terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Maranhão lidera crescimento de emprego formal no Nordeste



O Maranhão teve maior o crescimento percentual do emprego com carteira assinada em 2019 em todo o Nordeste, de acordo com o Ministério do Trabalho. O governador Flávio Dino comemorou o desempenho da economia do estado.

Cresce no Maranhão a geração de empregos formais 

Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a alta do Maranhão na geração de empregos com carteira assinada foi de 2,3%, acima da média nacional (1,68%) e quase o dobro da nordestina (1,21%). Em termos absolutos, o número só não é maior que o da Bahia (alta de 1,82%) – que tem uma população maior – no Nordeste. Se for levado em conta todo o Brasil, o Maranhão teve o oitavo maior crescimento das vagas com carteira assinada. 

Esse foi o terceiro ano seguido que o Maranhão teve saldo positivo no Caged. Desde 2017, a curva vem subindo. Naquele ano, tinham sido 1.221 postos. Em 2018, subiu para 9.649. E agora, quase 11 mil. “Em termos proporcionais, tivemos um dos melhores desempenhos do país. Agradeço aos empresários e aos trabalhadores”, disse o governador Flávio Dino. Além de ressaltar a liderança do Maranhão na geração de empregos com carteira assinada no Nordeste, o governador destacou que São Luis, capital do estado, integra a lista das dez cidades que tiveram maior saldo de empregos no Brasil em 2019. 

PIB e emprego 

A criação de novos empregos tem sido acompanhada do crescimento econômico do Maranhão. O PIB do Estado teve em 2017 crescimento quatro vezes maior que a média nacional, de acordo com estudo do IBGE. Esse é o período mais recente de medição dos PIBs estaduais. O resultado de 2018 ainda não foi calculado. 

O PIB representa a soma das riquezas de um país, Estado ou município. Ou seja, mede como vai a economia desses locais. 

O Maranhão teve alta de 5,3% em 2017. Foi o quádruplo do verificado em nível nacional. O Brasil alcançou um crescimento de 1,3% no mesmo ano. 

O salto da economia maranhense foi o quarto maior do país, somente atrás de Mato Grosso (12,1%), Piauí (7,7%) e Rondônia (5,4%). Outras 23 unidades da Federação tiveram desempenho abaixo do verificado no Maranhão. 

Além disso, o PIB do Maranhão foi o segundo mais alto do Nordeste. De acordo com o IBGE, três Estados tiveram queda do PIB em 2017: Paraíba, Sergipe e Rio de Janeiro. 

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