quinta-feira, 16 de abril de 2020

Bolsonaro e Coronavírus: os responsáveis por todos os males



O povo brasileiro está assistindo atônito à briga entre o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da saúde Luís Henrique Mandeta. E quem está no centro dessa guerra é a rede Globo e a OMS. Todos nós sabemos que a Globo é quem detém o monopólio das comunicações no Brasil. Foi ela quem estabeleceu o clima de ódio no país e quem fez uma campanha sistemática para criminalizar o PT e levar o presidente Lula ao cárcere. O que é lamentável em um momento como esse de pandemia, em que a maioria das pessoas estão adoecendo e morrendo por causa dessa briga e pela insanidade da posição politica do governo Bolsonaro, que insiste em desrespeitar as normas e as resoluções da OMS e dos especialistas em saúde. Não é admissível que o governo Bolsonaro preste esse desserviço à populacão, demitindo o ministro da saúde. Outra questão que está no centro do debate é o uso ou não da cloroquina. Quem deve decidir sobre essa questão sãos os médicos e os especialistas. Cada paciente tem seu histórico de saúde. O que não pode acontecer é Bolsonaro se pautar por Olavo de Carvalho, um velho carcomido, que se autointitula filósofo, sem nunca ter passado por uma academia.
Apesar de seu histórico, a rede Globo está prestando um bom serviço à população, divulgando e seguindo as resoluções da OMS e dos especialistas de saúde. A Globo peca pela fata de ética por conta de interesses voltados para o lucro, mas, sem ela, não teríamos acesso a tantos fatos. O que está acontecendo no Brasil é uma crise da democracia liberal, uma crise de legitimidade, na qual ninguém acredita na representação politica. No Brasil, em momentos de crise, quando a maioria da população exige direitos legítimos, as grandes empresas e corporações passam a atuar em múltiplas trincheiras, preparando-se para uma espécie de guerra permanente contra qualquer conquista popular, mostrando como a guerra de classes continua a ser travada diuturnamente, em pleno Estado de direito e sob um regime formalmente democrático. Não vou partir da premissa teleológica para atingir um final feliz, mas citando o poeta Lulu Santos, " eu vejo a vida melhor no futuro e vejo isso por cima do muro de hipocrisia, que insiste em nos rodear. Eu vejo a vida mais clara e farta, repleta de toda a satisfação do que se tem direito, do firmamento ao chão". Em "Tempos Modernos" Lulu Santos expõe expectativas que cercam o imaginário social com promessa de felicidade, beleza e futuro brilhante e uma certa transparência que fomentaram uma ideia de ruptura com valores passados, muita vezes, considerados hipócritas. Isso se reflete na incitação do sujeito para que veja e viva o amor intensamente, exibindo entusiasmo proposto pelo projeto de modernidade.

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