sexta-feira, 30 de abril de 2021

UFMA obtém nota 4 no Índice Geral de Cursos, melhora seus números e mantém escalada na busca pela nota de excelência


Universidade Federal do Maranhão novamente obteve um resultado expressivo na avaliação das instituições de ensino superior brasileiras realizada pelo Ministério da Educação (MEC), referente ao ano de 2019: a instituição mais uma vez conquistou a nota quatro no Índice Geral de Cursos (IGC), em uma escala de 1 a 5, equivalente a um conceito “muito bom”. Mais do que isso, a UFMA continua aumentando sua nota contínua dentro da faixa de conceito 4, na busca para alcançar a nota máxima.

“Nos últimos seis anos, a UFMA aumentou em quase 20% seu IGC, saindo de um conceito 3, para o conceito 4, mesmo tendo aumentado o número de cursos avaliados em cada triênio, de 44, em 2015, para 58, em 2019. Esse IGC cresceu em todos os anos. A expectativa nossa é que muito em breve a UFMA consiga a nota 5. Claro que o IGC é um indicador de qualidade que se modifica pouco de um ano para o outro, pois é resultado das notas apuradas no triênio, mas, como as notas dos nossos cursos têm melhorado a cada ano, esse é um objetivo cada vez mais próximo", declarou o procurador Educacional Institucional da UFMA, Romildo Sampaio.

O IGC é um indicador de qualidade das instituições de ensino superior que tem como base uma média ponderada das notas dos cursos de graduação e pós-graduação de cada instituição. Assim, sintetiza a qualidade de todos os cursos de graduação, mestrado e doutorado da mesma instituição de ensino e leva em consideração a média do Conceito Preliminar de Cursos (CPC) dos últimos três anos; a média das avaliações dos programas de pós-graduação stricto sensu (quando houver) realizada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes); e a distribuição dos estudantes na graduação e na pós-graduação.

A ponderação positiva do procurador Educacional Institucional diz respeito também a resultados muito bons no último triênio avaliado no CPC e na última edição do Enade realizada, em 2019. Naquele ano, no CPC a UFMA contabilizou 19 dos 37 cursos com excelência no Maranhão, que se soma a resultados de destaque de 2017, com 29 cursos com notas positivas, e de 2018, com nove cursos com notas bem avaliadas. Mesmo com sucessivos cortes orçamentários na educação superior nos últimos anos, a Universidade Federal do Maranhão continuou com trabalho forte na busca por melhorar seus indicadores.

Creio que isso reflete o comprometimento da instituição e de todos os diferentes atores envolvidos neste processo de melhoria contínua da qualidade dos cursos ofertados. Os conceitos obtidos refletem a importância que a gestão superior, que os coordenadores de curso e que o corpo docente têm dado aos diferentes processos de avaliação interna e externa envolvendo os cursos de graduação e a instituição, o que também inclui, a busca por alternativas para minimizar os impactos decorrentes das restrições orçamentárias e sanitárias, que as diferentes instituições de ensino superior têm vivido", analisou Romildo Sampaio.

A pró-reitora de Ensino, Isabel Ibarra, relatou que desde que foi instituído o Sistema Nacional de Avaliação de Educação Superior (Sinaes) no ano de 2004, as universidades públicas buscam esclarecer a comunidade acadêmica como funciona e qual é a finalidade dessa avaliação da educação superior. “Este é um trabalho conjunto realizado entre a Pró-Reitoria de Ensino, a Procuradoria Educacional Institucional e coordenadores de curso de graduação com o objetivo de lançar campanhas para a cada ciclo de avaliação para envolver docentes e discentes e apoiar as avaliações in loco dos cursos de graduação, assim como também na realização do Enade”, explanou.

Saiba mais

Segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Texeira (Inep), das 106 instituições de educação superior públicas federais com o IGC 2019, 71% atingiram os conceitos 4 e 5 do indicador. Ao todo, os resultados foram calculados para 2.070 instituições públicas e privadas, considerando os 24.145 cursos avaliados entre 2017 e 2019. Das 197 universidades analisadas, 99% (195) alcançaram desempenho nas faixas de 3 a 5.

Com informações da página do Inep

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