eles reflitam e façam suas escolhas da maneira mais acertada possível”, disse Santos.

Juiz fará palestra a servidores da Câmara Municipal sobre o concurso público


O juiz Douglas Martins, titular da Vara de Interesses Difusos e
Coletivos, estará proferindo uma palestra para os servidores da Câmara
Municipal de São Luis, no dia 14 de setembro, às 10 horas da manhã, no
plenário daquela casa parlamentar, a respeito do concurso público que
será realizado ainda este ano pelo Legislativo Ludovicense.

 A informação é do presidente do Sindicato dos Servidores Públicos dos
Poderes Legislativos do Estado do Maranhão –Sindileg, João Batista
Silva, o Índio. De acordo com o sindicalista, a conversa com o
magistrado foi solicitada para que ele dê detalhes aos funcionários
sobre como ficará a situação de cada um deles.

“Temos várias situações funcionais na Câmara, a exemplo dos
prestadores de serviços, daqueles que são efetivos e os que
ingressaram depois da Constituição de 1988. O concurso foi viabilizado
a partir de u, Termo de Ajustamento de Conduta entre o presidente da
Câmara, vereador Astro de Ogum e o Judiciário e o certame será
realizado ainda este ano”, afirmou Índio.

No entendimento de Índio, o concurso é necessário, mas os servidores
deverão tomar conhecimento do seu detalhamento. Ele disse que o juiz
Douglas Martins confirmou a palestra. “Só espero que o funcionalismo
não venha a ser penalizado, uma vez que todos que ingressaram na
Câmara após a Constituição de 1988 estão preocupados com o
desdobramento”, afirmou Índio.

Jornal dos Sarney é condenado a pagar R$ 100 mil por mentir sobre elegibilidade de Dino

O periódico da família Sarney tentou ludibriar os leitores dando como certa a inelegibilidade do governador nas eleições de outubro
A Justiça Eleitoral decidiu que o jornal O Estado do Maranhão terá que publicar direito de resposta da coligação ‘Todos Pelo Maranhão’ no caso da inelegibilidade de Flávio Dino sob pena de multa de R$ 100 mil. O veículo de comunicação dos Sarney tem 48h para cumprir a decisão judicial.

O jornal publicou inverdades em relação a decisão da juíza Anelise Reginato, que condenou Flávio Dino em primeira instância. O periódico da família Sarney tentou ludibriar os leitores dando como certa a inelegibilidade do governador nas eleições de outubro. Por conta do excesso cometido, eles agora serão obrigados a publicar o direito de resposta enviado pela coligação ‘Todos Pelo Maranhão’ para repor a verdade dos fatos. O jornal já havia se negado a acatar a decisão da Justiça Eleitoral.

O site Imirante.com – também de propriedade da família Sarney – igualmente foi condenado pelo mesmo motivo e obrigado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE/MA) a se retratar sobre o assunto.
Em sua sentença, o desembargador José de Ribamar Castro afirma que, “ante o caráter meramente devolutivo do recurso, intime-se a parte embargante, a fim de que dê, no prazo de 48h, cumprimento integral a determinação emanada deste juízo (id 29012), sob pena de multa no valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais)”.