sábado, 7 de agosto de 2021

SEMANA DA SAÚDE & AS LIÇÕES DA PANDEMIA


O Dir. geral do HSLZ Plínio Tuzzolo; Dir. Adm. Édem Nicolau; Dr. Francisco Veras; Dir. Clínica Dra. Sílvia Mochel; Nalva Rodrigues (CADH); Dir. de Enfermagem Beatriz Rosa; times do HSLZ e Laboratório Lacmar.
PROFISSIONAIS DA LINHA DE FRENTE DO HOSPITAL DO SERVIDOR (HSLZ) FALAM SOBRE DESAFIOS

Nessa semana em que se comemorou o Dia Nacional da Saúde (05.08) vale entender o significado dessa data, criada em 1967 no dia do nascimento do sanitarista Oswaldo Cruz. Ele teve papel destacado no combate e erradicação das epidemias da peste, febre amarela e varíola no Brasil, no começo do século XX; e criou a Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz cujo papel tem sido relevante na atual pandemia, com a fabricação de vacinas para combater a Covid19 no país.

O objetivo maior dessa é a conscientização da população sobre o valor da saúde e dos cuidados para com ela. Para os profissionais da linha de frente da área da saúde, que viram suas rotinas mudarem abruptamente com a pandemia, a missão de salvar vidas e restabelecer a saúde ganhou um novo significado desde então.

No Hospital São Luíz, mais conhecido como HSLZ ou Hospital do Servidor; unidade privada localizada na Cidade Operária e pertencente ao Grupo Mercúrio para o atendimento exclusivo de servidores estaduais contribuintes do FUNBEN, o Dia da Saúde é diariamente, e a cada vida resgatada tem gosto especial, de superação, união e de vitória.

Segundo o Diretor Geral do HSLZ Plínio Valério Tuzzolo, foram mais de 2.800 vidas salvas desde o início da pandemia pelas equipes do Grupo Mercúrio, que além do Hospital, contam ainda com unidades ambulatoriais e clínicas e com o Laboratório Lacmar.

“Enfrentamos o momento mais desafiador de nossas carreiras, mas conseguimos manter a garra e o equilíbrio emocional entre todos os nossos 1.500 colaboradores diretos e indiretos; e o mais importante, sem perdermos nenhum deles para a Covid19. Tivemos que superar o medo do desconhecido, os desafios logísticos e de suprimentos, ser criativos e inovadores, responder com velocidade às demandas e sempre trabalhando sob uma enorme pressão. Mas o saldo não poderia ser melhor, sinto que todo nosso time sairá fortalecido dessa pandemia, como grandes vencedores”, disse Tuzzolo.

A Dir. médica do Grupo Mercúrio Dra. Sílvia Mochel lembra do quanto tem sido desafiador enfrentar uma doença tão nova:

“A vida profissional nos exigiu a adaptação a novas e diferentes rotinas, além de nos obrigar a lutar contra o desconhecido. Medo, dúvidas e sofrimentos fizeram parte dessa jornada, mas a cada vida salva e a cada paciente com a saúde restabelecida temos a certeza de quem tem valido a pena estar nessa linha de frente, com nossas equipes trabalhando com muita determinação e profissionalismo”, pondera a médica.

O médico Francisco Veras, clínico geral do HSLZ relata que a maior lição desse momento é a valorização do coletivo:

“Sem fé e sem Deus é impossível vencer os desafios impostos por essa pandemia. Nossa maior lição é o valor da união coletiva das diversas equipes multidisciplinares compostas por médicos, enfermeiros, técnicos, psicólogos, nutrição, pessoal da limpeza, enfim todos os profissionais do HSLZ são únicos e fundamentais”, reflete o médico.

O Dir. Administrativo do HSLZ Édem Lúcio Nicolau concorda que o espírito de união faz a diferença:

“Nosso maior desafio tem sido trabalhar contra o desconhecido. Mas isso também fez fortalecer o espírito de união e de coletividade entre nossos times. A grande lição que fica é que sem a coletividade não conseguimos trabalhar com sucesso. E no âmbito pessoal, o medo de perder entes queridos fez a sociedade rever suas prioridades nas relações familiares”, defende Édem.

A Dir. de Enfermagem do HSLZ, enfermeira Beatriz Rosa, compara essa pandemia a uma grande guerra:

“Nossa capacidade de atendimento foi abalada pela grande demanda de pacientes da Covid19. Foi necessária a intervenção de gestores para a ampliação em tempo recorde do nosso espaço físico, e também uma grande remodelação de toda a estrutura do HSLZ, para que esses pacientes de Covid19 não ficassem sem atendimento, e para que fossem atendidos em áreas restritas, para não contaminar outros pacientes. O desconhecimento do vírus foi outro problema, precisamos nos armar de todas as defesas possíveis. As equipes tiveram que reaprender muitas coisas e sair da zona de conforto; desde o uso correto de EPI´s até a melhor forma de lidarmos com doenças infecto contagiosas. O mais importante disso tudo foi a empatia com familiares e paciente, que nos induziram a inovar e a desenvolver ainda mais as nossas práticas de humanização a exemplo da criação do projeto Gestos que Curam. Considero tudo isso um crescimento profissional, e também, pessoal, muito grande. Em suma, tem sido um grande exercício profissional que nos preparou e especializou de forma ímpar”, avalia Beatriz Rosa.

A pandemia, ainda em curso, já deixou como legado a importância de valorizar ainda mais, todos os profissionais multidisciplinares que integram o sistema de saúde.

“Sairemos todos mais fortalecidos. Ao fim dessa pandemia, seremos melhores pois aprendemos a trabalhar mais em equipe, e de forma mais solidária. Esse enriquecimento pessoal e profissional será o legado positivo dessa pandemia”, declara Plínio Tuzzolo.


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