sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

Márcio Jerry ministra palestra para alunos da Engenharia Aeroespacial



Convite partiu dos professores Alex Barradas, coordenador do Programa de Pós-Graduação, e Ronaldo Carmona, professor da disciplina Geopolítica Estratégica

O deputado federal Márcio Jerry (PCdoB) ministrou palestra, nesta segunda-feira (16), para os alunos do curso de mestrado em Engenharia Aeroespacial sobre o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas entre Brasil e Estados Unidos. O convite partiu dos professores Alex Barradas, coordenador do Programa de Pós-Graduação, e Ronaldo Carmona, professor da disciplina Geopolítica Estratégica.

Os estudantes, que nos últimos dias ficaram conhecidos por desenvolverem um nanosatélite que monitora desmatamento e queimadas, tiraram dúvidas sobre a tramitação na Câmara dos Deputados do Acordo selado entre o Brasil e Estados Unidos para uso comercial do Centro de Lançamentos de Alcântara.

“Agradeço os professores Carmona e Barradas pelo convite e pela oportunidade de expor minha opinião sobre o Acordo e as perspectivas para o Maranhão. Pra mim é sempre muito especial estar na UFMA, recordar o movimento estudantil dos anos 1980”, disse o deputado.

O Acordo de Salvaguardas Tecnológicas foi aprovado pela Câmara e pelo Senado e publicado no último dia 20 de novembro no Diário Oficial da União. O PCdoB fez ressalvas, o chamado voto em separado, mas votou favorável por entender que se trata de um instrumento que simplesmente viabiliza a exploração comercial da área e que não há nele indícios de que as comunidades quilombolas serão diretamente impactadas.

No texto aprovado, esclareceu Márcio Jerry após pergunta de um aluno, não consta nada sobre o remanejamento de famílias, tampouco dados sobre a ampliação do perímetro do Centro Espacial. O deputado também reafirmou a fedesa com as comunidades tradicionais. “Na hora que alguém colocar em pauta qualquer tipo de remanejamento, podem ter certeza que eu, como deputado federal, nosso partido e o governador Flávio Dino, seremos os primeiros na linha de frente em defesa das comunidades quilombolas”.

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