quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

“SERÁ UM MOMENTO DE ARTE, CULTURA, PAZ E HARMONIA”, DIZ JOSIAS SOBRINHO SOBRE FESTIVAL DE MÚSICA DA TIMBIRA


O cantor e compositor Josias Sobrinho coordena o evento

Marcando oito décadas de atividades da Timbira, a mais antiga emissora de rádio do Maranhão, será realizada a festa de encerramento do Festival de Música Timbira 80 anos – Prêmio Cristóvão Alô Brasil. O evento será dia 18, na Concha Acústica Reinaldo Faray, Lagoa da Jansen.

O festival, que recebeu cerca de 200 inscrições dos mais variados gêneros musicais, tem como objetivo estimular a produção e difusão da música produzida pelos artistas maranhenses. Foram escolhidas doze composições para a grande final, destas, seis dividirão prêmios de 30 mil em dinheiro. O encerramento contará com apresentação das doze finalistas, shows de Gildomar Marinho, Flávia Bittencourt e Fauzi Beydoun.

O Festival de Música Timbira 80 anos – Prêmio Cristóvão Alô Brasil é realizado pelo Governo do Maranhão, por meio da Rádio Timbira e Secretaria de Estado da Cultura, e da Associação Cultural da Música do Maranhão, e apoio do Grupo Mateus, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura. Em entrevista, o coordenador do evento, músico e compositor Josias Sobrinho falou sobre a condução do festival e seu significado para a música popular maranhense. Sobre a festa, ele frisou que “será um momento de arte, cultura, paz e harmonia”.

1– Como nasceu a ideia do festival de música?

O festival nasceu por ocasião do aniversário de 80 anos de nossa primeira emissora de rádio, a Timbira. E na tentativa de comemorarmos esse marco, destacando um traço muito importante de nossa construção cultural, nossa música, uma vez que a Timbira sempre esteve ao lado das questões que interessam à sociedade maranhense.

2– Sua avaliação sobre a receptividade da classe artística ao evento

O festival teve uma boa acolhida pela comunidade artística pois, apesar do prazo de inscrição não ter sido longo, tivemos quase duzentas inscrições. Creio que, devido ao fato de que existe uma produção de novas músicas, novos compositores e intérpretes, assim como pelo momento que atravessamos, em que as pessoas sentem uma grande necessidade de se comunicarem coletivamente, houve essa grande adesão ao evento.

3– Qual o legado o evento deixa para a música maranhense

Serão muitos sem dúvida. Em primeiro lugar, teremos 12 canções novas, incorporadas ao cancioneiro popular, avaliadas por um grupo de pessoas diretamente envolvidas com a produção, a divulgação e afirmação da força da linguagem musical, como expressão do tecido social. Paralelamente, pela presença nesse elenco de nomes novos e consagrados da cena musical, pela grande capilaridade dentro da cadeia produtiva da música, pela possibilidade de trabalho e renda que abre para um grande leque de profissionais e trabalhadores da Cultura. É uma janela para os artistas da música maranhense. O festival tem ainda uma importante dimensão de cidadania, pela responsabilidade social que ele incorpora em sua ação, arrecadando alimentos para pessoas em risco social, um viés importante do festival.

4– Como estão os preparativos para a cerimônia de encerramento

Estamos a caminho da reta final, tomando todas providências para que se tenha ali um momento de arte, cultura, paz e harmonia.

5– O que o público pode esperar dessa festa de encerramento

O público vai prestigiar um grande espetáculo da música maranhense. Serão quatro grandes momentos, começando com o show de abertura do cantor e compositor Gildomar Marinho, seguido da apresentação das 12 concorrentes e da apuração dos votos da cada canção apresentada. O show de Flávia Bittencourt também é um momento bastante destacado da programação final, além da divulgação dos resultados e premiação das três primeiras colocadas. Serão premiadas a melhor letra, o melhor interprete e a melhor música, com escolha pelo voto popular. E, encerrando a grande noite, o show de Fauzy Beydoun. Será um momento de arte, cultura, paz e harmonia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário