quinta-feira, 14 de março de 2019

Bolsa Escola aquece economia de regiões do MA e garante emprego e renda à população



Com a liberação dos créditos do Bolsa Escola para a compra de materiais escolares para a Região Metropolitana e para os 30 municípios de menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), o Governo do Estado já conseguiu injetar cerca de 1 milhão e 400 mil reais na economia local das regiões contempladas com o pagamento do 1º lote do programa. A ação, que tem como objetivo garantir mais dignidade aos estudantes da rede pública de ensino, também tem fortalecido os comércios e gerado emprego e renda às famílias maranhenses.

Este ano, quase 2 mil comércios já foram credenciados para a venda de materiais escolares aos beneficiários do Bolsa Escola em todo o Estado. Nos 30 municípios de menor IDH e Região Metropolitana já somam 417 aptos para atender mais de 160 mil estudantes.

“O Bolsa Escola é uma ação de dupla funcionalidade. Além de garantir o material escolar de milhares de crianças e adolescentes regularmente matriculados na rede pública de ensino, o programa também fortalece a economia local, aquecendo as vendas e gerando emprego e renda às famílias da região”, explicou o secretário de Estado do Desenvolvimento Social (Sedes), Márcio Honaiser.

De acordo com o proprietário da THP Papelaria, Thiago Pontes, participar do Bolsa Escola desde o primeiro ano de execução do programa, tem aumentado significativamente as vendas e os lucros da empresa.

“Iniciamos as vendas para os beneficiários do Bolsa Escola em 2016, quando o programa foi implantado pelo governador Flávio Dino. E posso afirmar que a ação tem sido uma grande oportunidade para que a nossa empresa comercialize os produtos em grande escala e para públicos diferentes”, afirmou.

Thiago disse, ainda, que o Bolsa Escola tem gerado oportunidades para que pessoas que moram próximas ao local onde a THP está instalada, no bairro do São Francisco, tenham acesso aos materiais escolares que antes não tinham como adquirir.

“Já presenciei casos de pessoas que moram há anos aqui no bairro, mas que nunca entraram em nossa loja por acreditar que não teriam como comprar os nossos produtos. Hoje a realidade é outra e o nosso público é bem diversificado. E dessa forma, conseguimos reconhecer que o Bolsa Escola está de fato chegando ao público alvo do programa”, destacou o empresário.

Para a dona Lidia Soares, da papelaria Referência Comercial, localizada, também, no São Francisco, depois de participar do Bolsa Escola a venda dos produtos escolares cresceu bastante, tanto que para conseguir atender com mais qualidade os clientes, precisou aumentar o número de vendedores.

“Antes nós éramos apenas duas pessoas no atendimento, com a demanda maior devido ao Programa, sentimos a necessidade de termos mais pessoas atendendo. Antes conseguíamos trabalhar apenas com duas pessoas no balcão, hoje já somos quatro”, explicou.

Já para a dona de casa Tereza Melo, o melhor é ter um comércio perto da sua casa para realizar as compras dos materiais de suas duas filhas que são beneficiárias.

“A satisfação vem por dois motivos. Primeiro porque hoje as minhas filhas podem escolher os cadernos, ascanetas e outros materiais do gosto delas. E a segunda é porque não preciso mais sair do meu bairro para fazer essa tarefa, o que já garante poupar mais um pouco, evitando gastar o dinheiro com a passagem de ônibus para ir ao Centro ou outro local”, explicou Tereza.

Créditos liberados – Este ano, o recurso tem sido creditado em lotes, sendo que o primeiro foi liberado no dia 1º de março e o segundo dia 2, contemplando a região metropolitana composta pelas cidades de Alcântara, Axixá, Bacabeira, Cachoeira Grande, Icatu, Morros, Paço do Lumiar, Presidente Juscelino, Raposa, Rosário, Santa Rita, São José de Ribamar e São Luís. O crédito também foi liberado para os municípios classificados como aqueles de menos IDH, somando um investimento do Governo Estadual no valor de mais de R$ 8 milhões para a compra de materiais escolares para estudantes maranhenses de 4 a 17 anos, matriculados em escolas públicas do estado.

Desbloqueio – Segundo a secretária adjunta de Renda e Cidadania (Sarc) da Sedes, Ana Gabriela Borges, o desbloqueio dos cartões pode ser realizado pelo aplicativo do Bolsa Escola, disponível no Play Store e App Store. “Por ele, todos os beneficiários têm acesso às principais informações e serviços do Programa como, por exemplo, valor creditado, lista de comércios credenciados para a venda dos materiais escolares e, ainda, poderão efetuar o desbloqueio do cartão, apenas fornecendo o número do CPF, a data de nascimento e o próprio número do cartão”, acrescentou.

Ana explicou, ainda, que por medida de segurança todos os cartões do Bolsa Escola foram bloqueados, inclusive dos beneficiários que já utilizaram o cartão para efetuar compras nos anos anteriores. “Esta decisão foi tomada por uma questão de segurança para que os cartões não sejam usados de forma indevida e pela significativa quantidade de extravios”, explicou a secretária adjunta.

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