segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Flávio Dino afirma que cabe ao Estado corrigir a desigualdades social


O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), usou as redes sociais nesta segunda-feira (21) para atacar a ganância dos super ricos e a inércia dos estados em meio ao aumento da desigualdade no mundo.
Flávio Dino no lançamento do programa de incentivo à agricultura familiar 
“Um espectro ronda o mundo: a desigualdade social. Fracassou o modelo hiperconcentrador de riqueza nas mãos de menos de 1% da sociedade. Cabe ao Estado corrigir esse modelo movido pela ânsia por lucros gigantescos, como se vê no sistema financeiro”, argumentou o governador.

O governador tem dito que a maior corrupção no país é a desigualdade social, a “concentração de renda, poder e conhecimento nas mãos de poucas pessoas.”

Dados do módulo Rendimento de Todas as Fontes, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada na quarta-feira (16) pelo IBGE, dão conta de que no Brasil o rendimento médio mensal de trabalho da população 1% mais rica foi quase 34 vezes maior que da metade mais pobre da população no ano passado.

Segundo a pesquisa, a parcela de maior renda arrecadou R$ 27.744 por mês, em média, enquanto os 50% menos favorecidos ganharam R$ 820.

Desde o golpe de 2016 contra a presidenta Dilma Rousseff, a desigualdade avança. Na comparação com 2017, houve um aumento de 8,4% na renda das pessoas mais ricas – e, para piorar, uma queda nos ganhos das classes que formam os 30% mais pobres.

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