quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Fábrica São Luís, sua história e seus símbolos


São Luís tem uma história carregada de símbolos, elementos essenciais no processo de comunicação entre seus cidadãos, e destes com o mundo. Além de sua singular arquitetura do Centro Histórico da qual tanto nos orgulhamos, é necessário saber o que se vai fazer para harmonizar os espaços culturais e mercadológicos da Praia Grande, com o Mercado Central, com o Sítio Santa Eulália, com a Fábrica São Luís, com o Parque do Diamante e outros espaços públicos que ajudarão a determinar o direito à cidade pelos seus habitantes.
Esta postagem é sobre a Fábrica São Luís, bairro da Madre Deus, anunciada que está sua reforma pelo IPHAN, para funcionar a Câmara de São Luís, também com auditório para eventos culturais, hall para exposições etc.  
Pois bem: a cidade aos poucos vai perdendo sua memória. As ruínas do prédio do que foi a famosa Fábrica São Luís foi adquirida pelo Município de São Luís em transação comercial com os herdeiros, em que este utilizou-se do direito de precedência em relação ao Estado, que, na época, idos de 2001, também queria comprá-lo, não se sabe para fazer o quê.
A Prefeitura mandou desenvolver um projeto arquitetônico para implantar ali a CIDADE DA CULTURA, espaço cultural múltiplo:  Centro de Convenções, Teatro, Museu do Negro, Museu do Índio, Memorial do Bumba meu Boi e salas diversas para ocupação pelos produtores culturais, artistas, artesãos, etc. Tudo pago, inclusive o projeto executivo, com dinheiro do contribuinte.
Quando vejo agora o IPHAN e a Câmara Municipal, sob os olhos passivos dos gestores municipais, acolherem esta nova ideia sem darem a mínima importância para o projeto aqui referenciado, como se este não existisse, fico a pensar a que se deve esse desvio de comportamento. Quem me ajuda?
Aziz Santos
Economista e Psicólogo

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