sexta-feira, 24 de julho de 2020

Eduardo Braide faz aliança ‘desconfortável’ com dois partidos sarneisistas



PSD, de Edilázio – genro de Nelma Sarney; e PSC, de Aluísio Mendes – que foi guarda-costas do presidente José Sarney vão fortalecer palanque do pré-candidato do Podemos

O direito de ocupar, por quatro, o Palácio de La Ravardière, sede da prefeitura de São Luís, poderá ser disputado por doze candidatos na eleição municipal deste ano. A corrida eleitoral, entretanto, dá sinais de que será marcada também pela divisão do grupo de apoio e de afilhados políticos do ex-presidente e senador da República José Sarney (PMDB).

Sem uma orientação da preferência de Sarney na disputa à prefeitura, seus simpatizantes lançaram ou apoiam pré-candidatos concorrentes ao executivo municipal. E essa disputa fica mais evidentes quando se analisa a manifestação de apoio dos partidos aos postulantes.

Dos nomes que já se lançaram na pré-campanha, rumo à batalha majoritária, dois deles chamam a atenção: Adriano Sarney (PV) e Eduardo Braide (Podemos). O primeiro estaria sendo usado pelo segundo para ‘enganar’ o eleitorado sobre o apoio dos aliados do ex-presidente à sua pré-candidatura que lidera, momentaneamente, as pesquisas na capital.

O problema, entretanto, é que a ‘mentira tem perna curta’ e verdade logo apareceu. Por mais que tente negar, Braide fez, sim, uma aliança ‘desconfortável’ com dois partidos sarneisistas. O primeiro é o PSD, do deputado federal Edilázio Júnior, que por sua vez, é genro da desembargadora Nelma Sarney.

Já o segundo partido é o PSC, do também deputado federal Aluísio Mendes, que foi guarda-costas de José Sarney quando ele era presidente do Senado e secretário de Estado de Segurança Pública no Maranhão durante a gestão de Roseana Sarney.

Por tanto, por mais que tente negar, Eduardo Braide contará com o grupo Sarney em palanque nas eleições deste ano. O registro é importante por um detalhe: “quem ganhou o bônus… tem que assumir o ônus”!

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